“Gotuzzo Revisitado” e “Mudanças: este é o nosso lugar”

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GOTUZZO REVISITADO apresenta obras de 17 artistas que tecem diálogos com a produção ou com a vida de Leopoldo Gotuzzo, patrono do Museu. Os artistas convidados para a exposição possuem em comum o fato de ter, em diferentes momentos e sob distintas condições, cruzado suas trajetórias com o espaço do MALG: seja através da realização de exposições, seja por afinidades de suas poéticas e trajetórias, seja pela expansão possibilitada pelo Museu no momento em que assume sua condição de Museu Universitário. Participam da exposição Ana Paula Maich, André Venzon, Adriani Araújo, Arlinda Nunes, Duda Gonçalves, Fernando Duval, Graça Marques, Harly Couto, Helena Pinto Ferreira, Helene Sacco, Janaína Schvambach, Júnior Asnoum, Lenir de Miranda, Mário Rönhelt, Nádia Senna, Vivian Herzog e Zeca Nogueira.

Gotuzzo Revisitado é a primeira das quatro grandes exposições que celebram o trigésimo aniversário do MALG – Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, do Centro de Artes /UFPel.

 

MUDANÇAS – ESTE É O NOSSO LUGAR

EXPOSIÇÃO DE ANDRÉ VENZON, Curadoria de Francisco Dalcol

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MUDANÇAS – ESTE É O NOSSO LUGAR é uma exposição que se concentra nos trabalhos em fotografia de André Venzon (Porto Alegre/RS, 1976), e revisita um momento pregresso de sua produção, sobretudo a primeira década dos anos 2000, situando uma pesquisa poética que posteriormente se aprofundaria em uma quase-simbiose entre corpo e matéria, pele e tapume. A mostra com curadoria de Francisco Dalcol, jornalista e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Poéticas Visuais da UFRGS, é um segundo momento da exposição MUDANÇAS, que teve itinerância ano passado em Caxias do Sul e Gramado. Agora chega ao Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo – MALG, em Pelotas, e ainda segue este ano para a Museu de Arte de Santa MariaMASM, no segundo semestre.

A exposição reúne cerca de 25  obras em fotografia e é a primeira vez que um recorte curatorial da sua produção é apresentado assim. Conta ainda com o texto de apresentação do curador Francisco Dalcol, e no catálogo de bolso ─ com distribuição gratuita na abertura do evento ─ com os textos dos críticos de arte Vitor André Rolim de Mesquita, Mônica Zielinsky, Paula Ramos e Gilberto Habib de Oliveira.

Segundo Dalcol, “nos trabalhos de André Venzon, os tapumes encravados nas cidades funcionam como uma moldura do olhar”. O curador afirma também que “por sua condição temporalmente transitória, o tapume funciona nas fotografias do artista como um dispositivo que opera visualmente questões simbólicas envolvendo noções de espaço e território, memória e pertencimento, sujeito e coletividade. São imagens que instigam a pensarmos sobre a percepção que temos do nosso lugar, tanto o lugar de que fazemos parte quanto aquele que nos possui”.