Douglas Dutra
O último álbum de inéditas de Vitor Ramil foi “SatolepSambatown”, de 2007. Em 2010, lançou “Délibáb”, com versões musicadas de poemas de Jorge Luís Borges e João da Cunha Vargas, e, em 2013, revisou sua obra no disco duplo e songbook “Foi no Mês Que Vem”.
Agora, Vitor Ramil volta com o disco “Campos Neutrais”, com 15 canções inéditas. Com mais de uma hora de duração. Vitor compensa os dez anos sem músicas inéditas e nos brinda com seu lirismo.
Segundo o próprio Ramil, o título Campos Neutrais é inspirado na zona neutra que atravessava o Rio Grande do Sul no século XVIII, separando as partes espanholas e portuguesas e gerando uma área de mescla cultural e humana.
É mimetizando essa mescla que Vitor Ramil faz seu álbum. Gravado em Porto Alegre, “Campos Neutrais” junta talentos do norte e do sul do Brasil e da Argentina.
Além das composições autorais, o disco conta com parcerias de Chico César, Zeca Baleiro, Joãozinho Gomes e GutchaRamil, sobrinha de Vitor. O álbum também conta versões de Bob Dylan, António Botto e Xöel Lopes, e poema de Angélica Freitas musicado pelo Vitor.
“Campos Neutrais” tem participações de violonista Carlos Moscardini e do guitarrista gaúcho Felipe Zancanaro. A percussão fica por conta de Santiago Vazquez e os metais foram arranjados por Vagner Cunha e executados pelo Quinteto Porto Alegre, da OSPA.
Campos Neutrais pode ser ouvido no Spotify e no Youtube.
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