BEN-HUR

Por: Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Judah Ben-Hur (Jack Huston) é um príncipe falsamente acusado de traição por seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell), um oficial do exército romano. Destituído de seu título, afastado de sua família e da mulher amada, Judah é forçado à escravidão. Depois de muitos anos no mar, Judah retorna à sua pátria em busca de vingança, mas encontra a redenção.”

Ben-Hur é baseado no livro homônimo, best-seller do século XIX ,de Lew Wallace. Foi o primeiro livro de ficção abençoado por um Papa, Leão VIII

Eu assisti a versão de 1959, ganhadora de 11 estatuetas do Oscar, quantidade de estatuetas jamais superada, e lembrava bem de muitas cenas importantes da história. Principalmente a corrida das bigas, que me marcou muito.

Então fui preparada para me extasiar com as cenas, afinal passados 45 anos, com toda a tecnologia existente, imaginei que ficaria boquiaberta. Mas não aconteceu. Isso não desmerece o filme, ao qual assisti em cópia em 3D na estreia no Cineflix do Shopping Pelotas.

Judah e Messala foram criados como irmãos e sempre se deram bem, embora quando cresça, Messala, que não é da nobreza, não se sinta à vontade nessa situação. Então ele abandona tudo, inclusive a irmã adotiva Tirzah (Sofia Black D’Elia), com quem mantém um relacionamento amoroso.

Ele se junta aos romanos, participa de várias guerras e se torna um comandante do exército de César. Enquanto isso o príncipe Ben-Hur casa e continua em sua vida de fartura e conforto, convivendo no palácio com sua mãe Míriam (Ayelet Zurer).

Ben-Hur nasceu no sétimo ano do reinado de César Augusto, o que mais ou menos coincide com o nascimento de Jesus Cristo. Na história ele encontra algumas vezes com Jesus, protagonizado neste filme pelo nosso Rodrigo Santoro.

Quando Messala volta à Jerusalém com os soldados romanos liderados por Pôncio Pilatos, todos são bem recebidos por Ben-Hur, mas um incidente faz com que sua mãe e irmã sejam presas e ele condenado à escravidão.

Cinco anos se passam e Ben-Hur consegue fugir e é recebido pelo mentor africano Ildarin (Morgan Freeman), que o ajuda a voltar e se vingar de Messala.

Bem, é claro que a famosa cena da corrida das bigas é o ponto alto do filme, e o diretor Timur Bekmambetov fez de tudo para superar a antiga versão. Em minha opinião, se igualou, não foi além.

O filme é bem feito, tem um bom elenco – o ator principal Jack Huston é neto do diretor John Huston-, os efeitos são eficientes e vale o ingresso.

Nota: 9.

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