O Laranjal como refúgio

Por Yasmin Vierheller Benedetti e Matheus Picinatti

Há cerca de vinte minutos do centro da cidade, os pelotenses podem comtemplar a praia do Laranjal, ponto de encontro dos finais de semana. O Laranjal é um ambiente harmonioso para quem procura diversão. Formado por três balneários, Santo Antônio, Barro Duro e Valverde, possui também uma vila de pescadores, a Z-3, responsável pelo pescado da cidade de Pelotas. A praia do Laranjal é rodeada pela Laguna, também denominada Lagoa dos Patos, onde o windsurfe e as academias ao ar livre tomam conta da bela paisagem.

Perante sua beleza natural, a praia é o refúgio não apenas dos pelotenses, mas também dos universitários, que procuram nela, uma forma de fugir da correria cotidiana. A Costa Doce é conhecida pelo Trapiche, ponte que liga a praia a Lagoa, além de seus eventos de verão. Nas férias, a prefeitura realiza jogos, montando áreas de lazer, por exemplo.

Recentemente o Laranjal foi tópico de discussões na Câmara de Vereadores de Pelotas, devido à requisição de separação. O Balneário do Laranjal, bairro de Pelotas, possui uma população de 45 mil habitantes, sendo 30 mil deles eleitores. Segundo os moradores, os problemas da praia se arrastam há décadas, mas o descaso atual com questões como a falta de água, pavimentação, esgoto e iluminação, apenas impulsionaram o desejo pela autonomia do bairro. No momento, a população do Laranjal continua na luta por sua emancipação. Mas, independentemente do que ocorrer, ele ainda continuará a ser o ponto de encontro e diversão dos pelotenses.

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