Fonte: Portal Solar – 30;04.2020
São Paulo – A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) e o governo da Dinamarca promoveram um debate com representantes de países e empresas para discutir a importância da energia limpa como uma parte central da recuperação econômica global da crise do coronavírus. “Colocar a energia limpa no coração de planos de estímulo é uma estratégia excelente para revitalizar economias ao mesmo tempo em que se constrói um futuro mais seguro e sustentável”, declarou o diretor geral da IEA, Faith Birol, na conferência online.
O evento contou com a participação de membros da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia, representantes dos governos da Suíça, Canadá, França, Alemanha, Itália e Índia, entre outros, e debateu o potencial da eficiência energética e fontes renováveis para criar empregos, acirrar a competição econômica e melhorar a resiliência dos sistemas de energia.
“Diante da tragédia humana e das inúmeras consequências da pandemia de Covid-19, também recebemos a oportunidade de reconstruir a sociedade de forma que seja mais resiliente para futuras crises”, disse o ministro do clima e energia da Dinamarca, Dan Jorgensen. “A escolha que faremos para retomar nossas economias também irá determinar nossa habilidade de mitigar os efeitos da mudança climática.”
O ministro aponta a importância de se aproveitar da sinergia entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. “Não apenas poderemos criar mais empregos verdes, como também apoiar nossos esforços para manter o aquecimento da temperatura global em níveis administráveis.”
A expectativa da IEA é que o encontro seja o primeiro de uma série de discussões para acelerar o desenvolvimento e implementação de tecnologias de energia limpa para impulsionar atividade econômica e colocar o mundo na direção de metas internacionais de clima e sustentabilidade.
“Foi muito animador ouvir governos reafirmarem seus compromissos com o apoio a fontes renováveis, eficiência energética e outras tecnologias de energia limpa, apesar da crise atual”, afirmou Birol. “É crucial evitar os erros do passado. Embora as emissões de gases do efeito estufa tenham diminuído como resultado da crise financeira de 2008, logo eles retomaram com força. Devemos aprender com essa experiência.”
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