Quarteto Fantástico

                                                                                 por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Quatro adolescentes são conhecidos pela inteligência e pelas dificuldades de inserção social. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais. Munidos desses poderes especiais, eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller), a Mulher Invisível (Kate Mara), o Tocha Humana (Michael B. Jordan) e o Coisa (Jamie Bell). O grupo se une para proteger a humanidade do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell).”

Imagem: Divulgação

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Lançado há exatamente uma década após a estreia de Quarteto Fantástico (2005), essa é praticamente uma refilmagem, bem explicada, de como tudo começou.

Reed Richards é um estudante do ensino médio que cria um dispositivo de teletransporte. Ele conta com a ajuda do colega Ben Grimm. Numa feira de ciências ele acaba chamando a atenção e é acolhido pelo Instituto Baxter, onde  conhece os irmãos Sue e Johnny Storm.

Sua missão é aprimorar a máquina de teletransporte, que deve enviar objetos para outra dimensão e trazê-los de volta. Tudo vai bem e eles conseguem enviar e trazer de volta um macaco. Então resolvem que eles mesmos entrarão na máquina. A experiência não dá certo e como consequência eles ganham poderes especiais.

Há doses de suspense, ficção científica e comedia. Os poderes que os jovens ganham não são tão bem recebidos por eles como se possa imaginar. Tudo que desejam é ser o que eram antes.

E é óbvio que os militares logo saberão disso e idealizarão que se transformem em soldados perfeitos. Mas o quarteto não quer essa responsabilidade.

O filme é dirigido por Josh Trank, mas não empolga. Custa a engrenar, a introdução é longa demais e o vilão não nos convence sobre sua motivação. Embora com bons atores e ótimos efeitos visuais, afinal Teller é um dos melhores atores jovens da atualidade, parece que vemos um trailer e que falta complemento.

Sei lá, não consigo entender. A introdução é longa, mas ao mesmo tempo nos conta uma história mais completa. Mas faltam emoção e ação, daquelas que estamos acostumados em filmes de super-heróis. Talvez eu apenas apreciasse mais o quarteto anterior.

Isso não significa que seja um filme ruim, não. Dá para se divertir e assistir com os amigos. Não está em 3D e tampouco tem surpresa após os créditos finais. Ficamos lá, no Cineflix do Shopping Pelotas, esperando, esperando e nada. Assistam e tenham suas próprias conclusões.

Confira a programação aqui. Assista ao trailer:

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