Fonte: Blog do Planeta – 03.11.2016
Brasil – Os brasileiros pegaram o gosto pela produção doméstica de eletricidade. É o que sugere o crescimento dessa atividade. Estamos falando de pessoas que instalam painéis solares no telhado de casa, ou cata-ventos no sítio, ou até pequenos geradores numa represa dentro da fazenda. E depois colocam na rede elétrica a energia excedente que produzem. O número de unidades produtoras que entraram na rede cresceu 6,5 vezes em apenas um ano.
Em maio de 2014, entraram na rede 22 unidades independentes de geração de eletricidade ligadas à rede no Brasil. Em maio de 2015, isso subiu para 82. Mas o salto mesmo ocorreu neste ano. Em maio de 2016, batemos o recorde com a entrada de 529 unidades de produção doméstica de eletricidade. O dado é do Monitor Elétrico, site do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg).
O crescimento reflete o estímulo de novas regras criadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reduzem a burocracia para quem vende energia dessa forma. As regras, anunciadas em dezembro de 2015, passaram a valer em março deste ano.
As pessoas que produzem eletricidade em casa ganham créditos da concessionária de energia – e ajudam o país a diversificar suas fontes produtoras de energia. Um simulador (clique aqui) ajuda a calcular se vale a pena instalar em casa.
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