Ataque terrorista deixa 235 mortos e mais de 100 feridos no Egito
Mesquita no Egito. Imagem: shadyshaker/Pixabay
Por Roberta Muniz
Muitos ataques terroristas já ocorreram neste ano e na sexta-feira (24), mais um ataque foi realizado. Ao menos 235 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, segundo a imprensa do Cairo, Egito. O ataque ocorreu no nordeste do país, em uma mesquita sufista (corrente mística e contemplativa do Islão) em Bir al Abed, oeste da cidade de El Arish no norte do Sinai.
Artefatos explosivos caseiros foram colocados ao redor da mesquita, que estava lotada de fiéis no momento da explosão. O atentado foi iniciado pela explosão de uma bomba e do lado de fora, cerca de 40 atiradores em jipes, abriram fogo nas diferentes direções as quais as pessoas buscavam fugir. É tratada como a ação terrorista mais sangrenta já registrada no país.
Em julho de 2013, o exército derrubou o presidente Mohamed Morsi, que estava ligado á Irmandade Muçulmana, organização islâmica radical e declarada grupo terrorista, ocasionando que o Sinai seja o principal foco do terrorismo.
Após o ataque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou para defender o veto migratório que atualmente atinge seis países de maioria muçulmana e suspende a entrada de refugiados no país. A Justiça considera a suspensão inconstitucional e por esse motivo, a suspensão se encontra parada.
Em seu perfil no Twitter, ao dar as condolências ao país que sofreu com o atentado, Trump declarou: “Atentado terrorista horrível e covarde contra adoradores inocentes e indefesos no Egito. O mundo não pode tolerar o terrorismo, devemos vencê-los militarmente e desacreditar a ideologia extremista que constitui a base de sua existência!”.
Imagem: Reprodução/Twitter
“Estarei chamando o presidente do Egito em breve para discutir o trágico ataque terrorista, com tanta perda de vida. Temos que ficar MAIS FORTES E ESPERTOS do que nunca, e ficaremos. Precisamos do MURO, precisamos do VETO. Deus abençoe o povo do Egito”, concluiu o presidente dos Estados Unidos na sua rede social, aproveitando a situação para defender o veto migratório e passar a sua mensagem política.
