Museu do Doce tem programação especial para Primavera dos Museus

Amanhã, dia 28 de setembro, o espaço terá atividades culturais e musicais com abertura noturna       

Stéfane Costa       

 

O Museu do Doce fica no Casarão 8 do Centro Histórico de Pelotas    Fotos: Stéfane Costa

 

Museus de todo o País estão com uma programação especial pela 18ª Primavera dos Museus, ação promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Esses locais de resgate histórico e importância cultural estão realizando oficinas especiais, visitações e exposições. Em Pelotas não é diferente. Na Princesa do Sul, o Museu do Doce, administrado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), receberá visitantes em várias atividades.

Uma variedade de oficinas seria realizada nesta semana, porém com o cenário alarmante das fortes chuvas e cancelamento das atividades na Universidade, a programação precisou ser adiada para a próxima semana. Neste sábado (dia 28 de setembro), o espaço funcionará até as 22h, para o evento “Uma Noite no Museu”, com abertura prevista para a as visitações às 10h. Ou seja, o museu estará aberto das dez da manhã às dez da noite.

O visitante poderá visitar as exposições do Museu durante todo o horário de funcionamento.  Haverá uma oficina de biscoitos às 15h. A banda Sobreviventes, do Centro Musical O Batuta, irá abrir a programação musical às 17h, seguida pela banda Lady Blue, às 18h. O Núcleo de Teatro da UFPel fará uma encenação de “A atriz” às 19h. E a noite de atividades culturais será fechada com apresentação da banda de reggae do Kilombo Urbano.

As demais atividades que precisaram ser adiadas terão data e horário divulgadas no Facebook e no Instagram.

 

Exposição de cadernos de receitas das antigas doceiras é uma das atrações do museu

Inclusão

Com o tema “Museus, acessibilidade e inclusão”, a Primavera dos Museus propõe a estes espaços que reforcem seu papel na sociedade. Para Noris Leal, diretora do Museu do Doce, a inclusão vai muito além da acessibilidade à pessoa com deficiência, é o reforçar a inclusão à cultura para todas as pessoas. “A gente está tentando possibilitar que mais pessoas que não tenham como hábito vir ao museu possam participar das atividades”, diz.

 

A diretora do Museu, Noris Leal, salienta a importância da democratização e da acessibilidade da instituição

 

Ainda, segundo a entrevistada, um dos objetivos do Museu é tentar se aproximar do público que não costuma frequentar espaços como os casarões do Centro Histórico de Pelotas. Com as atividades realizadas no espaço, a ideia é que mais pessoas se sintam à vontade para conhecer tanto sobre a história doceira de Pelotas como outras possibilidades de áreas trabalhadas dentro do museu, cumprindo assim seu papel de democratizar a educação. Ela reforça que a estrutura do Museu é acessível, contando com exposições táteis, livro em braile e possibilidade de tradução para surdos.

 

Peças de exposição propõem interação com público

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