Resenha | A grande mentira
Por Graça Vignolo de Siqueira
Sinopse:
“Em um jogo de gato e rato, o golpista Roy Courtnay (Ian McKellen) não resiste em aplicar seu golpe mais uma vez quando conhece a recém-viúva Betty McLeish (Helen Mirren) online. Porém, à medida que a mulher abre sua casa e sua vida para o vigarista, ele se surpreende quando começa a se importar com ela.”
Eu gosto de filmes europeus. São sérios, mesmo quando há um humor sutil. A trilha sonora apenas acompanha a trama, não é parte dela. E há um refinamento em tudo, até quando o protagonista é expert em golpes.
A direção de Bill Condon é eficiente, porém não traz novidade. Os elementos desse tipo de história estão todos reunidos. Nem me surpreendi quando minhas previsões se concretizaram.
Betty e Roy descobriram-se através de uma rede social na internet. Assim que se encontram já decidem que não mentirão um ao outro, inclusive revelando seus nomes reais.
Logo descobrimos que Roy é um golpista ardiloso. Seus golpes vão desde roubar mulheres a golpes de investimentos maiores. E sempre se dá bem. E ao se aproximar de Betty ele não contava com a presença do neto, Stephen (Russel Tovey).
É Stephen quem desconfia de Roy desde o início. E sendo assim causa alguns constrangimentos ao golpista. E quando o neto vai ficar uns dias fora, ele logo aproveita para dar o bote.
Embora seja um bom filme, A Grande Mentira parece não atrair muito público ao cinema, que ainda se divide entre As Panteras, Invasão ao Serviço Secreto e ao notável Coringa.
Vale a pena conferir se já assistiu as outras opções.
Nota: 9.