Manifestação contra o aumento de 28,9% valor das tarifas em pedágios da EcoSul

Movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda de Pelotas e Rio Grande organizaram um ato unificado em protesto ao aumento do valor das tarifas.

Por Ricardo Bandar/Em Pauta.

Na manhã de sexta-feira (12) ocorreu uma manifestação no pedágio de Rio Grande contra o aumento da taxa cobrada pela EcoSul. O valor subiu de R$15,20 para R$19,60, um reajuste de 28,9%, tornando-se a tarifa mais cara do Brasil. O ato foi organizado por movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda de Pelotas e Rio Grande, começando por volta das 9h45 com final ao meio dia.

Manifestantes em frente ao pedágio. / Foto: Ricardo Bandar.

Quatro ônibus de manifestantes chegaram ao local, os participantes da mobilização liberaram as cancelas e bloquearam o corredor de cobrança automática para que todos os veículos pudessem passar de forma gratuita. O contrato de concessão dos pedágios ocorreu em 1998 como explicou o deputado estadual, Adão Pretto Filho (PT-RS), “esse pedágio está instalado desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, esse é um contrato de 28, e agora teve esse aumento sem justificativa alguma.”.

Outra motivação da manifestação foi uma posição contrária à possível renovação deste contrato, como disse a vereadora de Pelotas, Carla Casais (PT), “temos esse aumento absurdo que inviabiliza toda a zona sul (…) queremos que esse modelo de pedágio não vigore e que o contrato não seja renovado em 2026”. A vereadora de Pelotas, Fernanda Miranda (PSOL), enfatizou como essa tarifa prejudica os mais pobres, “a gente tem que pensar nos problemas que acarretam toda essa dinâmica que acaba sobretaxando os mais pobres”.

Manifestantes em frente ao pedágio. / Foto: Ricardo Bandar.

O deputado estadual Zé Nunes (PT-RS), além de ressaltar a insatisfação e descontentamento com o pólo de pedágios da EcoSul, falou sobre uma ida a Brasília para debater essa situação, “nós estamos articulando uma ida a Brasília, e a gente não vai parar de se mobilizar enquanto não tiver um pedágio decente e suportável para a nossa região”. A manifestação ocorreu de maneira pacífica e organizada do início ao fim.

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