Mobilidade Acadêmica

Relato da acadêmica Ketrin Cristina Gabriel

 Eu realizei a minha mobilidade através do Programa de Qualificação Internacional em Turismo e Hospitalidade (PQI), do Ministério do Turismo em parceria com a CAPES. Nesse programa, todas as despesas – estudos, alimentação, transporte, passagem aérea e seguro viagem – foram cobertas pela bolsa oferecida.

Minha experiência ocorreu entre janeiro e março do ano de 2018, quando vivi em um condomínio de estudantes com outros 10 brasileiros na pequena cidade de Sunderland, nordeste da Inglaterra, e estudei nos cursos de turismo e hospitalidade e de gastronomia do Sunderland College.

As aulas eram com turmas pequenas, em um campus recém-inaugurado no centro da cidade com uma estrutura excelente não só nas salas de aula, mas também nos espaços para as aulas práticas: haviam cozinhas, uma sala com uma estrutura que simulava a parte interna de um avião, um bistrô e uma agência de viagens – estes dois últimos eram abertos ao público. Nós tivemos aulas práticas nesses espaços, além de aulas teóricas sobre hotelaria, legislação, operações de agências de viagens, hospitalidade, turismo doméstico e também de inglês. Os funcionários, professores e responsáveis pelo nosso grupo no College eram muito atenciosos, prestativos e flexíveis. Sempre estavam à disposição para auxiliar com qualquer dúvida/ocorrência e nos davam toda a orientação necessária, mesmo antes da nossa chegada.

Também realizamos muitas visitas nesses três meses, dentro da cidade, para cidades próximas (como York, Newcastle e Durham), e até mesmo para a Escócia, quando fizemos um passeio muito bem organizado para as Highlands (terras altas) em conjunto com os estudantes brasileiros que estavam no Edinburgh College. Além dessas, foi possível fazer viagens por conta própria: eu conheci Londres, Liverpool e Amsterdã, na Holanda.

Sem dúvidas, a mobilidade foi muito positiva e enriquecedora em diversos sentidos: pelas aulas, pelo contato direto com outra língua, outra cultura e outro estilo de vida, pelas pessoas que conheci (o vínculo com os demais brasileiros, por exemplo, segue gerando encontros e visitas dentro do Brasil), e principalmente, por todo o aprendizado e crescimento pessoal que o viver e estudar fora proporciona – já que mesmo com todo o suporte, no final das contas, a única pessoa responsável pela experiência é você mesmo. Por isso, recomendo a todos que tentem realizar uma mobilidade acadêmica, ficando atentos nas oportunidades divulgadas (a página do Facebook da Coordenação de Relações Internacionais da UFPel é ótima para acompanhar as possibilidades).

Por fim, me coloco à disposição para qualquer colega que tenha interesse em saber mais sobre o programa ou sobre a minha experiência!

Highlands, Escócia

London Tower Bridge

Sunderland College

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relato da acadêmica: Francieli Alves Correa

Durante onze semanas, de janeiro a março de 2018, tive a oportunidade de participar do Programa de Qualificação Internacional de Turismo e Hotelaria do Ministério do Turismo, que tem o intuito de promover a excelência dos serviços turísticos no Brasil, por meio da qualificação de estudantes de turismo em universidades internacionais de excelência.

Em 2018, 104 estudantes foram selecionados e distribuídos em 10 instituições do Reino Unido. Entre as instituições selecionadas, está a Exeter College, localizada na cidade de Exeter, onde morei com outros 10 alunos de diferentes partes do Brasil. Exeter está localizada na região sudoeste da Inglaterra, tem uma população de cerca de 117,6 milhões de habitantes e é a capital do condado de Devon.

Durante nossos estudos no Exeter College, fizemos diferentes disciplinas, como: Comportamento Organizacional, Inglês para Negócios, Culinária, Recrutamento, Cultura Britânica, Globalização e Comércio Internacional. Também participamos de diversas visitas técnicas proporcionadas pelo college, como por exemplo ao Eden Project, ao Hotel Mercure, a cidade de Londres, ao estádio de rugby e eventos Sandy Park e a cia. aérea FlyBe, o que nos proporcionou ter uma outra visão sobre o planejamento e gestão do turismo e contrastar essa visão com o que aprendemos no Brasil.

Esta oportunidade me trouxe um enorme crescimento pessoal, acadêmico e profissional, além de proporcionar que eu aperfeiçoasse meus conhecimentos da língua inglesa e tivesse uma experiência cultural inesquecível. Com certeza, recomendo a todos uma experiência de intercâmbio como essa e me coloco à disposição para ajudar caso alguém deseje aplicar para o programa.

Visita à companhia aérea FlyBe

Exeter College

Colegas de intercâmbio na Exeter College

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relato do acadêmico: Igor Moraes Rodrigues

No  início do primeiro semestre de 2017 abriram as inscrições para mobilidade acadêmica do  Programa Santander de Bolsas Ibero-Americanas, o qual foi divulgado pela CRInter, da UFPEL. Resolvi ler o edital e tentar me inscrever para concorrer à bolsa, porém sem muitas expectativas de realmente ser contemplado.  Em maio de 2017, saíram os resultados e, para minha surpresa, havia ficado em 5º lugar, sendo assim, contemplado com uma bolsa de estudos no valor de £3.000,00 (três mil euros) para viver um semestre na cidade de Évora no Alentejo de Portugal.

A experiência começou logo em seguida do resultado, pois a partir dai começou a saga pré-viagem: fazer passaporte, providenciar informações sobre o visto, realizar inscrição no site da Universidade de Évora, preencher formulários no site do Banco Santander, comprar passagem, realizar roteiros para viagens dentro da Europa, estudar a história da cidade a qual eu estava indo viver (temporariamente).

Chegando em Évora, tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, já nos primeiros dias, hospedado no hostel. Uns 4 dias depois começaram as atividades da ESN Évora (ESN é uma organização europeia que é exclusivamente para alunos estrangeiros). Foi um mês inteiro cheio de atividades para que os estrangeiros (ou Erasmus, como somos chamados lá) se conhecessem melhor. Tivemos atividades como: encontros no BarUE (Bar da Universidade de Évora); Speed Meeting (uma atividade onde você conversa com todas as pessoas da sala por 3 minutos); Aulas de Ioga; Passeio com cachorros; Tour pela cidade; Recolhimento de laranjas das ruas (Évora possui muitas laranjeiras em plena rua);  Degustação de vinhos; semana de jogos portugueses; Visitação ao Centro de Idosos ; jantares; entre outros.

Relativamente ao ensino, pude estudar na mais conceituada Universidade de Portugal no que se refere a Turismo. Cursei 3 disciplinas que foram: Comunicação e Turismo; Prática de Operadores Turísticos; Planejamento de Empreendimentos Turísticos.

Sem contar que, pude viajar por várias cidades e países tanto europeus quanto africanos. Também pude colocar em prática outras línguas, como o inglês e o espanhol.  Tive a oportunidade de morar com pessoas de outros países, fazer amizades que jamais pensaria em fazer, conhecer lugares até então muito distantes de minha realidade. Isso é o bacana de um intercâmbio, a troca de culturas, de vivências, experiências e conhecimentos. Durante o intercâmbio foram muitos jantares italianos, “esquentas” espanhóis, “afters” brasileiros, muitas festas e comemorações.

Foi uma experiência sensacional, gratificante e de autoconhecimento. Recomendo a todos que tiverem a oportunidade de realizar um intercâmbio que façam!

Estudantes Erasmus

Estação de Esqui Serra da Estrela

Visita ao Templo Romano de Évora

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relato da acadêmica: Isabella Quadros

De vulcões, dunas, lagos, montanhas – algumas nevadas, penhascos, rios, gêiseres, praias, vinhedos, formações rochosas impressionantes até um céu incrivelmente estrelado como nunca tinha visto igual e um povo muito querido, este é um pequeno resumo do que me encantou neste pequeno país chamado Chile.

No finalzinho de 2014, incentivada por alguns colegas do curso, resolvi me inscrever para realizar um intercâmbio de voluntariado, por meio da organização internacional AIESEC durante as férias de verão. Escolhi o país e o projeto “tu mundo, mi mundo” que foi realizado através de uma parceria da AIESEC Chile com a ONG “un techo para Chile” – que se dedica a construir casas e dar suporte para pessoas sem teto-  na cidade de Temuco, no sul do Chile. Esta região, possui forte influência do povo indígena Mapuche, que ainda lutam por suas terras e sofrem com a pobreza nesta parte do Chile. O objetivo do projeto foi realizar oficinas e workshops com crianças e adultos dos chamados “campamentos” na periferia e zona rural da cidade de Temuco.

Durante as 6 semanas, vivi com uma família chilena que me acolheu voluntariamente muito bem e com quem criei uma grande amizade. Durante os finais de semana, aproveitei para viajar e conhecer as cidadezinhas perto de Temuco e no fim do intercâmbio, fiquei uma semana conhecendo a capital Santiago e seus encantos – voltei encantada e querendo morar lá algum dia.

A experiência toda foi sensacional. Recomendo à todos fazerem este tipo de intercâmbio e saírem da sua zona de conforto em busca de novas experiências que são ensinamentos para toda a nossa vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

Relato da Acadêmica: Gabriela Chaves

No período de 16 de dezembro de 2016 a 30 de Janeiro de 2017, realizei um intercâmbio nos USA por conta própria.

Fui com o objetivo de melhorar meu inglês mas também conhecer o País, por isso fui com o visto de turista. O visto de turista permite até 20 horas semanais de aulas, sem que o visto de estudante seja necessário. Escolhi a escola EC que tem cerca de 9 unidades nos EUA, Incluindo a de Nova York e a de Los Angeles que foram as que estudei. A EC tem os melhores professores de inglês que eu tive na vida, as aulas são muito interativas e os passeios fornecidos pela escola são ótimos para além de treinar o inglês, conhecer lugares novos. A interação entre alunos de todos lugares do mundo é que faz a experiência valer muito a pena.

Passei 23 dias em cada cidade, mas “a Selva de concreto onde os sonhos são feitos” será o meu tópico principal.

Planejei ir para Nova York por mais de 10 anos, mas só me senti realmente preparada após ingressar no curso de turismo. Por quê? Tive a oportunidade de além de ter o olhar de turista, também ter o olhar de uma futura Turismóloga, o que me proporcionou experiências únicas e de entender o local de várias maneiras.

Fiz meu próprio guia, baseado na leitura de outros e principalmente baseado em séries e filmes que foram gravados na cidade. Ou seja, meu principal objetivos nas horas livres era fazer um turismo cinematográfico. De 90 lugares que queria visitar, consegui visitar 84, os outros 6 não existiam mais. Desses 90, mais de 50 tinham sido locações de algum filme/série. Principalmente de Gossip Girl.

A cidade facilita a visitação de cenários, o que não falta é roteiros específicos sobre o assunto, a maioria dos museus também tem um lugar reservados para amantes da 7ª arte, pois muitos já foram locações.

O que mais me chamou a atenção foi o fato de perceber o quanto a minha visão sobre o turismo mudou. Foi a primeira vez que viajei completamente sozinha, sem companhia ou sem um guia de turismo. Foi interessante sentar em alguns cafés e simplesmente observar o fenômeno turismo na capital do mundo. Notar através da observação do cotidiano do lugar vários temas abordados em aula.

Los Angeles foi legal também, mas peguei uma época chuvosa e dos 23 dias que estive lá, consegui aproveitar somente 10 dias. O que fez que eu conhecesse muito pouco pois a maioria das atrações que eu queria ir eram ao céu aberto ou então precisavam de pelo menos 2 trens e um ônibus, o que abaixo de chuva era bem difícil.

Espero voltar um dia, talvez não seja tão bom quanto a primeira vez, mas com certeza valerá muito a pena!

 

 

Experiência na Disney

Francieli Correa, Acadêmica do curso de Bacharelado em Turismo, participou do Disney Cultural Exchange Program, em Orlando, Flórida. Abaixo, segue um depoimento da aluna:

“Como a maioria das pessoas, sempre tive o sonho de conhecer a Disney, por isso, quando soube que existia um programa para trabalhar lá imediatamente me foquei e me dediquei em realizar este sonho, afinal, como dizia Walt Disney “If you can dream it you can do it”.Foi entre os meses de novembro de 2015 e fevereiro de 2016 que tive a oportunidade de poder trabalhar na melhor e maior empresa de entretenimento do mundo, e participar do Disney Cultural Exchange Program, programa que oferece a oportunidade de trabalho remunerado nos parques e hotéis do complexo Walt Disney World® Resort, na Flórida.

O programa possui um extenso e concorrido processo de seleção e ao ser aprovada fui selecionada para trabalhar como Quick Service (nos restaurantes e lanchonetes fast food) no Disney Caribbean Beach Resort, porém tive oportunidade também de trabalhar em outros resorts, no complexo ESPN Wide World of Sports e em dois dos quatro parques Disney de Orlando, o Disney’s Hollywood Studios e o Magic Kingdown.

A experiência me permitiu vivenciar a cultura americana, conhecer pessoas do Brasil e do mundo inteiro, a prática e aperfeiçoamento do inglês e um enorme crescimento pessoal e profissional.

No programa, tive também a oportunidade de ter uma imensa troca cultural, pois morei com quatro italianas e trabalhei com pessoas do mundo inteiro. Com certeza, essas pessoas foram alguns dos maiores presentes que recebi durante o intercâmbio e foram grandes responsáveis por tornarem minha experiência ainda mais inesquecível e enriquecedora.

No meu extenso treinamento para trabalhar no Complexo Disney, cedo aprendi que a experiência Disney se faz nos detalhes, nos momentos simples, porém mágicos, e não somente em grandes e elaboradas atrações. Na Disney, não há clientes, há “convidados”, não há funcionários, há “membros do elenco”. O segredo da Disney está nas pessoas e no atendimento que nos é ensinado a oferecer. Essas e outras lições marcantes irei carregar para toda a vida e serão extremamente importantes na minha carreira como futura Turismóloga.”

 

MTur Sheffield

Talita Ferrão, Acadêmica do curso de Bacharelado em Turismo, participou de programa promovido pelo Ministério do Turismo. Abaixo, segue um depoimento da discente.

“Fui selecionada junto ao meu amigo Allan a participar da Qualificação Internacional em Hospitalidade pelo Ministério do Turismo entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015 na cidade de Sheffiled, Reino Unido. Foi um choque de realidade quando desembarcamos no aeroporto de Manchester. Eu não conseguia acreditar que eu estava realmente lá, mas com o tempo fui me acostumando. Nunca imaginei que um dia faria intercâmbio, conheceria tantos lugares e essa oportunidade surgiu quando estava terminando o curso de Turismo. Tivemos a oportunidade de aprimorar nosso inglês, aprender mais sobre a cultura, visualizar como eles gerenciam o Turismo e principalmente ampliar nossa visão de mundo. Dentre outras atividades visitamos alguns hotéis da cidade, tivemos aulas práticas no restaurante do nosso College e fizemos passeios em Sheffield e região. Com essa experiência fiquei dividida – queria explorar novos lugares e ao mesmo tempo sentia saudades do meu país (aumentou meu sentimento de pertencimento). Espero que outros acadêmicos possam ter a oportunidade de fazer intercâmbio, pois acho que nos tornamos mais humanos. Sempre falam que os ingleses são frios e rígidos, mas nosso grupo viveu bons momentos ao lado dos professores e alunos do College – lembranças que levaremos na bagagem e no coração.”

 

PARTINDO ESPANHAnot31

Fabíula Rosso : acadêmica do Curso de Bacharelado em Turismo da UFPel selecionada para o Projeto de Qualificação Internacional – 2014 do MTur/CAPES.

Concorrendo com estudantes brasileiros de cursos de bacharelado/licenciatura/tecnólogo em Turismo e/ou hospitalidade, Fabíula foi contemplada com bolsas de estudo concedidas pelo Ministério de Turismo (MTur) e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Realizarão curso de capacitação em técnicas avançadas de gestão do turismo e hospitalidade em escolas de excelência da Espanha. Parabéns à acadêmica!

Em Portugal

Foto: Fabíula Rosso em visita técnica realizada no Tróia Design Hotel

Foto: Fabíula Rosso em visita técnica realizada no Tróia Design Hotel

Depoimento: O Projeto de Cooperação entre o Brasil e Portugal na Área de Qualificação Profissional em Hospitalidade e Turismo foi uma parceria entre o Ministério do Turismo e Capes que se realizou no período de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014. O programa se tratou de um projeto piloto caracterizado pelo envio de alunos de cursos relacionados ao segmento de Turismo e Hospitalidade a países reconhecidos pelos excelentes serviços que oferecem e a forma estratégica com que planejam e desenvolvem a atividade turística. A primeira edição teve duração de dois meses, nos quais tivemos a oportunidade de aprimorar nossos conhecimentos relacionados à hospitalidade e ao planejamento adequados para a segurança e garantia do sucesso na recepção e decorrer de um mega evento. Tendo em vista que o Brasil receberia a Copa do Mundo em poucos meses, o curso teve essa ênfase com o objetivo de aprimorar e qualificar os serviços que poderiam aqui ser ofertados durante o mundial e posterior a ele. Entre as disciplinas ministradas tivemos uma que tratou sobre Acessibilidade no Turismo, nos propiciando o treinamento específico para saber agir de forma correta e segura quando for necessário. Também tivemos disciplinas em inglês para que aperfeiçoássemos nosso conhecimento e desenvoltura, de modo a garantir uma eficaz comunicação com o possível visitante. Além disso, tivemos a oportunidade de aprender técnicas sobre vinhos e gastronomia portuguesa, visto a grande riqueza e diversidade gastronômica que Portugal possui.

Dessa forma, acredito que a consolidação de um programa que oportunize estudantes de Turismo conhecer diferentes formas de se pensar, agir e planejar a atividade turística é um grande passo para se efetivar a estabilização, o reconhecimento e a estruturação da área.

Acadêmica no Peru

Foto: A acadêmica Fernanda Pinto dos Santos Matthes em visita a Machu Picchu.

Foto: A acadêmica Fernanda Pinto dos Santos Matthes em visita a Machu Picchu.

Depoimento: Nos meses de julho e agosto estive em Lima no Peru, pelo programa de voluntariado Cidadão Global da AIESEC, que é uma organização internacional formada e gerida por jovens universitários e recém-graduados. Através do intercâmbio e do programa de membresia a ONG procura estimular a liderança e possibilita experiências profissionais e pessoais, despertando a consciência social em seus membros. Minha ida envolveu a participação no Projeto Valorando, no qual realizei workshops sobre liderança, valores e sustentabilidade com alunos de dez a doze anos do Colégio Santa Teresita, em um período de sete semanas. A experiência foi bastante enriquecedora, permitindo-me um novo olhar sobre os lugares, as sociedades, o turismo, a hospitalidade, reafirmando e renovando minhas convicções pessoais e profissionais.

Acadêmicos em movimento

Seguindo para diferentes destinos e interesses, alunos do Turismo falam sobre suas experiências.

Em Ouro Preto – MG

Foto: A acadêmica Roberta Antunes no Mirante da Universidade Federal de Ouro Preto ( UFOP).

Foto: A acadêmica Roberta Antunes no Mirante da Universidade Federal de Ouro Preto ( UFOP).

Depoimento: Participei do Programa de Mobilidade Acadêmica da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) em parceria com o Banco Santander e a ANDIFES no período  Março a Julho do corrente ano. Escolhi como destino a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em Minas Gerais. Participar do programa para mim foi enriquecedor não só pela experiência acadêmica e pessoal, pois me proporcionou conhecer o ambiente das Repúblicas Ouro Pretanas (Morei na República Belladona), como pela convivência e troca de experiências com outras pessoas de várias regiões do Brasil. Além disso, pude conhecer a realidade do Curso de Turismo em outra instituição de ensino, vivenciando-a no dia a dia e relacionando-a com a realidade do Curso que frequento na UFPel: as  estruturas dos Cursos, seus êxitos e possíveis melhorias. Por minha experiência positiva,  indico a todos os alunos que se candidatem a bolsas de estudos, pois além de ser uma ótima experiência pessoal é uma excelente experiência acadêmica.


Na Copa do Mundo, em Porto Alegre

Foto: O acadêmico Maicon Fabiel Schneider, de verde, junto aos demais voluntários de sua equipe de trabalho.

Foto: O acadêmico Maicon Fabiel Schneider, de verde, junto aos demais voluntários de sua equipe de trabalho.

Depoimento: Minha história na Copa do Mundo iniciou em 2013, quando fui voluntário na Copa das Confederações no Rio de Janeiro.  Foi lá que conheci o COL (Comitê Organizador Local da FIFA) e algumas áreas do transporte, principalmente o transporte de mídia, onde atuei e conheci muitos profissionais da imprensa mundial.

O trabalho voluntário abriu as portas pra fazer parte do Comitê que estava sendo montado em Porto Alegre e, assim, fui contratado pra ser coordenador de transporte de mídia. Passamos três meses no escritório planejando rotas, enviando ofícios para EPTC (Empresa Portoalegrense de Transporte Coletivo), cronometrado tempo de saída e chegada de coletivos a Hotéis e destes para do Estádio Beira Rio, etc. Nossa dificuldade era encontrar ruas ou avenidas de acesso, onde  os ônibus poderiam passar com facilidade, pois  Porto Alegre possui  muitas arvores, viadutos baixos, horários de pico, ruas trancadas no domingo, e isso fez que o planejamento sofresse constantes alterações.

 Após todo o planejamento também tínhamos que fazer o treinamento dos motoristas e voluntários. Pessoas fundamentais no evento, todo o planejamento era respaldado neles. Assim, foi imprescindível fazer o treinamento motivacional, onde tanto os motoristas que eram terceirizados, quanto os voluntários puderam sentir ‘o gosto’ de participar da Copa do Mundo e deu tudo certo.

Os primeiros dias foram mais de acertos e depois era só manter o cronograma do planejamento e ter flexibilidade com questões externas que apareceram. No fim foi uma disputa de sentimentos: de um lado, a  alegria de que tudo tinha dado certo e de outro, a  saudade, pois o evento  havia acabado. Aprendi muito com minha experiência na Copa do Mundo e, principalmente, a aproveitar as oportunidades que a vida oferece e fazer o melhor sempre. Há, também aprendi na prática, um pouco sobre a logística no transporte de passageiros.


Em Natal – RN

Foto: Acadêmico Guilherme de O. L. de Ávila no Sítio Arqueológico do Lajeto Soledade em Apodí-RN, durante visita técnica pelas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

Foto: Acadêmico Guilherme de O. L. de Ávila no Sítio Arqueológico do Lajeto Soledade em Apodí-RN, durante visita técnica pelas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

Depoimento: Aluno do 7º semestre do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foi selecionado, com três outras alunas da UFPel, através de Edital Interno, para participar da Mobilidade Acadêmica Nacional, oferecida e financiada pela ANDIFES em parceria com o SANTANDER. A instituição escolhida foi a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), localizada em Natal-RN:

“O porquê da minha escolha em cursar um semestre de Bacharelado em Turismo na UFRN foi à notícia dada em abril de 2014, da aprovação do primeiro Doutorado em Turismo em uma instituição de ensino superior pública e o segundo, apenas, do Brasil, na área. Tendo como objetivo profissional a formação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado), vi nesta opção de destino para a mobilidade, uma importante oportunidade de conhecer uma Instituição que oferece esse nível de formação na área de Turismo”

As disciplinas escolhidas para compor o meu plano de estudos foram: Agências de Viagens; Consultoria Turística; Planejamento Turístico II; Sociedade, Estado e Políticas Públicas no Turismo; Dinâmicas Recreativas de Grupos e Espaços; Gastronomia e Turismo e Noções de Direito e Legislação Turística.

Tive a oportunidade, através de uma visita técnica da disciplina de Consultoria Turística, de visitar o interior do estado do tendo como objetivo principal a visualização do planejamento turístico adotado pelo Estado, este dividido por cinco polos turísticos: Costa das Dunas, Costa Branca, Seridó, Serrano e Agreste/Trairí.

“Em três dias de visita, notei a diversidade de cultura e paisagem presentes na região nordeste do Brasil e, com isso, refleti sobre a IMPORTÂNCIA DO TURISMÓLOGO no planejamento da atividade turística, promovendo um desenvolvimento sustentável e descentralizado, através do incentivo aos segmentos de Turismo Comunitário, Rural, de Aventura, de Natureza, enfim, tantos outros possíveis de serem bem trabalhados, tendo um bom profissional capaz de ter um olhar multidisciplinar sobre o atrativo”.

Minhas aulas estão previstas para serem finalizadas no dia seis de dezembro, quando voltarei para a cidade de Pelotas e seguirei  para o  último semestre no Curso de Turismo da UFPel, junto da turma ATT2015.

Partindo Reino Unido

Talita Ferrão e Allan Cerbaro: acadêmicos do Curso de Bacharelado em Turismo da UFPel selecionados para o Projeto de Qualificação Internacional – 2014 do MTur/CAPES.

Talita Ferrão e Allan Cerbaro: acadêmicos do Curso de Bacharelado em Turismo da UFPel selecionados para o Projeto de Qualificação Internacional – 2014 do MTur/CAPES.

Concorrendo com estudantes brasileiros de cursos de bacharelado/licenciatura/tecnólogo em Turismo e/ou hospitalidade, Talita e Allan, foram contemplados com bolsas de estudo concedidas pelo Ministério de Turismo (MTur) e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Realizarão curso de capacitação em técnicas avançadas de gestão do turismo e hospitalidade em escolas de excelência do Reino Unido. Parabéns aos acadêmicos!