Para Boaventura de Souza Santos, o conhecimento científico [em saúde], produzido nas universidades, ao buscar o rigor para o rigor da verdade em seus projetos de sociedade, deixou de enfocar o bem comum, tornando-se reducionista em relação a complexidade da vida. Esta fragmentação acabou por boicotar a essência da produção e distribuição do conhecimento, gerando privilégios e aumentando desigualdades sociais. Segundo Boaventura, a autonomia e aparente neutralidade das ciências [da saúde], baseadas na objetividade e no rigor da verdade, resultam em políticas com foco […]