Montando Oficinas sobre o Folclore Regional

No dia 4 de junho iniciamos a leitura de um livro sobre o ensino de folclore na sala de aula e surgiram algumas ideias. Concordamos que seria interessante trabalhar as oficinas folclores a partir de uma perspetiva campo-cidade, observando os traços culturais preservados em cada lugar e a sua relação com os temas folclóricos. Consideramos como base para o desenvolvimento dessa atividade as tradições transmitidas pela família, como as danças, cantigas, ditados, trava-línguas. Um patrimônio imaterial presente no cotidiano, e pouco explorado. Outras questões que permearam a discussão foram sobre questionários nos colégios, gastronomia regional, patrimônio material e imaterial, o mito da Salamanca do Jaral (presentes temas litorâneos), a representação dos mouros e cristãos. Nos textos da escritora Liza Bilalva, citada no encontro, percebemos informações as lidas campeiras e tiro de laço.
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Montando Oficinas sobre o Folclore Regional

No dia 4 de junho iniciamos a leitura de um livro sobre o ensino de folclore na sala de aula e surgiram algumas ideias. Concordamos que seria interessante trabalhar as oficinas folclores a partir de uma perspetiva campo-cidade, observando os traços culturais preservados em cada lugar e a sua relação com os temas folclóricos. Consideramos como base para o desenvolvimento dessa atividade as tradições transmitidas pela família, como as danças, cantigas, ditados, trava-línguas. Um patrimônio imaterial presente no cotidiano, e pouco explorado. Outras questões que permearam a discussão foram sobre questionários nos colégios, gastronomia regional, patrimônio material e imaterial, o mito da Salamanca do Jaral (presentes temas litorâneos), a representação dos mouros e cristãos. Nos textos da escritora Liza Bilalva, citada no encontro, percebemos informações as lidas campeiras e tiro de laço.
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Aula de Puxada de Rede e Maculelê

     No dia 10 de Junho de 2014, os bolsistas do NUFOLK, Fernanda, Hemã e Karen, participaram de uma aula com o professor  Claudio Carle, da Antropologia e da Capoeira (Formação Livre) de Puxada de RedeMaculelê.

Puxada de Rede

     A Puxada de Rede, era a atividade pesqueira dos negros recém-libertos, que encontraram na pesca do “xaréu” uma forma de sobreviverem, seja no comércio, seja para seu próprio sustento. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. era exigido um esforço tremendo e muitos homens para a tarefa. A puxada de rede era acompanhada de cânticos, na maioria em ritmo triste que representava a dificuldade de vida daqueles que tiram o seu sustento do mar.
     Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, oque paradoxalmente dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração.

Maculelê

      O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda da cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia, berço também da capoeira. É uma expressão teatral que conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo. Sua origem é desconhecida, uns dizem que é africana, outros, que ela tenha vindo dos índios Brasileiros. Mestre Popó, considerado o pai do maculelê, deixa clara a sua opinião de que o maculelê é uma invenção dos escravos no Brasil, assim como a Capoeira.



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Aula de Puxada de Rede e Maculelê

     No dia 10 de Junho de 2014, os bolsistas do NUFOLK, Fernanda, Hemã e Karen, participaram de uma aula com o professor  Claudio Carle, da Antropologia e da Capoeira (Formação Livre) de Puxada de RedeMaculelê.

Puxada de Rede

     A Puxada de Rede, era a atividade pesqueira dos negros recém-libertos, que encontraram na pesca do “xaréu” uma forma de sobreviverem, seja no comércio, seja para seu próprio sustento. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. era exigido um esforço tremendo e muitos homens para a tarefa. A puxada de rede era acompanhada de cânticos, na maioria em ritmo triste que representava a dificuldade de vida daqueles que tiram o seu sustento do mar.
     Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, oque paradoxalmente dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração.

Maculelê

      O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda da cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia, berço também da capoeira. É uma expressão teatral que conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo. Sua origem é desconhecida, uns dizem que é africana, outros, que ela tenha vindo dos índios Brasileiros. Mestre Popó, considerado o pai do maculelê, deixa clara a sua opinião de que o maculelê é uma invenção dos escravos no Brasil, assim como a Capoeira.



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Projeto Oficina de Folclore

     O Núcleo de Folclore da UFPel, conta com uma equipe multidisciplinar, a atual equipe de bolsistas é composta por duas acadêmicas da dança e um acadêmico da história.


     Os bolsistas trabalham em suas primeiras tarefas do semestre, sendo uma delas a elaboração de do Projeto Oficina de Folclore, que será apresentado para a Escola Coronel Pedro Osório, com o principal intuito de ministrar oficinas de danças folclóricas para adolescentes entre 12 e 16 anos.


     No decorrer da elaboração do projeto, refletimos a importância da inserção da dança no contexto escolar.


     Se a dança é uma das expressões significativas que integra o campo de possibilidades artísticas, contribuindo para a ampliação da aprendizagem e a formação humana, nos perguntamos por que esse conteúdo ainda está longe, ou negado, da realidade escolar?


Cena 1


A professora ou outro representante da instituição diz: – Não olhe para trás. Olhe pra frente e preste atenção! O estudante pensa: – Mas para que serve minha função de rotação e a curiosidade que esta contempla? O inspetor de aluno diz: – Pare de andar em círculos, de um lado para outro, e ande em frente. Você não sabe que a reta é o caminho mais curto entre dois pontos? O estudante pensa: – E se o espaço for curvo? Einstein me perdoaria? O professor diz: – Não esconda as mãos no colo! O estudante pensa: – Mas eu não agüento até o recreio. – Você vai se esborrachar com esta mania de andar de costas! – Andar de costas relaxa a minha coluna estirada no banco duro.


Cena 2


O professor diz: – Pare de balançar as pernas e ficar mexendo os pés! O aluno pensa: – Eles estão formigando de ficar parados e duros.



     O artista sintetiza na obra algo a mais do que o mundo lhe oferece. Por isso, como linguagem e meio de comunicação, ela proporciona ao homem outros conhecimentos sobre o mundo, visões de realidades em movimento, suas diferenças, angústias, denúncias, enfim, um conflito permanente. A expressão artística na escola tem de contribuir para a liberdade, para a construção da autonomia e do conhecimento. A dança no contexto formativo é essencial na criação da “nova cara da escola”, como bem expressa Paulo Freire. Esse é o começo de uma reflexão para se pensar a importância da arte no contexto escolar.



Referências:


Dança e inclusão no contexto escolar, um diálogo possível.


Rosirene Campêlo dos Santos


Valéria Maria Chaves Figueiredo



Dançando na Escola: Reflexões com Paulo Freire


Joana Lopes 
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Projeto Oficina de Folclore

     O Núcleo de Folclore da UFPel, conta com uma equipe multidisciplinar, a atual equipe de bolsistas é composta por duas acadêmicas da dança e um acadêmico da história.


     Os bolsistas trabalham em suas primeiras tarefas do semestre, sendo uma delas a elaboração de do Projeto Oficina de Folclore, que será apresentado para a Escola Coronel Pedro Osório, com o principal intuito de ministrar oficinas de danças folclóricas para adolescentes entre 12 e 16 anos.


     No decorrer da elaboração do projeto, refletimos a importância da inserção da dança no contexto escolar.


     Se a dança é uma das expressões significativas que integra o campo de possibilidades artísticas, contribuindo para a ampliação da aprendizagem e a formação humana, nos perguntamos por que esse conteúdo ainda está longe, ou negado, da realidade escolar?


Cena 1


A professora ou outro representante da instituição diz: – Não olhe para trás. Olhe pra frente e preste atenção! O estudante pensa: – Mas para que serve minha função de rotação e a curiosidade que esta contempla? O inspetor de aluno diz: – Pare de andar em círculos, de um lado para outro, e ande em frente. Você não sabe que a reta é o caminho mais curto entre dois pontos? O estudante pensa: – E se o espaço for curvo? Einstein me perdoaria? O professor diz: – Não esconda as mãos no colo! O estudante pensa: – Mas eu não agüento até o recreio. – Você vai se esborrachar com esta mania de andar de costas! – Andar de costas relaxa a minha coluna estirada no banco duro.


Cena 2


O professor diz: – Pare de balançar as pernas e ficar mexendo os pés! O aluno pensa: – Eles estão formigando de ficar parados e duros.



     O artista sintetiza na obra algo a mais do que o mundo lhe oferece. Por isso, como linguagem e meio de comunicação, ela proporciona ao homem outros conhecimentos sobre o mundo, visões de realidades em movimento, suas diferenças, angústias, denúncias, enfim, um conflito permanente. A expressão artística na escola tem de contribuir para a liberdade, para a construção da autonomia e do conhecimento. A dança no contexto formativo é essencial na criação da “nova cara da escola”, como bem expressa Paulo Freire. Esse é o começo de uma reflexão para se pensar a importância da arte no contexto escolar.



Referências:


Dança e inclusão no contexto escolar, um diálogo possível.


Rosirene Campêlo dos Santos


Valéria Maria Chaves Figueiredo



Dançando na Escola: Reflexões com Paulo Freire


Joana Lopes 
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Núcleo realiza encontro de planejamento

     Na última quarta-feira, o Núcleo de Folclore da UFPel – NUFOLK recebeu os bolsistas e professores na primeira reunião da equipe.  Os alunos foram selecionados pelo Programa de Bolsas de Extensão e Cultura – 2014. Na foto o bolsista Hemã Thiago (Licenciatura em História), Fernanda Thiel (Licenciatura em Dança), Carmen Hoffmann (Coordenadora Adjunta, Professora do Curso de Dança), Karen Rodrigues (Licenciatura em Dança) e Thiago Amorin (Coordenador Geral, Professor do Curso de Dança) – (foto acima).

     O grupo tem caráter interdisciplinar e pretende desenvolver suas ações em constante interação com o cotidiano das comunidades, atuando no âmbito do folclore e das culturas populares e na interface desses com a educação. 

     Algumas atividades foram pensadas no encontro: – fomento de pesquisa auxiliada pela orientação, organização e catalogação do acervo (o núcleo recebe constantes doações de materiais e revistas nacionais e internacionais, disponíveis para consulta); – mapeamento dos coletivos culturais de Pelotas (por exemplo: sambistas, pescadores, doceiras, etc.); – desenvolvimento de oficinas nas escolas pelotenses, com o intuito de fomentar o reconhecimento e a difusão das temáticas folclóricas; – início da organização de eventos como a Semana do Folclore e o 2º Festival Internacional de Folclore e Artes Populares de Pelotas, ambos em agosto.
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Núcleo realiza encontro de planejamento

     Na última quarta-feira, o Núcleo de Folclore da UFPel – NUFOLK recebeu os bolsistas e professores na primeira reunião da equipe.  Os alunos foram selecionados pelo Programa de Bolsas de Extensão e Cultura – 2014. Na foto o bolsista Hemã Thiago (Licenciatura em História), Fernanda Thiel (Licenciatura em Dança), Carmen Hoffmann (Coordenadora Adjunta, Professora do Curso de Dança), Karen Rodrigues (Licenciatura em Dança) e Thiago Amorin (Coordenador Geral, Professor do Curso de Dança) – (foto acima).

     O grupo tem caráter interdisciplinar e pretende desenvolver suas ações em constante interação com o cotidiano das comunidades, atuando no âmbito do folclore e das culturas populares e na interface desses com a educação. 

     Algumas atividades foram pensadas no encontro: – fomento de pesquisa auxiliada pela orientação, organização e catalogação do acervo (o núcleo recebe constantes doações de materiais e revistas nacionais e internacionais, disponíveis para consulta); – mapeamento dos coletivos culturais de Pelotas (por exemplo: sambistas, pescadores, doceiras, etc.); – desenvolvimento de oficinas nas escolas pelotenses, com o intuito de fomentar o reconhecimento e a difusão das temáticas folclóricas; – início da organização de eventos como a Semana do Folclore e o 2º Festival Internacional de Folclore e Artes Populares de Pelotas, ambos em agosto.
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Participem !!!

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Participem !!!

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