Argentina vagarosamente na final
Por Juliana Santos
Com jogo empatado no placar e nos tempos normais, Argentina ganha nos pênaltis contra a Seleção da Holanda
Se Holanda vestisse azul e branco e Argentina laranja, quase não perceberíamos diferença. Nos dois primeiros tempos do jogo que decidiu lugar na final da Copa do Mundo, os times jogaram de forma semelhante, não realizando os 90 minutos normais com emoção. “Concentração” foi a palavra chave da partida.
O zero a zero levou à prorrogação, onde o time argentino reagiu melhor. Quando achava-se que os hermanos conseguiriam marcar gol por acelerarem o jogo e chegarem com mais facilidade ao gol holandês, continuava nulo o placar. Holanda reagiu, mas não de forma satisfatória. As seleções sobreviveram a cada segundo, uma tentando matar a outra. Lionel Messi, astro atacante da Argentina, foi tão bem marcado que ficou impossibilitado de fazer qualquer diferença.
O zero a zero permaneceu ao final da prorrogação, necessitando do auxilio dos pênaltis. O técnico da laranja mecânica, Louis van Gaal, optou por não colocar seu “goleiro de estimação”, especializado em pênaltis, pois já havia realizado todas substituições possíveis. O goleiro titular teria que dar conta do trabalho. Não deu.
Quem brilhou foi Sergio Romero, o guarda redes da argentina que realizou duas defesas incríveis. O camisa 10 da Holanda, Wesley Sneijder, bem que tentou colocar a pelota dentro da rede, mas Romero realizou a defesa mais bonita da partida. O Argentino Max Rodrigues ficou responsável pelo gol da vitória. A bola tocou as mãos do goleiro holandês, bateu na trave e entrou.
Argentina comemora vitória. Foto: Reprodução (http://goo.gl/VdqU4i)
Que brasileiro torceu contra a seleção argentina, todos sabemos. Mas, após o cansaço moral de ter perdido por 7×1 para a Alemanha em casa, seríamos capazes de disputar o terceiro lugar com os hermanos? O fiasco maior seria a Seleção brasileira ter chances de perder uma partida contra a Argentina ou as chances da Seleção do craque Messi levar a taça de campeã em terras tupiniquins? De qualquer forma, que venha a mais nova perdedora, Holanda, no sábado (12). Assistiremos vidrados e esperançosos.
