Danças Brasileiras, foco de divulgação e extensão no Núcleo de Folclore da UFPEL
Carimbó
Com letras simples aplicadas, rítmica e vibrante, retratavam a vida de pescadores e escravos, e muitas vezes também falam o amor pela natureza. De origem indígena, o gênero musical tem seu nome graças ao instrumento que marca esse ritmo – um tambor também chamado carimbó, produzido a partir de madeira, vezes troncos de janelas, e pele de animais.
Segundo Carmelino Ramires, do Projeto Carimbó, sua origem é amazônica: “Não há uma conclusão clara sobre o surgimento do carimbó, uma vez que os primeiros textos que retratavam sobre essa manifestação surgiram décadas depois de seu nascimento. A maioria do material que se encontra nas bibliotecas brasileiras tem bases nas observações do fato e/ou textos que são testemunhos de informantes e na maioria das vezes trabalha o “achismo”, por isso que muitas vezes os textos se contradizem ou não ultrapassam a os limites da hipótese fundada na opinião pessoal. Para Vicente Salles (1986) “O Batuque deve ter sido o gerador da imensa variedade do carimbó. Talvez a principal dança africana possível de se observar e estudar a Amazônia”. Nesse texto, Salles demonstra com clareza a insegurança e incerteza de falar sobre o Carimbó, a palavra “deve” passa a impressão de que é algo imaginário e não concreto, e a maior parte de relatos sobre o carimbó segue essa linha, uma vez que a história do carimbó é uma cultura passada por gerações oralmente. ”
Segundo Carmelino Ramires, do Projeto Carimbó, sua origem é amazônica: “Não há uma conclusão clara sobre o surgimento do carimbó, uma vez que os primeiros textos que retratavam sobre essa manifestação surgiram décadas depois de seu nascimento. A maioria do material que se encontra nas bibliotecas brasileiras tem bases nas observações do fato e/ou textos que são testemunhos de informantes e na maioria das vezes trabalha o “achismo”, por isso que muitas vezes os textos se contradizem ou não ultrapassam a os limites da hipótese fundada na opinião pessoal. Para Vicente Salles (1986) “O Batuque deve ter sido o gerador da imensa variedade do carimbó. Talvez a principal dança africana possível de se observar e estudar a Amazônia”. Nesse texto, Salles demonstra com clareza a insegurança e incerteza de falar sobre o Carimbó, a palavra “deve” passa a impressão de que é algo imaginário e não concreto, e a maior parte de relatos sobre o carimbó segue essa linha, uma vez que a história do carimbó é uma cultura passada por gerações oralmente. ”
“O Carimbó é originário da relação das expressões caboclas. Ele surge para representar o momento histórico de formação da população amazônica, originalmente ribeirinha. O ritmo ainda é totalmente contagiante, dançante, o que o torna sempre atual”. (FIGUEIREDO, 1987)
No Dia 15 de março deste ano foi realizada uma sessão extraordinária na Assembléia Legislativa do Estado, que marcou o apoio da casa no sentido da valorização da campanha “Eu Quero Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro”. A sessão extra foi solicitada pelo presidente da Casa, deputado Márcio Miranda, como forma de apoio oficial à iniciativa. Iniciada em 2005, a campanha que pretende conseguir o reconhecimento do carimbó como patrimônio da cultura no País procura trabalhar meios de chegar ao registro do carimbó como patrimônio imaterial. O processo foi instaurado em 2008 no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Referências:
http://www.ac24horas.com/2014/07/24/estudantes-da-capital-danca-o-carimbo-na-sbpc/
https://www.facebook.com/projetocarimbo?fref=nf
http://www.ormnews.com.br/noticia/alepa-apoia-campanha-pelo-reconhecimento-do-carimbo-1#.VCDMCVdgkqI