ESTUDOS E PUBLICAÇÕES SOBRE AS TRADIÇÕES DOCEIRAS

PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA

As tradições doceiras fazem parte da rotina da cidade de Pelotas, o que se verifica na grande quantidade de confeitarias em funcionamento, como também em outros sinais, tais como as esculturas de formigas espalhadas na zona urbana, símbolo da Feira Nacional do Doce (FENADOCE, maior evento do gênero no Brasil), na oferta diversa de doces de fruta nos comércios e feiras locais, dentre outros aspectos. Essas tradições que foram sendo transmitidas ao longo de gerações e de seus diversos produtos, possuem origens na cultura e sociabilidade locais e suas influências externas. Essas tradições são também hoje reconhecidas como patrimônio cultural imaterial do Brasil.

O Museu do Doce, na condição de museu universitário, tem seus alicerces nos princípios que norteiam as universidades: o ensino, a pesquisa e a extensão. É nessa perspectiva que se considerou para a sua criação as ações resultantes de pesquisas realizadas pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia – LEPAARQ/UFPel. Tais resultados foram obtidos através da implementação de metodologia promulgada pelo INRC (Inventário Nacional de Referências Culturais), criado pelo Decreto-Lei º 3551 do ano de 2000. A metodologia em questão é utilizada para a salvaguarda do patrimônio imaterial brasileiro e os resultados desta pesquisa também fundamentaram a elevação da tradição doceira pelotense à categoria de patrimônio cultural imaterial da nação.

O Museu do Doce surge como anseio da comunidade doceira de Pelotas, que mesmo antes da pesquisa já se articulava enquanto associação de amigos e demandava o casarão 8 como sua sede. O museu foi também uma das ações sugeridas pelo Inventário Nacional de Referências Culturais das Tradições Doceiras de Pelotas como estratégia para a salvaguarda destas tradições bem como para que novos estudos fossem produzidos sobre o tema, considerada a vocação de um museu para a produção de conhecimento.

O patrimônio cultural imaterial surge como uma realidade a partir dessa interface entre os bens culturais e os estudos que são desenvolvidos a seu respeito. Esses bens, dotados de suas dinâmicas e valores atribuídos pelas comunidades, ao serem estudados pela academia são também devidamente reconhecidos como portadores de valores patrimoniais. A equipe do Museu do Doce, nesse sentido, buscou reunir nessa página uma relação com textos publicados em diferentes meios e que tenham relação com as tradições doceiras de Pelotas e região.

Nesta seção encontram-se textos, monografias, dissertações e teses relativas à compreensão do Doce de Pelotas como fenômeno cultural. Não se trata de uma lista encerrada: na medida em que novos trabalhos forem realizados seguramente essa relação aumentará. Muitas destas publicações foram referências que embasaram exposições, ações educativas e outros produtos concebidos pelo Museu do Doce e por encontrarem-se acessíveis ao público configuram-se como formas de conhecimento ao público geral interessado. Destaca-se já no início o link de acesso para o Dossiê sobre as Tradições Doceiras de Pelotas e Antiga Pelotas resultado da implementação da metodologia do INRC.

Dossiê de Registro da Região Doceira de Pelotas e Antiga Pelotas. 

Artigos, Resumos e Ensaios

Monografias

Dissertações

Teses

Vídeos e Reportagens