Com usina própria, UFSM passa a gerar energia limpa com painéis solares.

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Rio Grande do Sul – A sustentabilidade e a busca de eficiência energética levaram a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a viabilizar uma usina própria de geração de energia ao se valer de painéis solares. O pioneirismo da universidade contou com o apoio da RGE Sul e também da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) que, juntas, aportaram R$ 3,9 milhões.

Na avaliação do reitor Paulo Burmann, o projeto de eficiência energética representa um salto significativo à instituição e vinha, nos últimos anos, sendo pensado pela universidade. A coordenação do projeto ficou a cargo do professor e diretor do Centro de Tecnologia (CT), Tiago Marchesan, e ainda da pró-reitora de Infraestrutura, Ísis Portolan dos Santos.

O ganho, além de observar o meio ambiente, pode ser mensurado na economia financeira que a universidade terá ao produzir energia própria. Os números comprovam isso, destaca o reitor. Segundo ele, a alteração trará economia de 1%, cerca de R$ 140 mil por ano à universidade, que gasta R$ 14 milhões, anualmente, com energia elétrica.

A usina tem potência de 100 kW e, desde as primeiras operações, já foram gerados, em média, cerca de 600 kwh. O sistema energético da UFSM possibilitará o fornecimento de energia para aqueles prédios próximos de onde a usina se localiza, aos fundos do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM).

E a proximidade do verão e das altas temperaturas devem auxiliar no projeto de produção de energia. O projeto de eficiência energética não se limita apenas às demandas de infraestrutura (como a troca de lâmpadas e a própria usina), mas também abrange pesquisas de desenvolvimento na área.

Na esteira das demandas do projeto de eficiência energética, também estão previstas outras melhorias, são elas: a substituição de lâmpadas menos eficientes por lâmpadas de LED, que duram mais. Ainda no primeiro semestre deste ano, foram trocadas mais de 1,3 mil lâmpadas fluorescentes de salas de aula da UFSM. Na Avenida Roraima – que dá acesso à instituição – também houve a troca de luminárias.

Para 2019, ainda está prevista a instalação de 50 medidores de energia distribuídos por todo o campus do bairro Camobi. O material foi desenvolvido por uma startup incubada dentro da UFSM.

 

 

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