Regiões Turísticas do RS

Conheça as Regiões Turísticas do RS no Mapa do Turismo Brasileiro

Regionalizar implica em delimitar um recorte espacial acordo algum critério: político, econômico, ambiental, cultural, etc.

Em 2004 o Ministério do Turismo estabeleceu o Programa de Regionalização do Turismo (PRT), estimulando os municípios a congregarem-se em regiões turísticas.

De lá para cá, o desenho das regiões turísticas do Rio Grande do Sul já passou por diversas transformações.

Atualmente vigora a versão estabelecida na edição 2019-2021 do Mapa do Turismo Brasileiro

(Portaria 271/2019).

(clique para abrir o arquivo)

Dos 497 municípios gaúchos, 345 fazem parte de alguma das 27 regiões turísticas do Estado. Isso implica em dizer que 70% aderiram expressamente à política de regionalização e ao Mapa do Turismo Brasileiro. A região com maior número de municípios é a Uva e Vinho, com 29, a menor é Porto Alegre, composta apenas pela capital.

Critérios para regionalização turística

Para estar no mapa, os municípios precisam cumprir algumas condições (Portaria 192/2018), comprovando a existência de:

  • pasta do executivo dedicada ao turismo;
  • dotação de recursos para o turismo na LOA;
  • Conselho de Municipal de Turismo formalizado e atuante;
  • prestadores de serviços turístico registrados no Cadastur.

Já as regiões também deverão comprovar a existência de uma entidade (conselho, fórum, comitê, associação) responsável por sua gestão. Indica-se ainda que os municípios de uma região devem ser limítrofes e/ou próximos, além de possuir características similares e/ou complementares quanto à sua identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica. O papel de dar assistência aos municípios neste processo e apresentar as regiões ao Fórum/Conselho Estadual de Turismo cabe ao executivo estadual.

A regionalização turística segue critérios político-administrativos, pautados na oferta turística. Nesse sentido, tal divisão nem sempre vai ao encontro da percepção que os visitantes têm sobre os destinos turísticos. Ou ainda, de classificações alternativas propostas por guias turísticos, ou anúncios em operadoras de viagem.

Outros exemplos de regionalização do RS

Ao visitar o Atlas Socioeconômico do RS, proposto pela SEPLAG, é possível ver diferentes possibilidades de classificação e regionalização do território rio-grandense, tais como os COREDES e suas Regiões Funcionais de Planejamento, as Bacias Hidrográficas, ou as macrozonas ambientais.