No final do mês de julho, parte dos extencionistas do NUFOLK e alguns integrantes da Abambaé Cia de Danças Brasileiras prestigiaram o trabalho do grupo Alabê Ôni que estiveram na cidade de Pelotas em duas oportunidades, no dia 12 (conforme relato da bosista Karen) e dia 29.
Através deste projeto, conhecemos um pouco da cultura negra e dos tambores do estado do Rio Grande do Sul.
Representados no palco estavam os maçambiques, os quicumbis, o candombe gaúcho entre outras manifestações.
Foi um momento emocionante e de muita riqueza para nós!!
A apresentação foi a primeira em Pelotas deste circuito realizado pelo SESC que conta com quatro representantes de diferentes regiões do país. A próxima será o Raízes do Bolão do Amapá.
Sobre o projeto Alabê Ôni:
O grupo gaúcho é formado por quatro músicos pesquisadores que se dedicam à recuperação da história do tambor de sopapo — o Grande Tambor, e traz ao palco do Sonora Brasil repertório de maçambiques, quicumbis, alujás e candombes, manifestações da cultura negra gaúcha ligadas à tradição religiosa e profana.
Como não houve continuidade histórica nas manifestações musicais onde o tambor de sopapo estava inserido no período colonial, especialmente nas charqueadas de Pelotas, os músicos participantes não fazem parte de nenhum grupo de tradição oral, mas sim representam um movimento que congrega músicos e pesquisadores, e que vem se expandindo no Rio Grande do Sul desde a década de 1990 buscando a valorização e revitalização das manifestações musicais oriundas da matriz africana que circulou pelo estado no período da escravidão.
O grupo, formado especialmente para o projeto Sonora Brasil, é integrado pelos músicos Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Walter “Pingo” Ferreira e Kako Xavier.