Millennium: A garota na teia de aranha

Cartaz: divulgação

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Lisbeth Salander (Claire Foy) ficou conhecida como uma anti-heroína, que ataca homens agressores de mulheres, o que a obriga levar uma vida às escondidas. Lisbeth é contratada para recuperar um programa de computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um imenso arsenal bélico. O programa foi criado para o governo dos Estados Unidos, mas agora querem apagá-lo por considerar perigoso demais.”

Desta vez é Claire Foy quem vive a hacker Lisbeth, que também já foi personagem de Rooney Mara em Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (2009), versão americana.

Baseado na série Millennium, de três volumes escritos pelo jornalista sueco Stieg Larsson, que após falecer teve sua história continuada pelo sueco David Lagercrantz, os livros são: Os Homens que Não Amavam as Mulheres, A Menina Que Brincava Com Fogo, A Rainha do Castelo de Ar, A Garota Na Teia de Aranha e O Homem Que Perseguia a Sua Sombra.

Dirigido por Fede Alvarez, este, portanto, é o segundo filme americano da série. Os três primeiros livros também foram adaptados para o cinema sueco, com sucesso de bilheteria.

Lisbeth aceita recuperar um programa de computador com grande poder de destruição, que se encontra nas mãos da Agência de Segurança Nacional dos EUA. Seu criador quer destruí-lo para que não caia em mãos erradas.

Mas não será tão fácil, quanto possa parecer para a famosa  hacker. Lisbeth será perseguida pelo grupo Aranhas, muito perigoso e que, inclusive, fará de tudo para levá-la junto.

Ela conta, mais uma vez, com a ajuda do jornalista da Millennium, Mikael Blomkvist (Sverrir Gudnason), por quem mantém uma paixão à distância. Ele tornou-se conhecido por receber prêmios ao escrever três artigos sobre a garota.

O filme tem ação, é violento e cercado de suspense. Claro, que sem ignorar o drama sofrido pela protagonista. Razão pela qual se tornou uma justiceira perseguindo homens que praticam violência contra mulheres.

Foy é quem chama mais atenção. Ela mistura a raiva da personagem com a emoção dos seus olhos azuis.  Além disso, a fotografia á aliada à trama. Principalmente, quando a brancura da neve se alia com o preto da roupa de Lisbeth.

Já inicia com cenas do passado quando Lisbeth foge do pai pedófilo deixando para trás sua irmã. Mas nada é tão angustiante quanto vê-la sendo (spoiler) embalada a vácuo.

Eu gostei muito do suspense e pude perceber que a plateia do Cineflix saiu satisfeita. E aguardando a filmagem dos outros livros.

Nota: 9,5

Comentários

comments

Você pode gostar...