Mostra fotográfica traz registros inéditos do prédio da Prefeitura do Rio Grande

Exposição tem visitação gratuita e acontece na Galeria de Exposição Permanente      

Por Victória Silva       

  

Exposição narra 200 anos de história do sobrado em que funciona Prefeitura do Rio Grande    Foto: Victória Silva

 

Com foco na valorização do patrimônio cultural do município do Rio Grande, a exposição “Da Casa Nobre ao Paço Municipal: 200 anos de Narrativas” retrata, por meio de fotos inéditas, a história do prédio que sedia o Executivo da cidade mais antiga do Estado. Desde 13 de dezembro de 1982, o valor da edificação foi reconhecido com o registro no Livro do Tombo Histórico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE). A mostra fotográfica acontece na Galeria de Exposição Permanente, no piso térreo do Paço Municipal do Rio Grande (rua General Neto, 44).

 

Curadoria foi realizada pela equipe da Fototeca Municipal Ricardo Giovannini Foto: Divulgação

 

Aberta à visitação desde agosto e incluída na programação da Semana do Patrimônio 2024, entre os dias 20 e 30 de agosto, a exposição se estende até fevereiro de 2025. Até lá, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h, o público terá acesso a registros visuais selecionados pela equipe da Fototeca Municipal Ricardo Giovannini. Poderá ser contemplada a transformação do prédio ao longo do tempo, bem como dos arredores. A visitação é gratuita.

 

A atração conta com fotografias inéditas do interior do prédio                     Foto: Victória Silva

 

Segundo a diretora da fototeca, a historiadora Gianne Zanella Atallah, a curadoria buscou documentar alguns momentos pontuais do sobrado enquanto espaço construído, não apenas como um imóvel da Prefeitura. “A intenção da exposição é fazer com que a comunidade se sinta pertencente a este espaço. São 200 anos de narrativas. Muitas pessoas passaram por aqui, tiveram suas atividades aqui dentro, tivemos moradores e um clube de divertimento, que era uma sociedade carnavalesca. Então, são muitas entradas e saídas”, explica ela. “A fotografia tem várias interpretações, então, muitas vezes, uma única fotografia conta muito sobre vários momentos”, completa.

 

Detalhes do cotidiano rio-grandino no passado são lembrados em cada imagem      Foto: Divulgação

 

Para a estudante Nathália Santos, a mostra cumpriu com o seu propósito. “Foi muito interessante visualizar, como rio-grandina, através dos arquivos, a mudança de hábitos e vestuário. Observei uma pequena parte da evolução da minha cidade através do prédio que simboliza sua democracia”.

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