Espaço do Prof. Franz

ALGUMAS DICAS DE CONTEÚDOS
Esta página possui um viés prioritariamente pessoal e informal, ainda que esteja hospedada em um “sub-espaço” do website do LABSERG. Sua implementação surge de um hábito que mantenho de compartilhar descobertas, principalmente com os alunos. Antes do início da pandemia que assolou o Brasil a partir de meados de março de 2020, eu possuía um pequeno acervo pessoal de livros e revista em formato físico, os quais continuamente procurava compartilhar com os alunos e com qualquer visitante ao laboratório. Para além dos livros técnicos presentes no acervo, havia livros de ficção, filosofia, políticas, entre outros. Sempre tenho em mente que um profissional se produz não só pelos livros técnicos, mas também pelo aprendizado a partir de todas suas interações cotidianas, dentre as quais a leitura é um universo particularmente rico. Sendo assim, costuma apresentar os conteúdos aos alunos e explicava coisas que havia aprendido lendo eles. O cenário que se apresentou após a chegada da grande pandemia promete ser bem diferente, inclusive pelo fato de que até mesmo minhas leituras passaram a ocorrer cada vez mais apoiadas em meios digitais. Por não poder colocar livros digitais em uma prateleira física, pensei que colocá-los aqui, junto a lista de livros físicos. Assim, substituo ao menos em parte o desejo de compartilhar conteúdos com aqueles que interagem comigo. Segue abaixo a lista, contendo o formato em que o livro foi lido, uma breve descrição extraída de websites de lojas, e minhas “colheitas” após cada leitura. Espero que o conteúdo possa ser útil e inspire a busca pelos títulos listados. Para complementar à lista de livros, aproveito para colocar também alguns filmes que podem nos trazer algumas reflexões interessantes e que podem ser vinculadas muitas vezes ao mundo da Ergonomia. Por fim, coloco ao final da página uma lista de livros de acesso aberto em áreas afins com o grupo de pesquisa NUMESA.
Ao lado do título de cada seção indico a data em que cada lista foi atualizada.
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1. Livros diversos (última atualização desta seção: 10.out.2024)


1. ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo, Boitempo, 1.ed., 2018.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O novo livro do sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes apresenta um retrato detalhado da classe trabalhadora hoje, em suas principais tendências. O estudo apresenta uma análise detalhada das mudanças trabalhistas que ocorreram na história recente do país, desde a redemocratização até o impeachment de Dilma Rousseff, e seu eixo está em compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se desenvolve com o trabalho digital, on-line e intermitente. Antunes demonstra como estão se manifestando essas tendências tanto nos países da Europa quanto no Brasil, apresentando elementos presentes na nova morfologia do trabalho. Os adoecimentos, padecimentos, precarizações, terceirizações, desregulamentações e assédios parecem tornar-se mais a regra do que a exceção. Um dos principais estudiosos da sociologia do trabalho no Brasil, Antunes combina a pesquisa sociológica concreta, rigorosa e empiricamente fundamentada com um compromisso social intransigente, a saber, a tomada de partido pelos explorados e oprimidos. ‘Se o mundo atual nos oferece como horizonte imediato o privilégio da servidão, seu combate e seu impedimento efetivos, então, só serão possíveis se a humanidade conseguir recuperar o desafio da emancipação’, afirma o autor.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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2. ARIELY, Damn. A mais pura verdade sobre a desonestidade: por que mentimos para todo mundo: inclusive para nós mesmos. Rio de Janeiro, Sextante, 1.ed., 2012.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Em seu novo e provocativo livro Dan Ariely é imperativo: todos nós somos desonestos. A questão é que nosso comportamento tem duas grandes motivações: por um lado, queremos nos enxergar como pessoas honestas e honradas, por outro, tanto quanto possível, queremos atender aos nossos interesses. Através dos resultados de suas pesquisas e de suas experiências pessoais, Ariely analisa atitudes antiéticas nas esferas pessoal, profissional e política, e mostra como esses comportamentos afetam a todos, mesmo quando acreditamos ser possuidores de altos padrões morais. Ele nos encoraja a lançar um olhar mais honesto sobre nossas ações, mostrando que a desonestidade está em toda a parte e que esse é um comportamento muitas vezes irracional, porém inerente à condição humana. Além disso, identifica o que nos mantém honestos, apontando, ainda, o caminho para pequenas mudanças que podemos fazer para que sejamos, em face de nossas limitações, mais éticos. Escrito com o humor e o charme que são as marcas registradas do autor, este livro nos leva a uma compreensão mais profunda sobre nossos princípios éticos e suas motivações.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Pode ser considerado um bom livro. Alguns pontos me pareceram interessantes de serem citados, dentre os quais destaco a preocupação do autor em relatar ao leitor através de uma linguagem acessível, seus esforços de pesquisa na busca pela compreensão dos mecanismos que se relacionam com a honestidade, ou a falta dela. O livro traz importante contribuições referentes a dispositivos cognitivos e comportamentais que podem colaborar para que tenhamos atitudes desonestas. O autor mostra que certas forças (como a quantia que podemos ganhar e a probabilidade de sermos pegos) influenciam surpreendentemente menos os seres humanos do que se poderia pensar. E, ao mesmo tempo, outras forças nos influenciam mais do que poderíamos esperar: lembretes morais, distância do dinheiro, conflitos de interesses, esgotamento, falsificações, lembretes de nossas realizações fabricadas, criatividade, testemunho de atos desonestos de outros, preocupação com outros de nossa equipe e assim por diante. Durante a leitura um pensamento recorrente me vinha em mente: “experimentos como aqueles rodados por Damn Ariely poderiam contribuir muito como inspiração para levantamentos no campo do trabalho, sobretudo na busca pela compreensão da pequenas violações que levam a perdas importantes (adoecimentos e doenças ocupacionais)”. Contudo, a mensagem mais forte que percebo em livros deste tipo é o fato de que devemos largar nossos discursos de cidadãos e cidadãs impecáveis e olharmos mais humildemente nosso entorno, antes de emitir discursos fervosos e isentos frente aos atos corruptivos dos outros.
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3. ARMENI, Ritanna. Bruxas da Noite: A História não Contada do Regimento Aéreo Feminino Russo Durante a Segunda Guerra Mundial. São Paulo, Seoman, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Neste livro, a jornalista italiana e escritora premiada, Ritanna Armeni, reconstrói a história de um grupo de mulheres soviéticas fiéis à sua pátria: as aviadoras do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Noturno Soviético. Com um importante papel de liderança durante as batalhas contra o Terceiro Reich, elas prejudicavam e muito a vida dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, aparecendo nos céus carregadas de bombas. Os nazistas as chamavam de “bruxas da noite”. A autora revela informações sobre a criação, a luta e as vitórias dessas mulheres que foram apagadas da história após o declínio de suas carreiras como aviadoras devido ao conservadorismo e preconceito do Estado Soviético.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um ótimo livro, para ser devorado em poucas horas, mas para ser ruminado por um bom tempo. A opção tomada pela autora é clara. Ela transforma um relato real e histórico em uma linguagem leve, mas de modo algum frívola. Nas entrelinhas do texto, sempre inspirado nos relatos precisos de Irina Rakobolskaya, emerge claramente algumas informações riquíssimas quanto à forma de conceber as relações de poder sob o olhar do feminismo, em contraposição clara a coisas típicas de um modo patriarcal de concenber as coisas. O livro não é precisamente uma biografia, com rigor técnico e documental, mas principalmente, uma chamada para que se busque maiores detalhes sobre a história da Bruxas da Noite. O livro se justifica muito bem aqui no espaço do LABSERG. Os relatos envolvendo problemas ergonômicos, suas consequências e as tentativas em contornar problemas desafiadores estão presentes em muitos momentos dos relatos trazidos no livro. Chama a atenção as angústias e sofrimentos presentes no campo bélico no tocante a necessidade de colocar em primeiro plano a Microergonomia em detrimento da Macroergonomia, a qual parece trazer desafios técnicos, cognitivos e organizacionais intransponíveis. Valeu à pena cada página lida.
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4. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Companhia da Letras/Zahar, 1.ed., 2001.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
A modernidade imediata é “leve”, “líquida”, “fluida” e infinitamente mais dinâmica que a modernidade “sólida” que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt Bauman esclarece como se deu essa transição e nos auxilia a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta. Modernidade líquida complementa e conclui a análise realizada pelo autor em Globalização: as conseqüências humanas e Em busca da política. Juntos, esses três volumes formam uma análise brilhante das condições cambiantes da vida social e política.

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5. BERNSTEIN, Peter Leonard. Desafio dos deuses: a fascinante história do risco. Rio de Janeiro, Campus, 1997.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Nesta análise extraordinária do papel do risco em nossa sociedade, Peter Bernstein argumenta que a concepção do controle do risco constitui uma das ideias centrais que distinguem os tempos modernos do passado mais remoto. Desafio aos Deuses, narrativa que se assemelha a um romance, relata a notável aventura intelectual que libertou a humanidade dos oráculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administração do risco disponíveis nos dias de hoje. Esta é uma saga ricamente engendrada de filósofos gregos e matemáticos árabes, de mercadores e cientistas, jogadores e filósofos, intelectos de renome mundial e amadores obscuros, mas inspirados, que ajudaram a descobrir os métodos modernos de pôr o futuro a serviço do presente, substituindo a impotência diante do destino pela escolha e decisão.Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem novos negócios, astronautas exploram os céus e políticos concorrem a um cargo eletivo, o risco é seu parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco não precisa ser hoje tão temido: administrar o risco tornou-se sinônimo de desafio e oportunidade.Bernstein traça perfis administráveis de gigantes intelectuais como Omar Khayyam, Pascal e Bernoulli, Bayese Keynes, Markowitz e Arrow, e Gauss, Galton e von Neumann.Com seu estilo literário envolvente, o autor esclarece os conceitos de probabilidade, amostragem, regressão à média, teoria dos jogos e tomada de decisões racional versus irracional. As seções finais do livro levantam questões importantes sobre o papel do computador, a relação entre fatos e crenças subjetivas, o impacto da teoria do caos, o papel dos mercados de derivativos em franco desenvolvimento e a total predominância dos números.Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco é um livro raro que transforma as questões mais profundas de nossa época no puro prazer da leitura.

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6. BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. Rio de Janeiro, Globo Livros/Biblioteca Azul, 1.ed., 2012.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.

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7. CAPRA, Fritjof. O Tao da Física: Paralelo Entre Física Moderna e Misticismo Oriental. São Paulo, Pensamento/Cultrix, 29.ed., 1983.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Primeiro livro do físico teórico Fritjof Capra, foi publicado na Califórnia em 1975. Traduzido para 23 idiomas, com mais de um milhão de exemplares vendidos em todo o mundo, O tao da física tornou-se um best-seller em vários países. Neste livro, após fazer algumas colocações sobre a física de partículas subatômicas e sobre as bases do pensamento filosófico oriental (indiano e chinês), Capra traça um paralelo entre ambos. O livro é considerado como responsável pelo surgimento da pseudociência conhecida como misticismo quântico moderno.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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8. CHALMERS, Alam F.. O que é Ciência Afinal?. São Paulo, Brasiliense, 1.ed., 2018.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
A ciência deve parte de sua alta estima ao fato de ser vista como a religião moderna, desempenhando hoje papel similar ao do cristianismo na Europa, em séculos passados. Mas como se construiu a base para tal autoridade? Nesta introdução simples e clara às opiniões modernas sobre a natureza da ciência, o inglês Alan F. Chalmers investiga por que o homem contemporâneo dedica uma fé cega ao que chamamos respeitosamente método científico.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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9. DAMÁSIO, António R.. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo, Companhia da Letras, . 1994.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Para pensar bem e tomar decisões corretas é preciso manter a cabeça fria e afastar todos os sentimentos e emoções, certo? Errado. Neste livro surpreendente e polêmico, António Damásio, que dirige um dos principais centros de estudos neurológicos dos Estados Unidos, mostra como, na verdade, a ausência de emoção e sentimento pode destruir a racionalidade. Utilizando-se das mais recentes descobertas da neurobiologia, Damásio desafia os dualismos tradicionais do pensamento ocidental — mente e corpo, razão e emoção, explicações biológicas e explicações culturais — para oferecer uma visão científica e integrada do ser humano e sugerir hipóteses inovadoras sobre o funcionamento do cérebro humano.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
É um livro surpreendente e escrito com enorme cuidado. Todo o livro merece consideração. Contudo, dois trechos são especialmente interessantes. O primeiro refere-se a sua parte inicial, onde uma discussão extremamente pormenorizada e cuidadosa do caso de Phineas Gage nos traz informações muito ricas quanto ao sistema nervoso central e parte de seu funcionamento. No decorrer do livro, os desdobramentos do conteúdo exposto nesta parte inicial são igualmente fascinantes e complementares a ele. Depois de um livro inteiramente denso e repleto de informações, algumas poucas páginas no final coroam o trabalho de forma primorosa. As percepções de António Damásio quanto a nossa visão mecanicista das coisas e em especial no tocante à saúde das pessoas é ótima. O posfácio fecha com um discurso muito agregador para que possamos repensar nossa visão e tratamento dos problemas cotidianos. Seu livro também agrega em muito para profissionais da Engenharia e em especial, os Ergonomistas e Engenheiros de Segurança, nos lembrando que ao observar os ambientes formados por pessoas não devemos considerar as coisas de forma cartesiana, dissecando deliberadamente o todo em partes e sem tomar cuidado com a compreensão de sua complexidade. Um grande livro, que ainda persiste por sua importância, apesar da publicação de sua primeira edição ter ocorrido há mais de vinte anos.
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10. DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo, Boitempo, 1.ed., 2006.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Se a imagem da metrópole no século XX era a dos arranha-céus e das oportunidades de emprego, Planeta Favela leva o leitor para uma viagem ao redor do mundo pelos realidade dos cenários de pobreza onde vive a maioria dos habitantes das megacidades do século XXI.O urbanista norte-americano Mike Davis investiga as origens do crescimento vertiginoso da população em moradias precárias a partir dos anos 80 na América Latina, na África, na Ásia e no antigo bloco soviético. Combinando erudição acadêmica e conhecimento in loco das áreas pobres das grandes cidades, Davis traz a história da expansão das metrópoles do Terceiro Mundo, analisando os paralelos entre as políticas econômicas e urbanas defendidas pelo FMI e pelo Banco Mundial e suas consequências desastrosas nas gecekondus de Istambul (Turquia), nas desakotas de Accra (Gana) ou nos barrios de Caracas (Venezuela), alguns dos nomes locais para as aproximadamente 200 mil favelas existentes no planeta.Cada aspecto dessa ‘nova cidade’ é analisado: informalidade, desemprego, criminalidade; o gangsterismo dos senhorios que lucram com a miséria; a incapacidade do Estado de oferecer infraestrutura e casas populares, e em contrapartida sua atuação nas remoções de ‘revitalização’ que abrem caminho para a especulação imobiliária; as soluções ilusórias de ONGs e organismos multilaterais; os limites das estratégias de titulação de propriedade, os riscos ambientais e sanitários de se viver em favelas, com exposição a resíduos tóxicos e carência de saneamento básico; o crescimento do fanatismo religioso; e a disseminação de doenças como cólera e AIDS.

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11. DAWKINS, Richard. Deus: um delírio. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2007.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder intelectual é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Agora, neste Deus, um delírio, ele concentra exclusivamente no assunto seu intelecto afiado e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência.

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12. De MASI, Domenico. O Ócio Criativo: entrevista a Maria Serena Palieri. Rio de Janeiro, Sextante, 1.ed., 2000.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Em O Ócio Criativo Domenico De Masi elabora não apenas os temas da sociedade pós-industrial, do tempo livre e da criatividade, como também as questões da globalização, do desenvolvimento sem emprego, da feminilização, do declínio das ideologias tradicionais e dos sujeitos sociais emergentes. A conversa tem como pano de fundo uma profunda insatisfação com o modelo social elaborado pelo Ocidente, sobretudo pelos Estados Unidos, centrado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. A este é contraposto um novo modelo com as seguintes premissas: – baseado na simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer; – centrado mais no crescente tempo livre do que no tempo decrescente dedicado ao trabalho; – atento à distribuição equânime da riqueza, assim como à sua produção de forma eficiente; – militante pela redistribuição do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder; – no qual os indivíduos e a sociedade são educados para privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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13. De MASI, Domenico. O trabalho no século XXI: Fadiga, ócio e criatividade na sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro, Sextante, 1.ed., 2022.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Domenico De Masi analisa as transformações que o mundo do trabalho sofreu ao longo dos anos e responde a perguntas fundamentais sobre como essas mudanças influenciam a vida de todos nós. Um dos pensadores mais influentes da atualidade, De Masi traça um panorama completo das relações de trabalho que se estabeleceram ao longo da história, da escravidão ao trabalho remoto impulsionado pela pandemia de Covid-19. Indo além dos tradicionais estudos focados nas relações entre funcionário e fábrica, ele dedica igual atenção ao cansaço físico e mental, ao trabalho intelectual e às atividades criativas, que rompem a separação formal entre ‘trabalho’ e ‘não trabalho’. Com mais de 20 livros publicados, De Masi contribuiu para a elaboração do conceito de ócio criativo – uma síntese de trabalho, estudo e lazer – como base de um novo tipo de sociedade centrada na produção de informações, serviços, inovação, valores e estética. Agora, com O trabalho no século XXI, ele lança luz sobre as possibilidades e os desafios que a sociedade pós-industrial apresenta e oferece um olhar surpreendentemente otimista sobre o futuro.

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14. De MASI, Domenico. Uma simples revolução: Trabalho, ócio e criatividade - Novos rumos para uma sociedade perdida. Rio de Janeiro, Sextante, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Para Domenico De Masi, podemos resolver grande parte da complexidade da vida se entendermos que, se não vivemos em um mundo perfeito, nenhum momento histórico nos concedeu tanta liberdade, longevidade e possibilidades de realização quanto o que vivemos hoje. O desafio é saber como transformar essas possibilidades em fatos concretos. Para tanto, De Masi parte de seu vasto conhecimento para analisar a condição humana e social e colocá-la sob uma perspectiva inédita. Em capítulos curtos e de fácil leitura, ele apresenta proposições sobre a era pós-industrial, a tecnologia, o trabalho, o tempo, o ócio, a criatividade, o crescimento, o decrescimento, a política e a estética. Sua ideia é desenvolver uma civilização cada vez menos atribulada e interessada em poder, dinheiro e posse de bens materiais, e cada vez mais voltada à introspecção, à amizade, à diversão, à beleza e à convivência. Em meio ao excesso de informação, à obsessão com o trabalho e à escassez de tempo, De Masi traz uma proposta revolucionária – e ao mesmo tempo viável – para recuperar nossa capacidade de contemplação, ócio e divertimento e, assim, nos sentirmos plenamente humanos.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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15. DESPENTES, Virginie. Teoria King Kong. São Paulo, N-1 edições, 1.ed., 2016.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Este livro é um grito – de dor, de guerra, de liberdade. Em nome de todas as mulheres que não se enquadram, mas também de todos os seres que fogem de estereótipos, Virginie Despentes expõe sua intimidade: de punk a prostituta, de vítima de estupro a cineasta. Sua trajetória serve de disparo para estilhaçar a ditadura da imagem e os preconceitos a ela vinculados. Não à toa, o livro foi um fenômeno na França; ele é, afinal, um manifesto poderoso, ácido e provocante para um novo feminismo. Para Paul B. Preciado, em seu Testojunkie, “V.D. é um ser absolutamente perfeito […]. Convém destacar que existem muitos tipos diferentes de perfeição na pornografia e no feminismo, e que V.D. possui todos esses tipos reunidos e que cada um deles lhe pertence em seu grau máximo”.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um livro com discurso contundente, que mxe conosco e nos força a uma reflexão quanto à forma com que percebemos aspectos de gênero. Em suas poucas mais de 120 páginas, o livro de Virginie traz um conteúdo denso, com suas reflexões quanto à condição da “mulher social”, construída e moldada sob os mecanismos de construção social. O “homem social”, de acerta forma, aparece igualmente artificial em seus argumentos. Dentre tantas refelxões e discussões possíveis a partir de seu livro, um ponto forte consiste em nos empurrar à percepção de que muito do que somos e das tragédias que construímos não está em nossa essencia, mas no personagem que somos forçados a nos transformar por conta de nosso corpo biológico.
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16. DIAMOND, Jarred. Armas, Germes e Aço: os destinos das sociedades humanas. Rio de Janeiro, Record, 2005.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O homem é fruto do meio? Para o vencedor do Prêmio Pulitzer. o fisiologista americano Jared Diamond. é óbvio que fatores ambientais e geográficos moldaram o mundo moderno. Em Armas, Germes e Aço. Jared reúne um cruzamento de descobertas conjugando arqueologia e epidemiologia com história e geografia. Com isso esclarece como e porque as sociedades humanas dos diferentes continentes seguiram caminhos de desenvolvimento diversos nos últimos 13 mil anos e explora as razões da dominação e submissão. Armas, Germes e Aço – considerado pela crítica especializada como o mais importante livro de não-ficção dos últimos três anos – derruba teorias racistas e mostra que a superioridade da Europa e da Ásia se deve às suas respectivas geografias. mais propícias ao cultivo da terra. à domesticação de animais e ao trânsito de informações. O livro mostra. ainda. como a história e a biologia podem dar suporte uma à outra para produzir um profundo entendimento da condição humana. Um sumário da trajetória dos homens comparável à obra deixada por Darwin.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um ótimo livro sob diversos aspectos. Merece destaque a construção do livro que, de certa forma, mostra ao usuários os caminhos de uma grande pesquisa, desde a gênese da questão principal de pesquisa, até a busca pela sustentação das respostas mais pertinentes. Leitura formidável para compreender a dinâmica dos eventos que determinam os cenários que se estabelceram no curso da história.
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17. DUHIGG, Charles. O poder do hábito. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2012.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Durante os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela mudaram de maneira fundamental. Publicitários da Procter & Gamble observaram vídeos de pessoas fazendo a cama. Tentavam desesperadamente descobrir como vender um novo produto chamado Febreze, que estava prestes a se tornar um dos maiores fracassos na história da empresa. De repente, um deles detecta um padrão quase imperceptível – e, com uma sutil mudança na campanha publicitária, Febreze começa a vender um bilhão de dólares por anos. Um diretor executivo pouco conhecido assume uma das maiores empresas norte-americanas. Seu primeiro passo é atacar um único padrão entre os funcionários – a maneira como lidam com a segurança no ambiente de trabalho -, e logo a empresa começa a ter o melhor desempenho no índice Dow Jones. O que todas essas pessoas tem em comum? Conseguiram ter sucesso focando em padrões que moldam cada aspecto de nossas vidas. Tiveram êxito transformando hábitos. Com perspicácia e habilidade, Charles Duhigg apresenta um novo entendimento da natureza humana e seu potencial para a transformação.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Penso que este é um livro medidano. Talvez, na essência daquilo que o autor pretende pretende passar, seja um livro bom. Contudo, a escolha do dicurso pelo qual ele decidiu seguir em seu texto ofusca enormemente qualquer qualidade que possa emergir da obra. Por conta de sua escolha, a obra parece cair no recorrente formato de obras que exaltam princípios meritocráticos e fórmulas para o sucesso. Um ponto positivo no material, refere-se ao fato de ele trazer casos e conceitos aplicáveis à Segurança e Ergonomia.
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18. EMPOLI, Giuliano Da. Os engenheiros do caos. São Paulo, Vestígio, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
“Uma mentira pode dar a volta ao mundo no mesmo tempo que a verdade leva para calçar seus sapatos.” Mark Twain Aos olhos dos seus eleitores, as *deficiências* dos líderes populistas se transformam em qualidades, sua inexperiência demonstra que não pertencem ao círculo da “velha política”, e sua incompetência é uma garantia da sua autenticidade. As tensões que causam em nível internacional são vistas como mostras de sua independência, e as fake News, marca inequívoca de sua propaganda, evidenciam sua liberdade de pensamento. No mundo de Donald Trump, Boris Johnson, Matteo Salvini e Jair Bolsonaro, cada dia traz sua própria gafe, sua própria polêmica, seu próprio golpe brilhante. No entanto, por trás das manifestações desenfreadas do carnaval populista, está o trabalho árduo de ideólogos e, cada vez mais, de cientistas e especialistas do Big Data, sem os quais esses líderes nunca teriam chegado ao poder. É o retrato desses engenheiros do caos que Giuliano da Empoli nos apresenta, através de uma investigação ampla e contundente que vai muito além do caso Cambridge Analytica e remonta ao início dos anos 2000, quando o movimento populista global, hoje em pleno curso, dava seus primeiros passos na Itália. O resultado é uma galeria de personagens variados, quase todos desconhecidos do público em geral, mas que vêm mudando as regras do jogo político e a face das nossas sociedades.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
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19. ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado. São Paulo, Lafonte, . 2020.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Obra fundamental para entender como a sociedade chegou aos moldes atuais. Friedrich Engels aborda em A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado todo o processo evolutivo do homem em comunidade desde o estado selvagem, a barbárie até a chegada da civilização. Trata-se de uma análise histórica que nos ajuda a compreender a concepção do materialismo e a filosofia marxista, com ênfase para o aparecimento do estado Capitalista Moderno, calcado na produção e no poder.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Este é um daqueles livro sobre os quais me pergunto: “porque não li isso quando tinha meus 20 anos?”. Uma ótima leitura para nos situarmos quanto aos princípios morais e sobre os quais alicerçamos ingenuamente nossas percepções e atitudes, e o quanto eles podem ser efêmeros. Há muito o que extrair do livro. No tocante ao aspecto mais específico do trabalho, este livro nos demonstra de forma rica e contextualizada suas bases e presença na história da sociedade moderna, bem como, as possíveis e surpreendentes origens de sau remuneração. Livro que deveria estar na prateleira de leitura de todos os jovens.
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20. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpos e Acumulação Primitiva. São Paulo, Boitempo, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
As acadêmicas feministas desenvolveram um esquema interpretativo que lança bastante luz sobre duas questões históricas muito importantes: como explicar a execução de centenas de milhares de “bruxas” no começo da Era Moderna, e por que o surgimento do capitalismo coincide com essa guerra contra as mulheres. Segundo esse esquema, a caça às bruxas buscou destruir o controle que as mulheres haviam exercido sobre sua própria função reprodutiva, e preparou o terreno para o desenvolvimento de um regime patriarcal mais opressor. Essa interpretação também defende que a caça às bruxas tinha raízes nas transformações sociais que acompanharam o surgimento do capitalismo. No entanto, as circunstâncias históricas específicas em que a perseguição às bruxas se desenvolveu – e as razões pelas quais o surgimento do capitalismo exigiu um ataque genocida contra as mulheres – ainda não tinham sido investigadas. Essa é a tarefa que empreendo em Calibã e a bruxa, começando pela análise da caça às bruxas no contexto das crises demográfica e econômica europeias dos séculos XVI e XVII e das políticas de terra e trabalho da época mercantilista. Meu esforço aqui é apenas um esboço da pesquisa que seria necessária para esclarecer as conexões mencionadas e, especialmente, a relação entre a caça às bruxas e o desenvolvimento contemporâneo de uma nova divisão sexual do trabalho que confinou as mulheres ao trabalho reprodutivo. No entanto, convém demonstrar que a perseguição às bruxas – assim como o tráfico de escravos e os cercamentos – constituiu um aspecto central da acumulação e da formação do proletariado moderno, tanto na Europa como no Novo Mundo. – Silvia Federici

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21. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Rio de Janeiro, Vozes, 42.ed., 2014.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
É um estudo científico, fartamente documentado, sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinqüência. Métodos que vão da violência física até instituições correcionais. Esta edição revista traz também uma nova capa mais moderna e atual.

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22. GALEANO, Eduardo H.. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre, L&PM, . 2012.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Remontando a 1970, sua primeira edição, atualizada em 1977, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um ‘clássico libertário’, um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que nela aportaram os europeus no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses, modernamente os norte-americanos, e o ancestral cenário permanece – a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.

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Um livro formidável, que ultrapassa os mais de 50 anos do lançamento de sua primeira edição ainda com elementos atuais e um discurso cativante. Ainda que algumas críticas mordazes ao documento tenham sido feitas através dos anos, o fascinante discurso de Eduardo Galeano se sobrepõe a elas. Para mim, a riqueza do conteúdo está em aspectos que transcendem questões ideológicas ou políticas, sendo importante não cravar bandeiras de esquerda sobre o grande trabalho deste autor, até porque ele próprio declara desconforto com discursos conformistas disfarçados de uma retórica revolucionária. É fascinante sim, as relações de poder, a avidez humana, e todos as nuances que se repetem na trágica combinação da evolução do trabalho envolva a um espírito de hiper-exploração dos grupos mais frágeis. Tudo isso justifica muito bem sua presença nesta lista de leituras. Fecho com a última frase da primeira edição que li deste livro, onde Galeano em abril de 1978 nos diz que “na história dos homens cada ato de destruição encontra sua resposta, cedo ou tarde, num ato de criação.” De fato, a complexidade da vida supera todas as expectativas através de sua imprevisibilidade.
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23. GARDNER, Dan. Risco. A Ciência e a Política do Medo. Rio de Janeiro, Odisséia, 1.ed., 2009.

Meio de leitura: Livro físico

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O ser humano atual é mais saudável e tem uma existência mais segura do que todas as gerações passadas; não obstante, verifica-se o crescimento de um medo irracional, com consequências fatais — como a morte de 1.595 norte americanos que cometeram o erro de trocar aviões por carros depois do fatídico 11 de Setembro de 2001. Em parte, a irracionalidade é causada por aqueles políticos, ativistas e a mídia — que promovem o medo em seu próprio benefício. Fatores culturais também são relevantes, mas a causa fundamental é a psicologia humana. Trabalhando com o pesquisador Paul Slovic, pioneiro no estudo da ciência do risco, o autor Dan Gardner (nos explica de uma maneira atraente) o significado da afirmação acima, e também como tomamos as nossas decisões e administramos nossas próprias vidas. Com o autor aprendemos que o cérebro tem não apenas um, mas dois sistemas para analisar o risco. Um é primitivo, inconsciente e intuitivo. O outro é consciente e racional. Os dois sistemas geralmente concordam, mas ocasionalmente chegam a conclusões muito diferentes. Quando isso acontece, podemos nos ver preocupados com coisas que as estatísticas infor­mam serem ameaças triviais — terrorismo, sequestro de crianças, câncer causado por poluição química — enquanto desprezamos riscos sérios, como a obesidade e o fumo. Gardner nos conta sobre a “caixa preta” dos nossos cérebros; leva-nos lá dentro e nos guia no processo de aprender a desconstruir o bombardeio de informação que nos atinge e a responder com mais lógica e capa­cidade de adaptação ao nosso mundo. Risco é uma leitura de vanguarda, no fio da navalha da relação in­formação x medo.

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24. GLASSER, William. Teoria da Escolha. São Paulo, Mercuryo, 1.ed., 2002.

Meio de leitura: Livro físico

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O autor proporciona – com esta que é sua obra mais importante – uma nova abordagem da psicologia. A teoria da escolha se opõe à psicologia do controle externo porque defende que podemos assumir o comando da vida agora, não importando os traumas pelos quais já tenhamos passado. E podemos escolher com que qualidade vamos viver a partir de hoje, com as pessoas que queremos em relacionamentos que nos fazem bem. A teoria da escolha tem sido usada com enorme sucesso com adolescentes desajustados, alunos com problemas de aprendizado e pessoas dependentes de drogas e álcool.

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25. GOLDING, William. Senhor das Moscas. Rio de Janeiro, Companhia da Letras/Alfaguara, 1.ed., 2021.

Meio de leitura: Livro físico

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Senhor das Moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e até mesmo uma visão do apocalipse. Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta e os únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade. Ao narrar essa história sobre meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre o limite entre o poder e a violência desmedida. Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde seu lançamento: um clássico moderno que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.

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26. HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Rio de Janeiro, Vozes, 2015.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Os efeitos colaterais do discurso motivacional. O mercado de palestras e livros motivacionais está crescendo desde o início do século XXI e não mostra sinais de desaquecimento. Religiões tradicionais estão perdendo adeptos para novas igrejas que trocam o discurso do pecado pelo encorajamento e autoajuda. As instituições políticas e empresariais mudaram o sistema de punição, hierarquia e combate ao concorrente pelas positividades do estímulo, eficiência e reconhecimento social pela superação das próprias limitações. Byung-Chul Han mostra que a sociedade disciplinar e repressora do século XX descrita por Michel Foucault perde espaço para uma nova forma de organização coercitiva: a violência neuronal. As pessoas se cobram cada vez mais para apresentar resultados – tornando elas mesmas vigilantes e carrascas de suas ações. Em uma época onde poderíamos trabalhar menos e ganhar mais, a ideologia da positividade opera uma inversão perversa: nos submetemos a trabalhar mais e a receber menos. Essa onda do “eu consigo” e do “yes, we can” tem gerado um aumento significativo de doenças como depressão, transtornos de personalidade, síndromes como hiperatividade e burnout. Este livro transcende o campo filosófico e pode ajudar educadores, psicólogos e gestores a entender os novos problemas do século XXI.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um livro curto, porém, denso. As ideias trazidas por Byung-Chul Han neste ensaio são muito pertinentes à realidade traumatica que nos cerca atualmente. Suas percepções quanto à ateridade, aos meios de controle social (ou seria intraindividual?), além de outros elementos presente nas pouco mais de 70 páginas de seu livro nos convidam a refletir de forma mais profunda sobre os destinos que estamos construindo para nossas existências e sociedade. Vale à pena a leitura.
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27. HARARI, Yurval Noah. 21 Lições para o século 21. São Paulo, Companhia da Letras, 2019.

Meio de leitura: Livro digital

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Como podemos nos proteger de guerras nucleares, cataclismos ambientais e crises tecnológicas? O que fazer sobre a epidemia de fake news ou a ameaça do terrorismo? O que devemos ensinar aos nossos filhos? Em Sapiens, Yuval Noah Harari mostrou de onde viemos; em Homo Deus, para onde vamos. 21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante jornada pelos assuntos prementes da atualidade. Seu novo livro trata sobre o desafio de manter o foco coletivo e individual em face a mudanças frequentes e desconcertantes. Seríamos ainda capazes de entender o mundo que criamos?

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28. HARARI, Yurval Noah. Homo Deus: Uma breve história do amanhã. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2016.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Neste Homo Deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra? A partir de uma visão absolutamente original de nossa história, ele combina pesquisas de ponta e os mais recentes avanços científicos à sua conhecida capacidade de observar o passado de uma maneira inteiramente nova. Assim, descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui.

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29. HARARI, Yurval Noah. Na batalha contra o coronavírus, faltam líderes à humanidade (ensaio). São Paulo, Companhia da Letras, 2020.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Publicado originalmente no site da revista Time, em 15 de março de 2020.

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30. HARARI, Yurval Noah. Sapiens - Uma Breve História da Humanidade. São Paulo, L&PM, 1.ed., 2015.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Numa fração ínfima desse tempo, uma espécie entre incontáveis outras o dominou: nós, humanos. Somos os animais mais evoluídos e mais destrutivos que jamais viveram. Sapiens é a obra-prima de Yuval Noah Harari e o consagrou como um dos pensadores mais brilhantes da atualidade. Num feito surpreendente, que já fez deste livro um clássico contemporâneo, o historiador israelense aplica uma fascinante narrativa histórica a todas as instâncias do percurso humano sobre a Terra. Da Idade da Pedra ao Vale do Silício, temos aqui uma visão ampla e crítica da jornada em que deixamos de ser meros símios para nos tornarmos os governantes do mundo. Harari se vale de uma abordagem multidisciplinar que preenche as lacunas entre história, biologia, filosofia e economia, e, com uma perspectiva macro e micro, analisa não apenas os grandes acontecimentos, mas também as mudanças mais sutis notadas pelos indivíduos.

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31. HOOD, Bruce M.. Supersentido - Porque acreditamos no inacreditável. Ribeirão Preto , Novo Conceito, 1.ed., 2011.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
A maioria da população mundial é religiosa ou acredita em fenômenos sobrenaturais. Nos Estados Unidos, nove em cada dez adultos acreditam em Deus, e uma recente pesquisa do Instituto Gallup descobriu que cerca de três em cada quatro americanos acreditam em alguma forma de telepatia, déjà vu, fantasmas ou vidas passadas. Você cruza os dedos quando torce para que algo dê certo? Bate na madeira para evitar que algo de ruim aconteça? Foge ao ver gatos pretos ou nunca passa debaixo de uma escada para não ter azar? O pensamento sobrenatural também inclui crenças mais elevadas, como o valor sentimental que atribuímos a fotos de pessoas queridas, alianças de casamento e ursos de pelúcia.

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32. HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: Uma história. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2009.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Ainda que sejam desrespeitados diariamente nos quatro cantos do mundo, os direitos humanos são tidos hoje como um valor indiscutível e universal. Mas, como mostra a historiadora norte-americana Lynn Hunt, eles não são um dado da natureza, nem uma graça divina e nem tampouco surgiram de repente na consciência dos homens.Mobilizando uma impressionante e multidisciplinar quantidade de informações, a autora traça a tortuosa gênese da ideia e da prática dos direitos humanos, em especial na Europa e na América. Seu eixo de análise são três textos históricos fundamentais, incluídos aqui em apêndice: A Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão surgida da Revolução Francesa (1789) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pelas Nações Unidas em 1948.

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33. HUXLEY, Aldous Leonard. Admirável mundo novo. Rio de Janeiro, Globo Livros/Biblioteca Azul, 1.ed., 2014.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O livro mostra uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford. Entretanto, o moderno clássico de Huxley não é um mero exercício de futurismo ou de ficção científica. Trata-se, o que é mais grave, de um olhar agudo acerca das potencialidades autoritárias do próprio mundo em que vivemos. Como um alerta de que, ao não se preservarem os valores da civilização humanista, o que nos aguarda não é o róseo paraíso iluminista da liberdade, mas os grilhões de um admirável mundo novo.

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34. JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo, Ática, 10.ed., 2014.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem à este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
As contribuições que podem ser extraídas deste livro são várias, tanto em termos de forma devido a construção do texto em primeira pessoa, quanto pelo conteúdo, que traz diversos e importantes elementos de época, incluindo desafios sociais atemporais. A principal contribuição que este livro me trouxe refere-se aos riscos da aplicação de uma lógica meritocrática no contexto da vida das pessoas. O livro me faz pensar quantas Carolinas de Jesus são engolidas pelo contexto de suas vidas, acabando invisibilizadas e simplesmente apagando-se na história. O próprio conteúdo mostra o quanto a autora vive no limite entre estar vida ou simplesmente apagar-se da história. Portanto, o livro mostra o quanto é importante manter o cuidado e olhar atento a quem nos cerca. Esse aprendizado se aplica a tudo, incluindo o contexto laboral, onde se insere a Ergonomia e a Segurança no Trabalho.
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35. KAFKA, Franz. Metamorfose. São Paulo, Novo Século, 2017.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Em “A Metamorfose”, um dos grandes clássicos do século passado, Franz Kafka conta a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante frustrado com seu trabalho e que carrega o fardo de sustentar a família. Certa manhã, Gregor acorda e se vê transformado em um inseto monstruoso. Esse acontecimento fantasioso desencadeia uma série de ações que mostram a impotência do homem diante do pragmatismo da sociedade.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Este é sem dúvidas, o livro forte que li nos últimos tempos. É impressionante como uma história tão curta consegue nos perturbar de forma tão intensa. Assim como nos demais livros de Kafka, este é um livro que alcança aspectos de nossa condição humana que são atemporais. Não bastasse isso, os contornos do que ele escreve parece se embrenhar em diversas lacunas que instigam nossas vidas. Difícil definir até onde os efeitos de seu texto nos alcançam, mas se torna fácil perceber porque sua pequena grande obra ficou tão famosa.
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36. KAFKA, Franz. O Castelo. São Paulo, Novo Século, 2017.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O agrimensor K. chega a uma aldeia coberta de neve e procura abrigo num albergue perto da ponte. O ambiente sombrio e a recepção ambígua dão o tom do que será o romance. No dia seguinte o herói vê, no pico da colina gelada, o castelo: como um aviso sinistro, bandos de gralhas circulam em torno da torre. O personagem, K., nunca conseguirá chegar até o alto, nem os donos do poder permitirão que o faça. Em vez disso, o suposto agrimensor – mesmo a esse respeito não há certeza – busca reivindicar seus direitos a um verdadeiro cortejo de burocratas maliciosos, que o atiram de um lado para outro com argumentos que desenham o labirinto intransponível em que se entrincheira a dominação. O castelo – Fausto do século XX consolidado como um dos pontos mais altos da ficção universal – mostra a extensão completa do termo kafkiano.

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37. KAFKA, Franz. O Processo. São Paulo, Novo Século, 2017.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
“O processo” apresenta ao leitor o drama de Josef K., funcionário respeitado de um banco que, na manhã do seu trigésimo aniversário, é acusado e detido, apesar de não precisar ir para a prisão. A vida de K. se transforma rapidamente já que a partir desse momento passa a ser um suspeito aos olhos de todos, que começam a tratá-lo com desconfiança – inclusive em seu trabalho. K. inicia então uma longa peregrinação burocrática na tentativa de descobrir por que o acusam.

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38. KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar. São Paulo, Companhia da Letras/Objetiva, 1.ed., 2012.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Rápido e devagar: duas formas de pensar apresenta uma visão tão inovadora quanto inquietante sobre como a mente funciona e como as decisões são tomadas. No livro, o autor explica as duas formas como se desenvolvem o pensamento humano: uma é rápida, intuitiva e emocional; a outra, mais lenta, deliberativa e lógica. Kahneman expõe as capacidades extraordinárias — e também os defeitos e vícios — do pensamento rápido e revela o peso das impressões intuitivas no processo de tomada de decisões. O autor revela quando é possível ou não confiar na intuição. Oferece insights práticos e esclarecedores sobre como são tomadas as decisões nos negócios e na vida pessoal, e como se pode usar diferentes técnicas para proteger contra falhas mentais que, muitas vezes, colocam o indivíduo em situações de apuro.

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39. KRENAK, Ailton. A vida não é útil . São Paulo, Companhia da Letras, 2020.

Meio de leitura: Livro digital

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Um apanhado de importantes reflexões e ensaios, com origem em uma poderosa forma de pensar a vida e o mundo.

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40. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo, Companhia da Letras, 2019.

Meio de leitura: Livro digital

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Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.

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41. KRENAK, Ailton. O amanhã não está a venda (ensaio). São Paulo, Companhia da Letras, 2020.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Texto elaborado a partir de três entrevistas com Ailton Krenak, realizadas em abril de 2020: MAAKAROUN, Bertha, “O modo de funcionamento da humanidade entrou em crise”. Estado de Minas, 3 abr. 2020; HELAL FILHO, William, “Voltar ao normal seria como se converter ao negacionismo e aceitar que a Terra é plana”. O Globo, 6 abr. 2020; MARTINS, Christiana, “Não sou um pregador do apocalipse. Contra essa pandemia é preciso ter cuidado e depois coragem”. Expresso, Lisboa, 7 abr. 2020.

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42. LEATHERBARROW, Andrew. Chernobyl 01:23:40. Porto Alegre, L&PM, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
À 01:23:40 do dia 26 de abril de 1986, o engenheiro de turbinas Aleksandr Akimov apertou o botão de emergência do reator da Unidade 4 da usina de Chernobyl após um desastroso teste, e o planeta nunca mais foi o mesmo. A ação desencadeou a explosão do reator e consequentemente o pior acidente nuclear da ­história, abafado por dias pelo regime soviético. Milhares de pessoas ­morreram, centenas de milhares foram afetadas e outras tantas padecem até hoje devido à contaminação pela radiação liberada. Andrew Leatherbarrow, fascinado por essa catástrofe que tornou parte da Europa inabitável pelos próximos dez mil anos, traz aqui um relato único sobre o que realmente aconteceu em Chernobyl naquela madrugada e seus dramáticos desdobramentos na vida dos homens e mulheres. Leatherbarrow – consultor técnico da minissérie de mesmo nome da HBO – apresenta um relato claro, preciso e instigante, além de mostrar o que resta hoje da cidade-fantasma de Pripyat, onde morava a maioria dos trabalhadores da planta. Uma narrativa sem igual, que recupera para as novas gerações a importância e o legado de Chernobyl.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um bom livro para compreender os contornos da catástrofe nuclear ligada à Usina de Chernobyl em 1986. A riqueza do livro está exatamente na linguagem leiga e leve, proveniente do próprio perfil do autor. Isso torna a leitura sobre um dos acidentes mais dramáticos da história humana uma tarefa agradável e fascinante, sem perder de vista aspectos úteis no tocante às questões técnicas no que se refere ao acidente propriamente dito e as investigações sobre ele.
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43. LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J.. Freakonomics: O Lado Oculto e Inesperado de Tudo que nos Afeta. Rio de Janeiro, Alta Cult, 1.ed., 2019.

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O livro destaque do ano, segundo o The New York Times considerado o melhor livro do ano por The Economist, The Nem York Magazine, Amazon.com e Barnessandnoble.com, vencedor do premio Quill 2005 para o melhor livro do ano sobre negócios. Finalista do Prêmio financial Times/Goldman Sashs para o melhor livro do ano sobre negócios. O que é mais perigoso, uma arma ou uma piscina?O que os professores e os lutadores de sumô têm em comum?Por que os traficantes de drogas moram com as mães? Qual a importância real dos pais?Que tipo de impacto teve o caso Roe x Wade, que levou à legalização do aborto nos Estados Unidos, sobre a criminalidade? Talvez essas não pareçam perguntas de um economista, mas Steven D. Levitt não é um economista como os outros. Um acadêmico super aclamado, ele estuda a rotina e os enigmas da vida real – da trapaça à criminalidade, dos esportes à criação dos filhos – e suas conclusões costumam virar de cabeça para baixo o senso comum, geralmente a partir de uma montanha de dados e de uma pergunta simples nunca feita. Algumas dessas perguntas tratam de questões de vida ou morte, outras têm uma natureza assumidamente esdrúxula. Daí surge o novo campo de estudo apresentado neste livro: freakonomics. Steven Levitt e Stephen Dubner demonstram que a Economia é, em essência, o estudo dos incentivos – como as pessoas conseguem o que desejam ou lhes é necessário, principalmente quando outros desejam a mesma coisa ou dela necessitam.

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44. LUCCA, Marcelo. Os Motoristas de Aplicativos e a Segurança do Trabalho na Indústria 4.0. Porto Alegre, Paixão Editores, 1.ed., 2020.

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As inovações disruptivas, estimuladas por anseios de flexibilidade e da chamada economia do compartilhamento, uma das forças motrizes da Indústria 4.0, fazem parte do contexto analisado no presente livro. E ainda que a temática do reconhecimento das novas relações de trabalho nesta economia do compartilhamento careça de definições, indaga-se o quanto é assegurado o direito à saúde e segurança daqueles que trabalham como motoristas demandados por aplicativos, em um cenário no qual busca-se a afirmação do trabalho digno e seguro como direito fundamental.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um bom livro, principalmente por conta de sua revisão teórica, já que sua origem se dá de uma pesquisa acadêmica defendida em meados do período que precedeu a pandemia da COVID-19. A sustentação teórica pode ser bastante útil para compreender as implicações da indústria 4.0 e os desafios relativos ao amparo legal para conviver com as mudanças que vem sendo experimentadas no contexto do trabalho em tempos de mudanças economicas e sociais radicais.
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45. MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Porto ALegre, L&PM, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro físico

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Nascido em Florença, Maquiavel (1469-1527) foi o mais importante historiador, filósofo, dramaturgo, diplomata e cientista político italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da Ciência Política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Exilado de seu país em 1512 pelos Médicis, a esse afastamento se deve a maior parte das obras que imortalizaram o seu nome, das quais a mais célebre é o tratado O príncipe (concluído em 1515 mas publicado somente em 1532), em que desenvolve um sistema de política que tem por base a astúcia. As suas doutrinas concordavam então com o direito público do tempo, delas tendo surgido, pode-se dizer, toda uma literatura política que, através do século XVII, se junta à corrente de filosofia social derivada de Locke e de Montesquieu. A obra prima de Maquiavel teve, porém, numerosos contraditores, o mais célebre dos quais Frederico II. O seu nome passou à linguagem para designar um estadista sem escrúpulos. Maquiavel foi, não obstante, grande patriota e um dos maiores escritores da Itália. Entre outras das suas obras constam: Tratado da arte da guerra, Discurso sobre Tito Lívio, Histórias florentinas e algumas poesias e comédias. Maquiavel casou-se em 1502 com Marietta Corsini, de quem teve quatro filhos e duas filhas (Bernardo, Ludovico, Piero, Guido, Bartolomea e outra menina morta na primeira infância). Após o exílio exerceu atividades políticas por apenas dois anos, até sua morte, em 1527.

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46. MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo, n-1 edições, . 2021.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Neste ensaio, propus que as formas contemporâneas que subjugam a vida ao poder da morte (necropolítica) reconfiguram profundamente as relações entre resistência, sacrifício e terror. Tentei demonstrar que a noção de biopoder é insuficiente para dar conta das formas contemporâneas de submissão da vida ao poder da morte. Além disso, propus a noção de necropolítica e de necropoder para dar conta das várias maneiras pelas quais, em nosso mundo contemporâneo, as armas de fogo são dispostas com o objetivo de provocar a destruição máxima de pessoas e criar “mundos de morte”, formas únicas e novas de existência social, nas quais vastas populações são submetidas a condições de vida que lhes conferem o estatuto de “mortos-vivos”. Sublinhei igualmente algumas das topografias recalcadas de crueldade (plantation e colônia, em particular) e sugeri que o necropoder embaralha as fronteiras entre resistência e suicídio, sacrifício e redenção, mártir e liberdade.

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47. MELVILLE, Herman. Bartleby, o escrevente: Uma história de Wall Street. , Autêntica, 1.ed., 2015.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Um advogado nova-iorquino de meados do século XIX resolve contratar um novo copista. Atendendo ao anúncio do advogado, apresenta-se à porta de seu escritório um jovem que ele caracteriza como uma figura “palidamente asseada, lastimosamente respeitável, incuravelmente desolada”. Era Bartleby. No começo, o novo copista trabalhava fazendo o que se esperava dele: cópias. Mas, depois, bem, depois, não vamos estragar a história. Bartleby, o escrevente é um conto de Herman Melville (1819-1891), o autor de Moby Dick, publicado pela primeira vez em 1853. O personagem central é tão marcante e o conto tem uma força tal que Bartleby tem fascinado leitores e críticos desde sua primeira publicação. Foi, contemporaneamente, teorizado por filósofos tão ilustres quanto Gilles Deleuze, Jacques Derrida, e Giorgio Agamben (v. Bartleby, ou da contingência, Autêntica, 2015). A presente edição apresenta o conto numa nova tradução ao lado do original em inglês. “Confira aqui uma edição on-line anotada e ilustrada (com fotos de época) do texto original de Melville.”:http://www.slate.com/articles/arts/culturebox/2015/10/

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Uma história que pode ser lida em poucas horas, mas que carrega ótimos estímulos para reflexões em várias frentes. O discurso trazido no livro lembra tanto os textos de Kafka que nos instiga a pensar se ele não teria visitado a pequena grande obra de Melville antes de desenvolver seus memoráveis textos. Há um rico viés na obra que pode inspirar ótimas discussões no campo da Saúde Laboral. A condição e comportamento de Bartleby, e as pessoas que lhe cercam, nos intiga a pensar nos elementos correlatos à eficiência, disciplina, mérito, liderança (ou aparente falta dela), empatia, precariedade no trabalho, entre outros aspectos. Os últimos parágrafos do livro, que em princípio elucidariam os mistérios presentes nas páginas anteriores, nos empurram ainda mais para reflexões sobre valorização do trabalhador enquanto indivíduo. Fecho a dica com as palavras finais do livro, talvez com o intuito de fazer um convite para que outros acessem essa ótima leitura datada do ano de 1856, mas com reflexões certamente atemporais: “Oh Bartleby! Oh Humanidade!”
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48. MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: Como o acaso determina. Rio de Janeiro, Companhia da Letras/Zahar, 1.ed., 2009.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Não estamos preparados para lidar com o aleatório e, por isso, não percebemos o quanto o acaso interfere em nossas vidas. Num tom irreverente, citando exemplos e pesquisas presentes em todos os âmbitos da vida, do mercado financeiro aos esportes, de Hollywood à medicina, Leonard Mlodinow apresenta de forma divertida e curiosa as ferramentas necessárias para identificar os indícios do acaso. Como resultado, nos ajuda a fazer escolhas mais acertadas e a conviver melhor com fatores que não podemos controlar. Prepare-se para colocar em xeque algumas certezas sobre o funcionamento do mundo e para perceber que muitas coisas são tão previsíveis quanto o próximo passo de um bêbado depois de uma noitada…

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49. MLODINOW, Leonard. Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas. Rio de Janeiro, Companhia da Letras/Zahar, 1.ed., 2013.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Você acha que sabe como e por que faz suas escolhas? Suas preferências políticas, a gorjeta que dá ao garçom, aquele colega de trabalho com uma cara tão amigável de quem você desconfia e até a pessoa com quem você se casa não são opções tão objetivas assim. Leonard Mlodinow, autor do best-seller O andar do bêbado, investiga, de forma divertida e brilhante, como o inconsciente modela nosso comportamento e determina nossas decisões e juízos sobre o mundo, as pessoas, as coisas.

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50. MLODINOW, Leonard; CHOPRA, Deepak. Ciência x Espiritualidade. Rio de Janeiro, Sextante, 1.ed., 2012.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Dois consagrados autores encontram-se num programa de TV para um apaixonado debate sobre o “Futuro de Deus”: Deepak Chopra e Leonard Mlodinow. Eles representam visões de mundo muito distintas. Para o primeiro, a realidade existe numa consciência que antecede a vida no Universo; o segundo acredita que só a física pode explicar a criação do cosmo. Um defende a espiritualidade, o outro, a ciência. Este livro é o resultado desse fantástico diálogo. Qual dos pontos de vista está correto? Para descobrir isso, Ciência x Espiritualidade aprofunda o choque das duas perspectivas em torno de quatro questões fundamentais: o Universo físico, a vida, o cérebro humano e Deus. Num diálogo sobretudo cordial e respeitoso, cada autor dá sua resposta. A extraordinária reunião de suas interpretações promove, afinal, uma convergência de pontos de vista em nome do futuro da humanidade.

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51. ORWEL, George. 1984. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2009.

Meio de leitura: Áudiobook

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Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.. Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que “só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro”.

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52. ORWEL, George. A revolução dos bichos: Um conto de fadas. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 2008.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Livro concebido por um dos mais influentes escritores do século XX, A revolução dos bichos é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.

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53. PILATI, Ronaldo. Ciência e pseudociência: porque acreditamos apenas naquilo em que queremos acreditar. São Paulo, Contexto, 1.ed., 2020.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Você, ser racional, já se pegou acreditando em superstições ou qualquer coisa sem nenhuma evidência científica? Pois é, isso é muito mais comum do que se imagina, pois somos máquinas de crenças, que, antes de analisar criticamente, acreditamos ou desacreditamos de forma automática e só mais tarde procuramos raciocinar sobre a questão. E como combater essa tendência e não passar vexame espalhando fake news por aí? A resposta está neste livro do psicólogo e pesquisador Ronaldo Pilati: adquirir uma postura científica de compreensão do mundo. Nestes tempos de excesso de informações, muitas delas falsas, esta obra serve como um guia para se aprender como avaliar criticamente aquilo que se lê e que se ouve por aí sob o nome de “científico”.Esta obra fará você rever suas crenças. E sua vida.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Um livro curto e simples, com linguagem extremamente acessível. O autor cita em diversos momentos livros que ganharam recentemente atenção como bestsellers, enquanto constroi gradualmente seu entendimento sobre a Ciência, a Pseudociência e os mecanismos que giram em torno disso, com especial atenção aos mecanismos cognitivos. Um ponto forte é a simplicidade com o livro o conceito de falseabilidade, ou facificabilidade, que consiste em algo que deveria estar muito bem introspectado entre pessoas que produzem pesquisas. Por fim, ele traz sua compreensão e explicações quanto ao que nomeia Escaninhos Mentais (EM). Recomendo a leitura, especialmente a graduandos que almejam seguir no meio acadêmico e mestrandos em início do Mestrado.
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54. PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo, Companhia da Letras, 1.ed., 1998.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Como as crianças aprendem sobre o mundo que as rodeia? Como tomamos decisões ou enfrentamos riscos? O que diferencia os gênios do comum dos mortais? Amor, confiança, sensibilidade, decepção, criatividade – quais os mecanismos por trás desses e de e outros processos que tomam conta de nossas mentes diariamente? Neste livro extraordinário, o psicólogo e cientista cognitivo Steven Pinker conduz o leitor com maestria por duas grandes teorias: o evolucionismo de Darwin e a moderna ciência cognitiva. Através do uso de exemplos do cotidiano e de uma argumentação lúcida, em estilo cativante e acessível, Pinker mostra como podemos estar bem próximos de uma das últimas fronteiras do conhecimento – a mente humana.

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55. SANDEL, Michael J.. A tirania do mérito: o que aconteceu com o bem comum?. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira , 1.ed., 2020.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
As democracias liberais estão em risco. E, de acordo com o filósofo Michael J. Sandel, o princípio do mérito, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário. Vivemos em uma constante competição, que separa o mundo entre “ganhadores” e “perdedores”, esconde privilégios e vantagens e justifica o status quo por meio de ideias como “quem se esforça tudo pode” e “se você pode sonhar, você pode fazer”. O resultado concreto é um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas, o que gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação ao governo e aos demais cidadãos. A resposta pública se manifesta em eventos como as eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos em 2016, e de Jair Bolsonaro, no Brasil em 2018.Ao analisar conceitos em torno da ética do estudo, do trabalho, do sucesso, do fracasso, da tentativa e de quais são os meios considerados legítimos para trilhar esses caminhos, Sandel sugere um novo olhar para essas relações. O autor salienta as contradições do discurso meritocrático, seus contextos estruturais e a arrogância dos “vencedores”, que julgam duramente os “perdedores”.A tirania do mérito propõe que para existir uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser compreendido em prol da coletividade. Indica que uma alternativa de pensamento guiado pela humildade, pela compreensão do papel do acaso na vida humana e pela criação real da oportunidade poderá ser, então, a melhor bússola para a democracia, para o bem comum. “Estes são tempos perigosos para a democracia. O perigo pode ser visto no aumento da xenofobia e no crescente apoio público de figuras autocráticas que testam os limites das normas democráticas. Essas tendências por si só são problemáticas. […]Mas é um erro enxergar apenas intolerância no protesto populista ou vê-lo somente como uma reclamação da economia […]. Foi também uma reprimenda direcionada à abordagem tecnocrata da política, que é insensível aos ressentimentos de pessoas que sentem ter sido deixadas para trás pela economia e pela cultura.” “Acessível e profundo, A tirania do mérito é uma análise reveladora da perversa injustiça de nossa sociedade, movida em parte por uma ingênua e míope confiança na noção de mérito. Em tempos de retórica fácil e tribalismo irrefletido, este livro provocativo é leitura obrigatória àqueles que ainda se importam com o bem comum.” – Preet Bharara, ex-procurador do distrito de Nova York.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Não li integralmente. Os trechos mais explorados por mim foram os seus capítulo iniciais e o último bloco, dedicado ao trabalho. Ainda que não tenha me sentido atraído pela leitura, considerado que são muito válidas suas reflexões sobre os mecanismos perversos que influenciam algumas mudanças radicais no quadro político social presente quase que globalmente em anos recentes. A leitura do bloco final sobre as novas de relações de trabalho pode ser bem interessante para identificar alguns desafios que se apresentam em meio à emergência brusca das tecnologias no mundo do trabalho.
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56. SLEE, Tom. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo, Elefante, 1.ed., 2019.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O livro de Tom Slee tem o mérito de desmistificar a aura de esperança com que a Economia do Compartilhamento foi encarada em seus primórdios. Ele é inspirado, como diz o autor na conclusão, por um sentimento de traição. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado é uma importante denúncia contra o cinismo dos que se apresentam ao grande público como promotores da cooperação social e do uso parcimonioso dos recursos, mas que na verdade estão entre os mais importantes vetores da concentração de renda, da desregulamentação generalizada e da perda de autonomia dos indivíduos e das comunidades no mundo atual. (Ricardo Abramovay, no prefácio)

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57. SUZMAN, James. Trabalho: uma história de como gastamos nosso tempo. São Paulo, Vestígio, 1.ed., 2022.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Uma revolucionária e nova história da humanidade, apresentada através do prisma do trabalho pelo conceituado antropologista James Suzman. O trabalho define quem somos. Determina nosso status e nos dita como, onde e com quem gastamos a maior parte do nosso tempo. Faz a mediação da nossa autoavaliação e molda nossos valores. Mas somos tão intimamente conectados ao trabalho quanto pensamos? Nossos ancestrais na Idade da Pedra também viviam para trabalhar e trabalhavam para viver? E como seria um mundo no qual o trabalho tivesse um papel menos importante? Para responder essas questões, James Suzman traça uma ampla história do “trabalho”, das origens da vida na Terra até nosso presente cada vez mais automatizado, desafiando alguns dos nossos mais fortes pressupostos sobre quem somos. Trazendo conceitos da antropologia, arqueologia, biologia evolucionária, zoologia, física e economia, ele mostra que enquanto evoluímos para encontrar diversão e propósito no trabalho, durante a maior parte da história humana nossos ancestrais trabalharam muito menos e pensavam de modo bem diferente sobre trabalho em relação ao que trabalhamos e pensamos hoje. Ele demonstra como nossa cultura do trabalho tem raízes na revolução agrícola, ocorrida há 10 mil anos. Nossa ideia do que é ser humano foi transformada pela transição do forrageamento para a produção de comida e, posteriormente, pela nossa migração para as cidades. Desde então, nossas relações uns com os outros e com nossos ambientes, e até mesmo com nossa percepção de passagem do tempo, não têm mais sido as mesmas. Argumentando que estamos atualmente em um ponto de transformação similar na história, Suzman mostra como a automação pode revolucionar nossa relação com trabalho e, dessa forma, abrir as portas para um futuro mais sustentável e igualitário, para o mundo e para nós mesmos.

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58. TALEB, Nassim Nicholas. A Lógica do Cisne Negro. Rio de Janeiro, Record/Best Seller, 1.ed., 2008.

Meio de leitura: Livro físico

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
O que o sucesso do Google e o 11 de Setembro têm em comum? Segundo Nassim Nicholas Taleb, os dois são exemplos claros de um cisne negro: um evento imprevisível, impactante e que é a base de quase tudo sobre o mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Em “A Lógica do Cisne Negro”, o mundialmente conhecido autor de Iludido pelo acaso retoma temas como sorte, incerteza, probabilidade e conhecimento para falar sobre como grandes acontecimentos nos surpreendem enquanto cometemos o erro de restringir o pensamento ao corriqueiro e irrelevante. Nesta obra, o leitor aprenderá, com truques simples, a tirar proveito de cisnes negros e ter outra visão de mundo.

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59. WALKER, Matthew. Por que Nós Dormimos. A Nova Ciência do Sono e do Sonho. Rio de Janeiro, Intrínseca, 1.ed., 2018.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Até pouco tempo atrás, a ciência não tinha resposta para a questão “por que nós dormimos”. Não se sabia qual era o benefício do sono ou por que sofremos consequências devastadoras na saúde quando privados de horas dormidas.Em Por que nós dormimos, o renomado neurocientista e especialista em sono Matthew Walker oferece um estudo revolucionário sobre como o sono afeta cada aspecto do nosso bem-estar físico e mental. Utilizando-se de recentes avanços científicos e décadas de pesquisa e prática clínica, Walker explica como podemos aproveitar o sono para melhorar o aprendizado, o humor e os níveis de energia, regular hormônios, prevenir câncer, Alzheimer e diabetes, retardar os efeitos do envelhecimento e aumentar a longevidade. Fascinante e acessível, Por que nós dormimos tem prefácio do neurocientista Sidarta Ribeiro, maior especialista em sono no Brasil, professor titular do Instituto do Cérebro, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Uma excelente análise da importância do sono e dos sonhos, a obra examina transtornos como a insônia e os malefícios do uso de remédios para dormir, além de oferecer alternativas não medicamentosas para a falta de sono e valiosas dicas práticas para dormirmos bem todas as noites.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
Temos aqui um ótimo livro, que inicia com uma abordagem aparentemente superficial e pouco atrativa. Contudo, conforme avançamos na leitura de seu conteúdo, este vai ficando cada vez mais rico e carregados de ótimas descobertas. É interessante como o pesquisador sustenta seus argumentos a partir de experimentos criativos e cuidadosamente delineados por ele ou por pesquisadores por ele estudados. Ao mesmo tempo, a linguagem simples e acessível nos convida a compreender o sono e suas implicações por meio de uma leitura cativante. O volume de coisas interessantes sobre o sono (ou falta dele) no decorrer do livro é tão interessante que não caberia listá-las todas aqui. Encerro comentando que este deveria ser um livro a ser lido por todos aqueles que pretendam trabalhar com a Ergonomia, pois diversos aspectos no âmbito dela estão atrelados ao sono e acabam sendo abrangidos em meio ao texto de Mathew Walker.
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60. WHITROW, G.J.. O que é tempo? uma visão clássica sobre a natureza do tempo. Rio de Janeiro, Companhia da Letras/Zahar, 1.ed., 2005.

Meio de leitura: Livro digital

Descrição do Livro (conteúdo extraído de divulgações em livrarias virtuais)
Como se originaram nossas ideias sobre o tempo? Como ele foi medido ao longo da história, e como as relações históricas entre os homens pautaram essas medidas? O tempo tem começo e fim? Quais as diferenças entre tempo cíclico, linear, biológico, cósmico e espaço-tempo? A existência objetiva do tempo sempre foi uma questão para os filósofos e cientistas, mas também para o homem comum, habituado a organizar suas atividades de acordo com ciclos, progressões, intervalos. Teria, contudo, o tempo — sua passagem ou duração — um parâmetro físico ou biológico? Partindo dessa interrogação, o especialista no tema G.J. Whitrow discute o que é tempo, as formas históricas de medi-lo, os diversos padrões adotados para estabelecer sua passagem e os imperativos econômicos que constituem a base da busca de precisão na mensuração do tempo. O autor investiga a origem de nossas ideias de tempo, que instrumentos se criaram para estabelecer um padrão de medida (desde o mais primitivo gnômon até os atuais relógios atômicos), os ritmos biológicos, a ideia de unidimensionalidade e o significado da categoria tempo — que, junto com a de espaço, domina, absoluta, todas as atividades humanas. O que é tempo? foi escrito para o público em geral, estimulando a pensar sobre um problema filosófico de grande interesse em nossa época especialmente marcada pela premência do tempo. A nova edição desse clássico traz uma introdução assinada por J.T. Fraser — fundador da Sociedade Internacional para o Estudo do Tempo e autor de diversos livros — e indicações bibliográficas atualizadas.

O que foi possível extrair do livro (conteúdo desenvolvido pelo responsável por este website)
É um bom livro. É importante ter em mente que o livro, apesar de consistir em uma edição recente em português, tem suas origens na publicação original em inglês de 1972. Por isso, um olhar mais desatento pode acabar depreciando o livro sem considerar a riqueza de seu conteúdo no contexto em que ele foi escrito. Traz boas reflexões quanto ao tempo e seu significado. Algumas são bem profundas e de difícil “digestão”. Minha grande lição neste livro foi aprender que nossa concepção antropológica de tempo é bem mais recente e conceitualmente frágil do que imaginava até ler o conteúdo do livro. Para quem quer fazer uma associação com a Ergonomia e o Trabalho, vale à pena dar uma lida no capítulo 3. Há vários insights interessantes ali. Boa leitura!
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2. Filmes (última atualização desta seção: 19.mai.2024)


1. A Árvore dos Tamancos (Itália / 1978 / 190min)

Título original: L’albero degli zoccoli
Diretor: Ermanno Olmi
Roteirista: Ermanno Olmi

Sinopse
Início do século XX, norte da Itália. A vida humilde de um grupo de famílias camponesas que vivem e trabalham em uma fazenda. Eles recebem por produtividade, mas uma das famílias, percebendo o potencial de seu filho, decide mandar o menino para a escola ao invés de contar com mais essa força na lida. As dificuldades são muitas e a escola é distante, mas o verdadeiro problema surge quando o menino fica sem sapatos.

O que foi possível extrair do filme
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2. A Chegada (EUA / 2016 / 116min)

Título original: Arrival
Diretor: Denis Villeneuve
Roteirista: Eric Heisserer

Sinopse
Naves alienígenas chegaram às principais cidades do mundo. Com a intenção de se comunicar com os visitantes, uma linguista e um militar são chamados para decifrar as estranhas mensagens dos visitantes.

O que foi possível extrair do filme
Uma boa produçao típica norteamericana. O filme merece mérito pelo cuidado nos detalhes presentes na produçao. O ponto forte, até mais do que linguística no contexto do filme, é a reflexao sobre o tempo em sua forma do passado, presente e futuro, e nossas percepções quanto a isso.
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3. A Classe Operária vai ao Paraíso (documentário) (Itália / 1971 / 125min)

Título original: La classe operaia va in paradiso
Diretor: Elio Petri
Roteirista: Elio Petri, Ugo Pirro

Sinopse
Lulu Massa (Gian Maria Volonté) é um trabalhador exemplar, dedicado e admirado por seus chefes pelo trabalho bem feito, mas detestado pelos demais funcionários. Por conta dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, o sindicato decide entrar em greve, fazendo todos os operários da fábrica pararem. Lulu decide não se envolver com o movimento político até o momento em que sofre um acidente com uma das máquinas, o que lhe custa um dedo. Com o descaso de seus patrões com o acidente ele decide participar dos grupos revolucionários.

O que foi possível extrair do filme
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4. A Cor do Paraíso (Iran / 1999 / 88min)

Título original: Rang-E Khoda
Diretor: Majid Majidi
Roteirista: Majid Majidi

Sinopse
Mohammad (Mohsen Ramezani) é um garoto em uma instituição para cegos, em Teerã. Ele espera por seu pai, que vai buscá-lo para as férias de verãos. Enquanto aguarda, o jovem percebe que um passarinho cai do ninho. Mohammad consegue pegar o pássaro, subir na árvore e colocá-lo de volta no ninho. O pai finalmente chega e leva o filho para a Aldeia, onde toda a família vive. O pai de Mohammad tem vergonha de seu filho, por ele ser cego e quer arranjar um casamento para se livrar dele.

O que foi possível extrair do filme
Ótimo filme iraniano (há vários filmes iranianos bons). Sua temática nos convida a refletir sobre aspectos profundos da inclusao e acessibilidade.
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5. A Família Bélier (França / 2014 / 105min)

Título original: La Famille Bélier
Diretor: Eric Lartigau
Roteirista: .

Sinopse
Paula é uma adolescente que enfrenta todas as questões comuns de sua idade: o primeiro amor, os problemas na escola, as brigas com os pais. Mas sua família tem algo diferente: seus pais e seu irmão são surdos e é ela quem administra a fazenda e traduz a língua de sinais nas conversas com os vizinhos. Um dia, porém, ela descobre ter o talento para o canto e que pode integrar uma escola prestigiosa em Paris. Agora, Paula precisa fazer uma escolha que a distanciará da família e a forçará a crescer.

O que foi possível extrair do filme
Este é um filme especial e sensível. Um daqueles típicos filmes franceses que nos cativam com sua sinplicidade na forma mas se mostram cheios de potencia em suas mensagem. Também vale muito à pena assistílo pelo viés da acessibilidade.
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6. A Negociação (EUA / 2012 / 106min)

Título original: Arbitrage
Diretor: Nicholas Jarecki
Roteirista: Nicholas Jarecki

Sinopse
Às vésperas de vender sua empresa milionária, Robert Miller (Richard Gere), um magnata da bolsa de valores, envolve-se em um acidente automobilístico causando a morte de uma pessoa. Para preservar sua imagem, ele esconde sua responsabilidade no caso. Mas um investigador (Tim Roth) está disposto a descobrir o verdadeiro culpado, sabotando todos os planos de Robert.

O que foi possível extrair do filme
Um ótimo filme, que apesar de diversos insights durante a sequência, desvela sua grande mensagem nos minutos ou segundos finais da sequência. Este é um ótimo filme, seja para simplesmente relaxar, seja para quem quer utilizar a audição para tecer reflexões e aprendizados sobre as relações de poder e o uso do capital como ferramenta de dominação. A equipe que orienta o Richard Gere para escolha dos filmes que ele filma, realmente parece ser sempre muito bem sucedida em suas decisões junto ao ator. Pode ser muito útil do ponto de vista de quem curte a Ergonomia para reflexões no tocante a nossa alteridade nos ambientes que visitamos.
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7. Almacenados (México / 2015 / 93min)

Título original: Almacenados
Diretor: Jack Zagha Kababie
Roteirista: David Desola

Sinopse
Um empregado prestes a se aposentar e o jovem que está assumindo, a quota de cinco viagens no local de trabalho, um enorme armazém vazio onde aparentemente nunca acontece nada.

O que foi possível extrair do filme
Afinal, o que é trabalho? Essa pergunta aparentemente simples me inquieta já há alguns anos. Este filme, além de criativo, nos convida refletir sobre o que fazemos com pelo menos um terço de nossas vidas “úteis” através daquilo que denomina-se trabalho. Quem inventou o que chamamos de trabalho atualmente? As revoluções que vem ocorrendo atualmente, alavancadas principalmente pelas novas tecnologias, são até mesmo traumnáticas em alguns nichos. Repensar o que consideramos trabalho talvez consista em uma tarefa urgente. Portanto, assistir a um filme que contribua para incentivar esse ponta pé inicial pode ser uma boa oportunidade de unir lazer e aprendizado.
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8. Amnésia (EUA / 2001 / 113min)

Título original: Memento
Diretor: Christopher Nolan
Roteirista: Christopher Nolan

Sinopse
Leonard está caçando o homem que estuprou e matou sua esposa. Ele tem dificuldades em encontrar o assassino pois sofre de uma forma intratável de perda de memória. Mesmo que ele possa lembrar detalhes da vida antes do acidente, Leonard não consegue lembrar o que aconteceu quinze minutos atrás, onde está indo ou a razão.

O que foi possível extrair do filme
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9. Amor (França / 2012 / 127min)

Título original: Amour
Diretor: Michael Haneke
Roteirista: Michael Haneke

Sinopse
Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados apaixonados por música. Eles têm uma filha musicista que vive em outro país. Certo dia Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos que colocarão o seu amor em teste.

O que foi possível extrair do filme
É um filme poderoso que traz de forma desconcertante os caminhos da vida enquanto envelhecemos. Em um mundo com a pirâmide etária cada vez mais tomada pelas idades mais avançadas, este filme ganha uma força imensa, nos fazendo refletir sobre onde estaremos quando nossas vidas avançarem no caminho natural para o envelhecimento.
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10. Amor sem Escalas (EUA / 2009 / 110min)

Título original: Up in the air
Diretor: Jason Reitman
Roteirista: Jason Reitman, Sheldon Turner

Sinopse
Ryan Bingham (George Clooney) tem por função demitir pessoas. Por estar acostumado com o desespero e a angústia alheios, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Além disto, Ryan adora seu trabalho. Ele sempre usa um terno e carrega uma maleta, viajando para diversos cantos do país. Até que seu chefe contrata a arrogante Natalie Keener (Anna Kendrick), que desenvolveu um sistema de videoconferência onde as pessoas poderão ser demitidas sem que seja necessário deixar o escritório. Este sistema, caso seja implementado, põe em risco o emprego de Ryan. Ele passa então a tentar convencê-la do erro que é sua implementação, viajando com Anna para mostrar a realidade de seu trabalho.

O que foi possível extrair do filme
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11. Bem Me Quer, Mal Me Quer (França / 2003 / 100min)

Título original: À la folie… pas du tout
Diretor: Laetitia Colombani
Roteirista: Laetitia Colombani

Sinopse
Angélique (Audrey Tautou) é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão.

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12. Boi Neon (Brasil / 2015 / 101min)

Título original: Boi Neon
Diretor: Gabriel Mascaro
Roteirista: Gabriel Mascaro

Sinopse
Iremar (Juliano Cazarré) é um vaqueiro de curral que viaja pelo Nordeste, ao lado de Galega (Maeve Jinkings) e a pequena Geise (Samya de Lavor). Por onde passa Iremar recolhe revistas, panos e restos de manequins, já que seu grande sonho é largar tudo para iniciar uma carreira como estilista no Pólo de Confecções do Agreste.

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13. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (EUA / 2004 / 108min)

Título original: Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Diretor: Michel Gondry
Roteirista: Charlie Kaufman, Michel Gondry

Sinopse
Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.

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14. Carne, Osso (documentário) (Brasil / 2011 / 65min)

Título original: Carne, Osso
Diretor: Caio Cavechini/Carlos Juliano Barros
Roteirista: Caio Cavechini

Sinopse
Quem trabalha em um frigorífico se depara diariamente com uma série de riscos que a maior parte das pessoas sequer imagina. Exposição constante a facas, serras e outros instrumentos cortantes; realização de movimentos repetitivos que podem gerar graves lesões e doenças; pressão psicológica para dar conta do alucinado ritmo de produção; jornadas exaustivas até mesmo aos sábados; ambiente asfixiante e, obviamente, frio – muito frio. Esse é o duro cotidiano de trabalho nos frigoríficos brasileiros de abate de aves, bovinos e suínos que o documentário Carne, Osso traz à tona. Ao longo de dois anos, a equipe da ONG Repórter Brasil percorreu diversos pontos nas regiões Sul e Centro-Oeste à procura de histórias de vida que pudessem ilustrar esses problemas. O filme alia imagens impactantes a depoimentos que caracterizam uma triste realidade que deve ser encarada com a devida seriedade pela iniciativa privada, pela sociedade civil e pelo poder público.

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15. Como Enlouquecer Seu Chefe (EUA / 1999 / 89min)

Título original: Office Space
Diretor: Mike Judge
Roteirista: Mike Judge

Sinopse
O rabugento Peter Gibbons odeia seu trabalho em uma empresa de software. Sua terapeuta morre no meio de uma sessão de hipnose e o deixa em total estado de satisfação. Ele se recusa a trabalhar hora extra, joga na mesa do escritório e, sem a menor intenção, conquista dois consultores que aceleram a sua promoção. Peter e seus amigos descobrem que a companhia está prestes a fazer cortes e decidem armar um plano de vingança contra a empresa.

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16. Deus da Carnificina (França, Espanha, Polônia, Alemanha / 2012 / 80min)

Título original: Carnage
Diretor: Roman Polanski
Roteirista: Yasmina Reza, Yasmina Reza

Sinopse
Ethan e Zachary, dois garotos de onze anos, se envolvem em uma briga que acaba de maneira violenta quando Ethan perde dois dentes. Os pais de Zachary, Alan e Nancy, decidem encontrar-se com os pais de Ethan, Penelope e Michael, para tentar resolver a situação de maneira civilizada. O encontro, porém, rapidamente se transforma em uma discussão séria, cheia de birra e insultos.

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17. Divertida Mente (EUA / 2015 / 95min)

Título original: Inside Out
Diretor: Pete Docter
Roteirista: Pete Docter, Pete Docter

Sinopse
Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle – e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.

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18. Dogville (EUA / 2004 / 177min)

Título original: Dogville
Diretor: Lars von Trier
Roteirista: Lars von Trier

Sinopse
Anos 30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade, Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após este “período de testes” Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.

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19. Efeito Pigmaleão (França / 2019 / 112min)

Título original: La vie scolaire
Diretor: Grand Corps Malade, Mehdi Idir
Roteirista: Grand Corps Malade, Mehdi Idir

Sinopse
Uma conselheira escolar se muda para Saint-Denis, um bairro pobre da periferia de Paris. Ela passa a cuidar de uma escola com alunos particularmente difíceis, e descobre a necessidade de disciplinar também os professores, enquanto encontra forças para aguentar a batalha diária de ajudar garotos e garotas sem qualquer perspectiva de futuro.

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20. Ensaio Sobre a Cegueira (Brasil / 2008 / 121min)

Título original: Ensaio sobre a Cegueira
Diretor: Fernando Meirelles
Roteirista: Don McKellar

Sinopse
Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. Ele é ajudado a chegar em casa por um homem, que acaba por roubar seu carro. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, que não descobre nada de errado com os olhos do primeiro cego. Esse diz ainda que uma “luz branca” impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contato com o primeiro cego – sua esposa, o ladrão, o médico e os pacientes da sala de espera do consultório – também ficam cegas. O governo trata a doença como uma epidemia e imediatamente coloca de quarentena os doentes, em uma instalação vigiada o tempo todo por soldados armados. A mulher do oftalmologista é a única que não é afetada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido em seu confinamento.

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21. Entre os Muros da Escola (França / 2008 / 128min)

Título original: Entre les Murs
Diretor: Laurent Cantet
Roteirista: Robin Campillo, Laurent Cantet, François Bégaudeau

Sinopse
François Marin trabalha como professor de língua francesa em uma escola, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. Marin tem na escola alunos problemáticos, violência, tensões étnicas entre os alunos, o que testa sua paciência e, mais importante, sua determinação como um educador.

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22. Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (documentário) (Brasil / 2019 / 86min)

Título original: Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
Diretor: Marcelo Gomes
Roteirista: Marcelo Gomes

Sinopse
Na cidade de Toritama, considerada um centro ativo do capitalismo local, mais de 20 milhões de jeans são produzidas anualmente em fábricas caseiras. Orgulhosos de serem os próprios chefes, os proprietários destas fábricas trabalham sem parar em todas as épocas do ano, exceto o carnaval: quando chega a semana de folga eles vendem tudo que acumularam e descansam em praias paradisíacas.

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23. Estou Pensando em Acabar com Tudo (EUA / 2020 / 134min)

Título original: I’m Thinking of Ending Things
Diretor: Charlie Kaufman
Roteirista: Charlie Kaufman

Sinopse
Apesar de possuir dúvidas sobre seu relacionamento, uma jovem (Jessie Buckley) faz uma viagem com seu novo namorado (Jesse Plemons) para a fazenda da família dele. Presa no local durante uma nevasca, ela começa a observar comportamentos excêntricos nos familiares de seu namorado, assim como alguns detalhes estranhos na casa, levando-a a questionar a natureza de tudo que entendia sobre os sogros, ela mesma, seu namorado e o mundo. Estou Pensando em Acabar com Tudo é uma jornada sobre arrependimento, desejo e a fragilidade do espírito humano.

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24. Fome de Poder (EUA / 2016 / 115min)

Título original: The Founder
Diretor: John Lee Hancock
Roteirista: Robert D. Siegel

Sinopse
A história da ascensão do McDonald’s. Após receber uma demanda sem precedentes e notar uma movimentação de consumidores fora do normal, o vendedor de Illinois Ray Kroc (Michael Keaton) adquire uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard e Maurice “Mac” McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.

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25. Homens de Coragem (EUA / 2017 / 133min)

Título original: Only the Brave
Diretor: Joseph Kosinski
Roteirista: Ken Nolan, Eric Warren Singer

Sinopse
Homens de Coragem é a história, baseada em fatos reais, de uma das maiores forças de combate a incêndio dos EUA: os Granite Mountain Hotshots. Quando um imenso incêndio na região do Arizona se inicia, uma verdadeira guerra contra o tempo é travada por esse grupo de bombeiros na tentativa de apagar o fogo.

O que foi possível extrair do filme
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26. Ladrões de Bicicleta (Itália / 1948 / 89min)

Título original: Ladri di Biciclette
Diretor: Vittorio De Sica
Roteirista: .

Sinopse
Em Roma um trabalhador de origem humilde, Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), luta para sustentar a família. Precisando de uma bicicleta para começar em um novo emprego, Ricci penhora as roupas de cama da casa. Para desespero da família, a bicicleta é roubada e Antonio sai junto com o filho Bruno (Enzo Staiola) para procurá-la pela cidade.

O que foi possível extrair do filme
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27. Laranja Mecânica (EUA/Grã-Bretanha / 1971 / 136min)

Título original: A Clockwork Orange
Diretor: Stanley Kubrick
Roteirista: Stanley Kubrick

Sinopse
No futuro, o violento Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

O que foi possível extrair do filme
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28. Malena (Itália / 2001 / 128min)

Título original: Malèna
Diretor: Giuseppe Tornatore
Roteirista: Giuseppe Tornatore

Sinopse
Em 1941, numa pequena vila localizada na Sicília, um grupo de garotos de 13 anos de idade nutre uma profunda paixão por Malena (Monica Bellucci), a viúva de um soldado local, despertando uma história de amor, perda e coragem.

O que foi possível extrair do filme
Demorei para obsorver este filme. Hoje percebo a crueldade das cenas, seguido de estupros velados, de abusos da mulher. O filme é um visceral “tapa na cara” sobre a condição da mulher contemporânea frente a este modelo patriarcal calcado na violência e buscar pelo poder pela força. Pelo menos o diretor foi sublime e sutíl na construção de uma obra prima. Ótima (e triste) filme!!
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29. Manderlay (EUA / 2004 / 139min)

Título original: Manderlay
Diretor: Lars von Trier
Roteirista: Lars von Trier

Sinopse
Após deixarem para trás a cidade de Dogville, Grace (Bryce Dallas Howard) e o pai (Willem Dafoe) acabam por acaso nos portões da fazenda de Manderlay, no sul dos Estados Unidos. Lá Grace descobre uma estrutura escravagista em pleno funcionamento, apesar de estarmos em 1933, quando já fora abolida a escravatura. Ela se envolve então nas relações entre os empregados negros e seus patrões, apenas para descobrir que os laços que regem estas relações são bem mais complexos do que ela pensava.

O que foi possível extrair do filme
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30. Marguerite (França, República Tcheca, Bélgica / 2015 / 129min)

Título original: Marguerite
Diretor: Xavier Giannoli
Roteirista: Xavier Giannoli, Marcia Romano

Sinopse
Nos anos 1920, Marguerite Dumont (Catherine Frot) é uma mulher rica que está convencida de que tem uma belíssima voz, e organiza vários concertos privados em sua mansão. Ela é muito apreciada pela generosidade e pelas belas festas, mas ninguém tem coragem de dizer que Marguerite canta incrivelmente mal. Um dia, a artista decide se apresentar em público. O marido teme a reação negativa, mas ela contrata um professor e se prepara para a apresentação de sua vida. Antes de assistir o filme, vale à pena pesquisar um pouco sobre quem foi Florence Foster Jenkins e toda sua história.

O que foi possível extrair do filme
Um filme rico em insights para pensarmos em questões profundas de nossos comportamentos com o próximo. Diversos personagens, cada um dos quais, instiga um belo debate sobre auteridade, sinismo, micropolítcas, enfim, vários dos diversos elementos que norteiam quem somos em meio a uma história que retrata as extravagâncias das artistocracias em meados do início do século XX. Um filme para rir muito, mas também para sair inquieto. Tudo depende com que olhar pretendemos assistí-lo.
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31. Mary & Max - Uma Amizade Diferente (Austrália / 2010 / 92min)

Título original: Mary and Max
Diretor: Adam Elliot
Roteirista: Adam Elliot

Sinopse
Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.

O que foi possível extrair do filme
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32. Monsieur & Madame Adelman (França / 2017 / 120min)

Título original: Monsieur & Madame Adelman
Diretor: Nicolas Bedos, Doria Tillier
Roteirista: Nicolas Bedos, Doria Tillier

Sinopse
Sarah (Doria Tillier) e Victor (Nicolas Bedos) estiveram juntos por 45 anos. No funeral dele, Sarah é abordada por um jornalista que deseja contar a história de seu marido, um renomado escritor, a partir do olhar da mulher que sempre o acompanhou. A partir de então, ela passa a contar as minúcias do relacionamento que tiveram, incluindo segredos bastante íntimos.

O que foi possível extrair do filme
Particularmente, penso que é um filme complexo pelo que instiga. É possível a partir dele pensar sobre o que fizemos com nossas vidas, como encaramos e seguimos os dogmas sociais e até mesmo, o quanto podemos estar embrenhados em algumas discussões superficiais sobre as relações envolvendo gênero e sexismo. Vale à pena conferir.
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33. Muito Além do Peso (documentário) (Brasil / 2012 / 84min)

Título original: Muito além do peso [documentário]Diretor: Estela Renner
Roteirista:

Sinopse
Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.

O que foi possível extrair do filme
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34. O Contador de Histórias (Brasil / 2009 / 100min)

Título original: O contador de histórias
Diretor: Luiz Villaça
Roteirista: Luiz Villaça, Maurício Arruda

Sinopse
Anos 70. Aos 6 anos Roberto Carlos Ramos (Marco Ribeiro) foi escolhido por sua mãe (Jú Colombo) para ser interno em uma instituição oficial que, segundo apregoava a propaganda, visava a formação de crianças em médicos, advogados e engenheiros. Entretanto a realidade era bem diferente, o que fez com que Roberto aprendesse as regras de sobrevivência no local. Pouco depois de completar 7 anos ele é transferido, passando a conviver com crianças até 14 anos. Aos 13 anos, ainda analfabeto, Roberto tem contato com as drogas e já acumula mais de 100 tentativas de fuga. Considerado irrecuperável por muitos, Roberto recebe a visita da psicóloga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros). Tratando-o com respeito, ela inicia o processo de recuperação e aprendizagem de Roberto.

O que foi possível extrair do filme
É triste pensar que um filme tão especial não tenha se tornado famoso. Suponho que o motivo seja a chegada de outros grandes filmes na mesma época em que ocorreu seu lançamento. É um filme forte pelo olhar da inclusão, da alteridade e da empatia. É um filme para pensar no quanto as políticas públicas, ainda que nascidas de boas intenções, podem ser perversas. É um filme que deveria ser assistido e utilizado para fins de reflexão por todos que se arriscam a opinar sobre os caminhos que julgam corretos sem considerar a complexidade normalmente inerente à vida como um todo.
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35. O Curioso Caso de Benjamin Button (EUA / 2008 / 167min)

Título original: The Curious Case of Benjamin Button
Diretor: David Fincher
Roteirista: Eric Roth, Robin Swicord

Sinopse
Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.

O que foi possível extrair do filme
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36. O Diabo Veste Prada (EUA / 2006 / 109min)

Título original: The Devil Wears Prada
Diretor: David Frankel
Roteirista: Aline Brosh McKenna

Sinopse
Andy, uma moça recém-formada e com grandes sonhos, vai trabalhar na conceituada revista de moda Runway; sua função é ser assistente da diabólica Miranda Priestly. Andy, que não se sente bem no ambiente tenso de trabalho, questiona sua habilidade em continuar como assistente de Miranda.

O que foi possível extrair do filme
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37. O Lobo de Wall Street (EUA / 2014 / 179min)

Título original: The Wolf Of Wall Street
Diretor: Martin Scorsese
Roteirista: Terence Winter

Sinopse
Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou duro em uma corretora de Wall Street, seguindo os ensinamentos de seu mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente consegue ser contratado como corretor da firma, acontece o Black Monday, que faz com que as bolsas de vários países caiam repentinamente. Sem emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não estão na bolsa de valores. É lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio, cujas vendas são de valores mais baixos mas, em compensação, o retorno para o corretor é bem mais vantajoso. Ao lado de Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos, ele cria a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer.

O que foi possível extrair do filme
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38. O Milagre (EUA / 2022 / 108min)

Título original: The Wonder
Diretor: Sebastián Lelio
Roteirista: Emma Donoghue, Alice Birch

Sinopse
Em O Milagre, inspirado no fenômeno do século 19 das “garotas em jejum” e adaptado do aclamado romance de Emma Donoghue (Quarto), na Irlanda de 1862, uma jovem para de comer, mas permanece milagrosamente viva e bem. A enfermeira inglesa Lib Wright é levada a essa pequena vila para observar Anna O’Donnell, de onze anos. Turistas e peregrinos se reúnem para testemunhar a menina que teria sobrevivido sem comida por meses. Nesse thriller psicológico, o grande mistério gira em torno dessa aldeia, que pode estar abrigando um santo – ou mistérios mais sinistros do que parecem.

O que foi possível extrair do filme
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39. O Operário (EUA / 2004 / 102min)

Título original: The Machinist
Diretor: Brad Anderson
Roteirista: Scott Kosar

Sinopse
A última vez em que Trevor Reznik (Christian Bale) dormiu foi há um ano, sendo que desde então o cansaço vem destruindo progressivamente sua saúde física e mental. Ele trabalha numa fábrica operando maquinário pesado, e faz de tudo para manter seu emprego. Envergonhado por causa de seu problema, Trevor isola-se cada vez mais, tornando-se paranóico. Depois de se envolver em um acidente no trabalho em que um homem perde um braço, Trevor começa a crer que seus colegas estão conspirando para demiti-lo. Ele precisará lutar não apenas para se manter no cargo, mas também para manter a sanidade.

O que foi possível extrair do filme
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40. O Senhor das Moscas (EUA / 1990 / 90min)

Título original: Lord of The Flies
Diretor: Harry Hook
Roteirista: Jay Presson Allen / William Golding

Sinopse
Isolados em uma ilha deserta e tendo que lutar para sobreviver, um grupo de jovens estudantes acabou se dividindo em dois grupos: um deles marcado pela organização e disciplina e o outro tomado pela selvageria e que usa o medo como forma de poder. Mas as disputas de poder poderão colocar a vida de todos em risco.

O que foi possível extrair do filme
Um filme forte, que lida com elementos profundos e perversos associados a característcias comportamentais que norteiam humanos. É um importante material para reflexão sobre como se dão nossas relações interpessoais e os mecanismos que orbitam os jogos de poder. Portanto, um material primoroso para diversas áreas de conhecimento, especialmente para aqueles que desejem refletir sobre a dinâmica das relações em termos macroergonômicos.
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41. O Substituto (EUA / 2011 / 100min)

Título original: Detachment
Diretor: Tony Kaye
Roteirista: Carl Lund

Sinopse
O filme é uma crônica de três semanas nas vidas de vários professores do ensino médio, administradores e estudantes através dos olhos de um professor substituto chamado Henry Barthes (Adrien Brody). Apesar do dom de se apegar aos alunos, Henry escolhe ser professor substituto para manter distância, mas essa barreira fica prestes a ser rompida ao começar a trabalhar numa problemática escola pública. Henry usa o método de ensino dos conhecimentos vitais para seus alunos temporários, no entanto, é interrompido pela chegada de três mulheres em sua vida.

O que foi possível extrair do filme
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42. O Vida Secreta das Palavras (Espanha / 2004 / 105min)

Título original: The Secret Life of Words
Diretor: Isabel Coixet
Roteirista: Isabel Coixet

Sinopse
Hannah (Sarah Polley) tem 30 anos, é introvertida, solitária, misteriosa e trabalha numa indústria têxtil. Ela vai passar as férias num pequeno povoado costeiro, em frente a uma plataforma petrolífera. Um incidente faz com que ela permaneça alguns dias na plataforma cuidando de Josef (Tim Robbins), que sofreu uma série de queimaduras que o deixaram cego temporariamente. Com ele trabalham vários outros homens, cada um com uma personalidade marcante.

O que foi possível extrair do filme
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43. Perdi meu corpo (França / 2019 / 81min)

Título original: J’ai perdu mon corps
Diretor: Jérémy Clapin
Roteirista: Guillaume Laurant, Jérémy Clapin

Sinopse
Uma mão decepada escapa do laboratório de dissecação no qual estava presa durante os últimos meses. Com a fuga ela possui um só objetivo: retornar para o restante de seu corpo e voltar a fazer parte de um organismo completo. Enquanto ela vaga pelos arredores de Paris, se lembra dos tempos de quando era apenas uma jovem mão no corpo de um apaixonado rapaz.

O que foi possível extrair do filme

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44. Pieces of a Woman (EUA, Canadá, Hungria / 2021 / 126min)

Título original: Pieces of a Woman
Diretor: Kornél Mundruczó
Roteirista: Kata Wéber

Sinopse
Um parto complicado em casa deixa uma mulher às voltas com profundas consequências emocionais, isolada de seu parceiro e de sua família por um abismo de tristeza.

O que foi possível extrair do filme
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45. Que Horas Ela Volta? (Brasil / 2015 / 112min)

Título original: Que Horas Ela Volta?
Diretor: Anna Muylaert
Roteirista: Anna Muylaert, Regina Casé

Sinopse
A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.

O que foi possível extrair do filme
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46. Temporada (Brasil / 2018 / 112min)

Título original: Temporada
Diretor: André Novais Oliveira
Roteirista: André Novais Oliveira

Sinopse
Juliana (Grace Passô) está saindo de Itaúna, no interior de Minas Gerais, para morar em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Seu novo emprego, em que ela combate endemias da região, cria situações pouco usuais e apresenta a ela pessoas novas, que começam a mudar sua vida. Se adaptando à nova rotina, ela enfrenta dificuldades no relacionamento com seu marido, que também vai para a cidade grande.

O que foi possível extrair do filme
Mais um daqueles filmes que mostra a vida como ela é. O filme é um pouco cansativo, o que não é necessariamente um problema, pois a vida real e cotidiana também não é nenhum filme de aventuras, ao formato dos filmes hollywoodianos. Em alguns momentos a aproximação com a realidade é tão grande que emerge a sensação de que estamos ali junto com os personagens, partilhando sua rotina de trabalho, totalmente desprovida de méritos e um tanto precarizada. O diretor, de fato, utilizou “não atores” em seu elenco, chegando a uma apresentação muito fiel da realidade do contexto e comunidade apresentados no filme. Para além das questões relacionadas à precarização do trabalho, o filme ainda levanta reflexões no campo do feminismo e racismo.
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47. Tempos Modernos (EUA / 1936 / 87min)

Título original: Modern Times
Diretor: Charlie Chaplin
Roteirista: Charlie Chaplin

Sinopse
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.

O que foi possível extrair do filme
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48. Terra Vermelha (Brasil / 2008 / 106min)

Título original: Terra Vermelha
Diretor: Marco Bechis
Roteirista: Marco Bechis, Luiz Bolognesi

Sinopse
Um confronto entre índios e fazendeiros começa quando, um grupo de índios escravizados, que pagam de atração turística em troca de algum dinheiro, decidem reenvindicar suas posses por direito causando vários conflitos na região.

O que foi possível extrair do filme
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49. Você não Estava Aqui (Bélgica, França, Reino Unido / 2019 / 101min)

Título original: Sorry We Missed You
Diretor: Ken Loach
Roteirista: Paul Laverty

Sinopse
Em Você Não Estava Aqui, após a crise financeira de 2008, Ricky e sua família se encontram em situação financeira precária. Ele decide adquirir uma pequena van, na intenção de trabalhar com entregas, enquanto sua esposa luta para manter a profissão de cuidadora. No entanto, o trabalho informal não taz a recompensa prometida, e aos poucos os membros da família passam a ser jogados uns contra os outros.

O que foi possível extrair do filme
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3. Livros técnicos de acesso livre (última atualização desta seção: 11.set.2024)


1. ALMEIDA, I.M. (Org.). Caminhos da Análise de Acidentes do Trabalho. Brasília, MTE/SIT, 2003.

Descrição do Livro: Numa referência genérica aos textos incluídos neste livro pode-se dizer que todos eles procuram mostrar que a visão prevalente acerca de acidentes e da segurança em geral, em nosso meio, está ultrapassada. Um segundo aspecto destacado é o de que interessados na sua substituição por uma nova concepção encontram resistências. Em terceiro lugar, procura-se mostrar que, particularmente em estudos de acidentes ditos organizacionais, ou seja aqueles que atingem sistemas sociotécnicos que incorporam novas tecnologias e mostram potencial de conseqüências de dimensões catastróficas, têm surgido contribuições de diferentes especialidades a um novo tipo de abordagem de acidentes, destacando-se aquelas da Psicologia, sobretudo da Social e da e enfoque cognitivo, da Sociologia, da Ergonomia e da Engenharia.

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2. ANDRADE, L.R.B. (Org.). Pequeno não quer dizer seguro : nanotecnologias e macroinquietações. São Paulo, Fundacentro, 2021. ISBN: 978-85-9298-419-9

Descrição do Livro: Este livro traz uma abordagem multifacetada sobre os impactos das nanotecnologias sobre a segurança e saúde dos trabalhadores e meio ambiente, a publicação passeia por diversas áreas, todas abordadas desde as implicações com as nanotecnologias, ações da Fundacentro e outras governamentais.

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3. BATISTA, C.R.; FADEL, L.M.; ULBRICHT, V.R.. Design para acessibilidade e inclusão. São Paulo, Edgar Blücher, 1ºed 2018. ISBN: 978-85-8039-304-0

Descrição do Livro: Todos os seres humanos têm o direito de ir e vir, de desfrutar igualdade de oportunidades, de realizar as suas tarefas pessoais e profissionais com autonomia e segurança. A partir dessa premissa, nos últimos anos, houve grande avanço buscando proporcionar acessibilidade em meios físicos, transporte, informação e comunicação. Sim, muito foi realizado… Mas, há um longo caminho a ser trilhado ao observar que as cidades e os meios digitais ainda não estão totalmente aptos a servir e incluir aqueles com mobilidade reduzida ou os deficientes (físico-motores, cognitivos, sensoriais ou múltiplos) em seu dia-a-dia. As pessoas deficientes lutam pelo direito ao exercício da cidadania, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade. Por isso, propiciar a acessibilidade e a inclusão é uma questão ética, de responsabilidade social e está previsto em legislação. Acessibilidade e Inclusão são temas indispensáveis, atributos essenciais em todo projeto e jamais podem ser deixadas em segundo plano. Refletir e buscar ações eficazes no âmbito do Design, da Acessibilidade e da Inclusão tem sido o foco dos profissionais e pesquisadores autores dos trabalhos publicados neste livro, organizado por Vania Ribas Ulbricht, Luciane Fadel e Claudia Regina Batista. Este livro apresenta uma coletânea com vinte trabalhos, distribuídos em três sessões: “Design, Inovação e Acessibilidade”, “Acessibilidade e projeto inclusivo em sistemas digitais” e “Objetos de Aprendizagem Acessíveis”.

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4. BEMVENUTI, R.H.; DECIO, A.L.H.; CRUZ, C.P.; FRANZ, L.A.S.. Gestão de Riscos Ocupacionais: técnicas para o processo de avaliação de riscos. São Luís, Pascal, . 2021. ISBN: 978-65-8670-766-3 DOI: https://doi.org/10.29327/542097

Descrição do Livro: Este livro tem como objetivo apresentar, de forma compilada e exemplificada, as principais técnicas para o processo de avaliação de riscos ocupacionais. Dessa forma, encontra-se organizado em duas partes, conforme proposto pela Norma Regulamentadora no 1 do Ministério do Trabalho: (1) Inventário de Riscos Ocupacionais: Técnicas para o Processo de Avaliação de Riscos e (2) Plano de Ação e Controle dos Riscos. A importância desse tema se deve a obrigatoriedade do cumprimento, pelas empresas, do Programa de Gerenciamento de Riscos, o qual deve conter esses dois documentos (1) e (2), além da contribuição para a segurança e saúde do trabalhador da nação brasileira.

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5. BEMVENUTI, R.H.; FRANZ, L.A.S.; CÂNDIDO, T.C.; FALCK, L.H.; RODRIGUEZ, A.M.; PEREIRA, A.S.. Questões de Provas - Engenharia de Produção desde 2012 com gabarito. Rio Grande, Editoração dos Autores, 2023. ISBN: 978-65-0086-988-0

Descrição do Livro: O material consiste em uma apostila com mais de 150 páginas, contendo os gabaritos de questões do Enade para a área de Engenharia de Produção desde 2012. Dentre as possíveis contribuições desse material é possível destacar seu usado como conteúdo didático em cursos de graduação.

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6. BRAATZ, D.; ROCHA, R.; GEMMA, S. (Org.). Engenharia do trabalho : saúde, segurança, ergonomia e projeto. Santana de Parnaíba, SP, Ex Libris Comunicação, 2021. ISBN: 978-65-9946-110-1

Descrição do Livro: Os autores convidados são referências em suas áreas de atuação e em sua maioria possuem grande experiência em lecionar em cursos de graduação. Como apresenta no prefácio o engenheiro e professor francês François Daniellou, trata-se de “um livro que pode mudar vidas”. No posfácio da obra, a renomada ergonomista e médica do trabalho Leda Leal Ferreira, também destaca que “proposta deste livro é desafiadora: ampliar, para além das técnicas e especialidades, a visão dos engenheiros sobre as questões do mundo do trabalho”. Tal desafio foi aceito por 51 autores que tratam de temas pouco abordados nos cursos de engenharia, como saúde, sentido do trabalho, direito dos trabalhadores entre outros. Esse livro é composto de cinco seções com 21 capítulos no total. As seções referem-se ao que estamos considerando como ciências aplicadas do trabalho, notadamente vinculadas, como já referido anteriormente, à Saúde dos Trabalhadores, Segurança no Trabalho, Ergonomia e Projeto do Trabalho.

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7. COELHO, D.F.B.; GHISI, B.M.. Acidente de Trabalho na Construção Civil em Rondônia. São Paulo, Edgar Blücher, 2016. ISBN: 978-85-8039-167-1 DOI: https://doi.org/10.5151/9788580391671

Descrição do Livro: Este livro apresenta discussões sobre Engenharia de Segurança do Trabalho, com ênfase na situação dos acidentes de trabalho no setor da construção civil como consequência da implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado de Rondônia.A obra reúne informações sobre a atuação do PAC em Rondônia, mencionando as principais frentes do programa e as consequências da sua implantação. Aborda ainda os acidentes de trabalho na construção civil, discutindo: o histórico da segurança do trabalho; a classificação dos acidentes; os procedimentos para o registro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT); as Normas Regulamentadoras (NRs) aplicadas à construção civil; e as atividades do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Previdência Social (MPS).

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8. DANIELLOU, F., SIMARD, M. E BOISSIÈRES, I.. Fatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial: um estado da arte. Toulouse, França, ICSI, 2010.

Descrição do Livro: Para integrar os fatores humanos e organizacionais nas políticas e práticas de segurança industrial, é preciso se apoiar em conhecimentos novos que se abrem às ciências humanas e sociais (ergonomia, psicologia, sociologia…), fazendo a ligação com questões operacionais concretas. Este documento visa justamente a responder a essa necessidade.

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9. DI RUZZA, R.; LACOMBLEZ, M.; SANTOS, M.. Ergologia, Trabalho, Desenvolvimentos. Belo Horizonte, Fabrefactum, 2018. ISBN: 978-85-6329-922-2

Descrição do Livro: Este glossário da ergologia diz respeito a uma seleção de conceitos da abordagem ergológica, cujo entendimento poderá facilitar a leitura de alguns textos apresentados ou dar a entender o que lhes está subjacente. Trata-se de definições contextualizadas, não seguindo, portanto, a lógica de um dicionário com referências que se pretendem definitivas. O asterisco leva à palavra referida para uma explicação mais detalhada.

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10. FILGUEIRAS, V.A. (Org.). Saúde e segurança do trabalho na construção civil brasileira. Aracaju, J.Andrade, 2015.

Descrição do Livro: Este livro é produto de uma empreitada coletiva realizada ao longo de mais de um ano de discussões, pesquisas, levantamento de diferentes fontes de informações e dados, avaliações, novas discussões, leituras das versões preliminares de cada texto, seleção de fotos, até o livro chegar ao resultado que aqui se apresenta. A obra não pretende ser uma abordagem exaustiva das questões ligadas à saúde e segurança do trabalho na construção civil brasileira, mas acreditamos que toca em pontos fundamentais para explicar o atual cenário de corriqueiro sofrimento e elevado número de mortes daqueles que trabalham em obras no nosso país.

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11. FUSCO, W.; MYRRHA, L.J.D.; JESUS, J.C. (Org.). Migração, trabalho e gênero: textos selecionados. Belo Horizonte, Associação Brasileira de Estudos Populacionais – ABEP, 2021. ISBN: 978-65-9914-832-3

Descrição do Livro: O livro Migração, Trabalho e Gênero: textos selecionados reúne 55 trabalhos contemplando as seguintes temáticas: migração interna e mobilidade pendular; migrações internacionais e refúgio; migração e trabalho; migrações, gênero e família; articulação entre trabalho e família; trabalho e gênero; desigualdades no mercado de trabalho; trabalho, educação e mobilidades. Ao percorrer os títulos do sumário podemos perceber a presença de questões que nos são muito caras assim como de emergentes, tanto na busca de se avançar nas abordagens teóricas quanto metodológicas. Sem dúvida um bom convite para a leitura. Sem dúvida um bom convite para o debate.

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12. GUIMARÃES, L.B.M. (Org.). Macroergonomia: colocando os conceitos em prática. Vol. 1. Porto Alegre, UFRGS/FEENG, 1°ed 2010. ISBN: 978-85-8808-542-8

Descrição do Livro:

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13. GUIMARÃES, L.B.M. (Org.). Macroergonomia: colocando os conceitos em prática. Vol. 2. Porto Alegre, UFRGS/FEENG, 1°ed 2010. ISBN: 978-85-8808-543-5

Descrição do Livro:

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14. GUIMARÃES, L.B.M. (Org.). Macroergonomia: colocando os conceitos em prática. Vol. 3. Porto Alegre, UFRGS/FEENG, 1°ed 2010. ISBN: 978-85-8808-544-2

Descrição do Livro:

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15. HOPKINS, A.. Decisões desastrosas: as causas humanas e organizacionais do desastre do Golfo do México. São Paulo, Edgar Blücher, 1ºed 2023. ISBN: 978-65-5506-523-7

Descrição do Livro: Decisões desastrosas: as causas humanas e organizacionais do desastre do Golfo do México leva o leitor ao reino dos fatores humanos e organizacionais que contribuíram para o desastre da Deepwater Horizon em 2010. Esse evento resultou na perda de onze vidas em explosões e incêndio, no naufrágio da sonda e em danos incalculáveis ao meio ambiente e aos meios de subsistência dos residentes do Golfo do México. É importante saber o que as pessoas fizeram, mas é ainda mais importante saber por que elas fizeram o que fizeram – por isso, este livro tenta “entrar na cabeça” dos tomadores de decisão e entender como eles próprios entendiam as situações em que se encontravam. O livro também tenta descobrir o que, em seu ambiente organizacional, os encorajou a pensar e agir da forma como pensaram e agiram.

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16. IEA. Ergonomic Checkpoints in Health Care Work. Geneva, OIT/IEA, 2ºed 2017. ISBN: 978-09-9760-411-5

Descrição do Livro: Ergonomic Checkpoints in Health Care Work” foi criado pela Human Ergology Society of Japan em colaboração com a IEA. Ele contém aplicações práticas de ergonomia para profissionais de saúde em um formato de checkpoints participativo e fácil de usar. Essa estratégia de checkpoint participativo pode melhorar a vida dos cuidadores e principalmente daqueles que se beneficiam de seu trabalho. Os princípios ergonômicos com base científica ilustram como a ergonomia pode fazer a diferença na eficácia e no bem-estar do sistema. [tradução livre]

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17. IEA. Ergonomic checkpoints: Practical and easy-to-implement solutions for improving safety, health and working conditions. Second edition. Geneva, OIT/IEA, 2ºed 2010. ISBN: 978-92-2122-666-6

Descrição do Livro: O manual visa reduzir os acidentes e doenças relacionados com o trabalho e melhorar a segurança, a saúde e as condições de trabalho. Os postos de controle oferecem soluções práticas e de baixo custo para problemas ergonômicos, principalmente para pequenas e médias empresas. Esta segunda edição apresenta texto revisado, pontos de verificação adicionais e novas ilustrações coloridas. [tradução livre]

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18. IGLIORI, S.B.C.. Compreender o Trabalho dos Professores Brasileiros do Ensino Básico: Uma Abordagem pelos Recursos. São Paulo, Edgar Blücher, 2021. ISBN: 978-65-5550-081-3 DOI: https://doi.org/10.5151/9786555500813

Descrição do Livro: Este livro compila trabalhos de pesquisadores da educaçãomatemática da UFPE; UFPA; UFMS e PUC-SP. A temática dos trabalhos é a formaçãode professores do ensino básico, sob a perspectiva teórica da AbordagemDocumental do Didático, cujos autores são os pesquisadores franceses Gueudet eTrouche.Nessa teoria destacam-se dois constructos: recurso edocumento. Citando Trouche: “Os professores de matemática interagem, em seutrabalho diário, com recursos concebidos para fins de ensino (que nósdenominaremos recursos curriculares, por exemplo, um livro didático) ou comrecursos que não têm finalidade de ensino (por exemplo, um artigo deperiódico). Seus trabalhos com esses recursos, em sala de aula ou fora dela,incluem a seleção, a modificação e a criação de novos recursos. Esse trabalhocriativo é denominado trabalho documental do professor, e seusresultados documentação do professor”.O livro se destina a professores de matemática e futuros;estudantes de pós-graduação e pesquisadores na área de educação matemática e afins.

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19. KALIL, R.B.. A Regulação do Trabalho via Plataformas Digitais. São Paulo, Edgar Blücher, 2020. ISBN: 978-65-5550-029-5 DOI: https://doi.org/10.5151/9786555500295

Descrição do Livro: Nesta obra, verificamos que coexistem uma certa autonomia do trabalhador para determinar a sua carga horária com uma relação direta entre dependência e precariedade no trabalho no capitalismo de plataforma. Os algoritmos ocupam papel de gerenciar a mão de obra, sendo que a intensidade na coordenação e controle dos trabalhadores varia em cada empresa. A acentuada desigualdade econômica entreos trabalhadores e as plataformas digitais indica a importância da aplicação do Direito do Trabalho. As características dessas relações de trabalho apontam para a necessidade de uma nova arquitetura jurídica capaz de oferecer respostas às peculiaridades do trabalho sob demanda por meio de aplicativos e do crowdwork. A proposta apresentada é a criação de uma legislação especial com três categoriaspara classificar os trabalhadores: autônomos, dependentes e subordinados.

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20. LASTA, L.L.; SILVA, J.C.; WITCZAK, M.V.C. (Org.). Pandemia COVID-19: saúde mental e práticas sociais. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 1°ed 2021. ISBN: 978-65-8856-410-3

Descrição do Livro: O Programa de Pós-graduação em Psicologia-Mestrado profissional (PPGPSI) da UNISC foi aprovado em dezembro de 2018 e iniciou sua primeira turma em maio de 2019. Passados dois anos está lançando seu primeiro livro conjunto entre professores e discentes do programa em relação às atividades desenvolvidas num período tão difícil como o que vivemos este ano. O PPGPSI nasceu com o objetivo de qualificar as ações já existentes na história da Psicologia da UNISC e, a partir de sua criação, fortalecer a relação com a comunidade regional e com seus egressos. Propõe como área de concentração “Saúde Mental e Práticas Sociais” e como linhas de pesquisa: “Práticas Clínicas Contemporâneas, Políticas Públicas e Saúde Mental” e “Práticas Sociais, Organizações e Cultura”. Essas linhas estão ancoradas nos grupos de pesquisa e nas experiências e expertise de seus docentes. Estão sustentadas pela estrutura universitária de uma universidade comunitária que busca, através da sua missão institucional, ser visto como uma instituição capaz de atender às demandas da sociedade. Tomando para si a responsabilidade da produção de conhecimentos no âmbito da saúde mental que sustentem a atenção nessa área, os professores têm somado esforços na proposição e realização de projetos de pesquisas e de extensão para intervenção e resolução de problemas atendendo à demanda da comunidade local e regional. E, dessa forma, este ano enfrentaram o contexto da pandemia do COVID-19.

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21. LE COZE, J.C.. Trinta anos de acidentes : a nova face dos riscos sociotecnológicos. São Paulo, Edgar Blücher, 1ºed 2023. ISBN: 978-85-2122-119-7

Descrição do Livro: Por que, apesar de trinta anos de pesquisa no campo da segurança industrial, os acidentes continuam acontecendo? Devemos repensar criticamente o legado das abordagens atualmente disponíveis no campo da segurança? Como podemos abordar essa problemática com o devido distanciamento perante sua grande complexidade? Esta obra oferece respostas a essas perguntas e sugestões de soluções concretas. Em um mundo globalizado em plena transformação, trata-se, sem dúvida, de uma questão-chave para as empresas e autoridades de controle. Desenvolvimentos teóricos e exemplos concretos se combinam neste livro para enfrentar esse desafio.

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22. LEONE, E.T.; PRONI, M.W. (Org.). Facetas do Trabalho no Brasil Contemporâneo. Curitiba, CRV, 2021. ISBN: 978-65-2510-932-9 DOI: https://doi.org/10.24824/978652510932.9

Descrição do Livro: O CESIT (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho) foi criado em 1989 com a finalidade de incorporar o mundo do trabalho na agenda de pesquisas do IE, contribuindo para pensar o desenvolvimento econômico e social no Brasil. O Centro desenvolve atividades de pesquisa, extensão e formação acadêmica, mantendo uma relação dinâmica entre a produção de conhecimento científico e a capacitação de profissionais que atuam na área. As atividades de pesquisa estão estruturadas em 3 grandes eixos: 1) mercado de trabalho; 2) relações de trabalho e sindicalismo; 3) estrutura social e políticas sociais. Também são contemplados enfoques priorizando gênero, cor/raça, e pessoas com deficiência.

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23. LLORY, M.; MONTMAYEUL, R.. O acidente e a organização. Belo Horizonte, Fabrefactum, 2014. ISBN: 978-85-6329-916-1

Descrição do Livro: A Edição Brasileira é mais uma contribuição de Michel Llory e seus colegas franceses ao pensamento inovador sobre a temática da análise e da prevenção dos acidentes industriais e do trabalho. Ela dá seguimento a importantes obras de Llory já editadas no Brasil, que se tornaram referência para aqueles que buscam abordagens sistêmicas contrapostas às visões – infelizmente ainda predominantes nos meios técnicos e profissionais no Brasil e no mundo, que reduzem o acidente a erros humanos. Essas visões não consideram os acidentes como eventos socialmente construídos, mas como simples falhas cometidas pelo operador.

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24. MELICIO, R.K.I.S; VENDRAMETO, O.. Autista no Mercado de Trabalho. São Paulo, Edgar Blücher, 2021. ISBN: 978-65-5550-070-7 DOI: https://doi.org/10.5151/9786555500707

Descrição do Livro: Esta obra começou, quando meu filho aos 6 anos foi diagnosticado com Transtorno Espectro Autista-TEA no grau leve. Eu estava iniciando o meu mestrado em Engenharia de Produção e paralelamente uma busca por inclusão escolar para ele.Comecei observar o quanto as controvérsias, pré-conceitos, exclusão e comércio em nome do autismo imperavam sobre o assunto. Foi quando propus para o meu orientador (o outro autor deste livro), que aceitou esse tema tão desafiadorprincipalmente na área da engenharia. E registro minha gratidão por isso. Nós pais ficamos perdidos! Dependendo da região em que se reside ou suas condições financeiras podem ter suporte ou não adequado para o seu tipo de autismo. Nas empresas não diferentemente, por falta de informação perdem grandes profissionais autistas capacitados. Entretanto, encontrei duas empresas que já venceram essa barreira e contrataram pessoas autistas. Nelas realizei uma comparação técnica de produção entre uma pessoa autista com outro colaborador neurotípico (pessoas sem características autista, ditas como normais), foi constatado que, os colaboradores com TEA ao identificar suas habilidades e aliam as funções relacionadas, eles demostraram um índice de maior capacidade de produção versus o outro funcionário nãoautista. Ainda seus supervisores destacaram a qualidade das suas tarefas e seu comprometimento. Com isso, foi montado um guia para que escolas, empresas de recrutamento e seleção, para gestores de qualquer segmento saibam do potencial que essa classe trabalhadora possui. Assim como, um apoio para as pessoas com TEA que desejem ser inclusas no mercado de trabalho com uma visão de plano de carreira ou atémesmo abrirem seu próprio negócio. Lembrando que cada autista é único e não existe fórmula mágica e engessada, a proposta aqui deixada é como buscar sua identificação pessoal seja para empresa ou para o colaborador com TEA. Como autora, me despeço do leitor, agradecendo seu interesse e com esperança de ter ajudado. Ressalto que pouco sei desse universo tão grande, mas o que já adquirir de conhecimento compartilho aqui com você.

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25. MONT’ALVÃO, C.; COSTA FILHO, L..; DORNELES, V.G.. Um novo olhar para o projeto 6: A ergonomia no ambiente construído. São Paulo, Edgar Blücher, 2024. ISBN: 978-65-5550-320-3 DOI: https://doi.org/10.5151/9786555503203

Descrição do Livro: O primeiro livro desta coletânea foi lançado em 2011, no III ENEAC, com os trabalhos mais bem avaliados pelo Comitê Científico do evento de 2009, o II ENEAC, além de outros três inéditos. O segundo, lançado no V ENEAC, contemplou os melhores artigos dessa edição de 2014. Em 2016, no VI ENEAC, quando se celebrou os 10 anos de trajetória do evento, foi lançada a terceira obra. Na sétima edição do ENEAC, em 2018, foi lançado o quarto volume, com os artigos que obtiveram as maiores notas pelo Comitê Científico e dois capítulos inéditos das organizadoras do livro, incluídos em cada uma das duas partes que compõem a edição. No quinto, volume anterior a este, foram inseridos capítulos inéditos dos pesquisadores participantes das mesas redondas e da conferência nacional do ENEAC 2020, somados à tradicional seleção dos melhores artigos submetidos ao evento.

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26. MTE/SIT. Embargo e interdição: instrumentos de preservação da vida e da saúde dos trabalhadores - A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador - SEGUR - Porto Alegre. Brasília, MTE/SIT, 2010.

Descrição do Livro: Produzido pela equipe de Auditores-Fiscais do Trabalho da SRTE/RS, o livro tem como meta mais ambiciosa prover a sociedade, os trabalhadores e empregadores, sindicatos, profissionais e demais interessados, do conhecimento adquirido nos Embargos e Interdições, de forma que possa ser utilizado para evitar tragédias no trabalho. A publicação representa uma colaboração dos Auditores-fiscais para a busca contínua de condições que garantam trabalho decente, seguro e saudável para todos, atendendo aos interesses da coletividade e do bem comum. Segundo a equipe que coordenou os trabalhos: “Essa é a expressão de um trabalho diário, de uma luta partilhada por muitos, na qual o homem é o verdadeiro e o único fim”.

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27. MTE/SIT. Guia de Análise de Acidentes de Trabalho. Brasília, MTE/SIT, 2010.

Descrição do Livro: Este Guia se inclui numa longa história do Ministério do Trabalho e Emprego na busca pela redução dos acidentes de trabalho. Em seu processo de auditoria em SST, de normatização e de capacitação, em parceria com a sociedade através da Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP, o MTE, por meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – DSST tem empreendido esforços com o intuito de melhorar continuamente as condições de trabalho e ampliar a cidadania. Nas Normas Regulamentadoras alteradas nos últimos vinte anos, a questão da importância da análise de eventos adversos foi inserida e valorizada. Entretanto, as análises realizadas pela maioria das empresas continuam frágeis, quase sempre apontando apenas falhas humanas e atribuindo culpa aos acidentados. Nesse contexto, os principais fatores relacionados com a ocorrência dos acidentes não são identificados, persistindo assim a elevada incidência desses eventos, gerando custos econômicos e sociais injustificáveis.

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28. MTE/SIT. Análises de acidentes do trabalho fatais no Rio Grande do Sul: a experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR. – Porto Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Brasília, MTE/SIT, 2008. ISBN: 978-85-8835-607-8

Descrição do Livro: Os objetivos de dar visibilidade ao que se observa na auditoria dos acidentes do trabalho e ao que se abstrai das relações trabalho-óbito, além de desmistificar a concepção unicausal dos acidentes do trabalho e as antiquadas classificações de atos e condições inseguras, foram plenamente atingidos. Apresentar à sociedade as análises de acidentes fatais, divulgar as atividades dos Auditores-Fiscais do Trabalho e, sobretudo, buscar o aprimoramento das análises de acidentes do trabalho e a prevenção desses eventos, tão custosos para a sociedade, são méritos deste estudo. As informações analisadas originam-se de consultas às bases de dados do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (SFIT), no período de agosto de 2001 a dezembro de 2007, e da revisão de grande acervo documental.

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29. NIU, S.; KOGI, K.. Ergonomic checkpoints in agriculture: Practical and easy-to-implement solutions for improving safety, health and working conditions. Geneva, OIT/IEA, 2ºed 2014. ISBN: 978-92-2128-184-9

Descrição do Livro: Este manual apresenta soluções práticas para melhorias no trabalho agrícola e na vida rural do ponto de vista da ergonomia. Os postos de controle que ele lista destinam-se a ser usados como um meio para melhorar as condições de trabalho e de vida existentes, para melhor segurança, saúde e eficiência em ambientes agrícolas e rurais. [tradução livre]

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30. OIT. Guia de orientações de segurança e saúde no trabalho diante da COVID-19 para pessoas empregadoras e trabalhadoras do lar. Brasil, OIT/Brasil, 2°ed 2020. ISBN: 978-92-2034-994-6

Descrição do Livro: Esta segunda edição do Guia de orientações de Segurança e Saúde no Trabalho diante da COVID-19 para pessoas empregadoras e trabalhadoras do lar é o produto da colaboração entre a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Federação Internacional das Trabalhadoras do Lar (FITH) e 29 sindicatos e organizações de trabalhadoras do lar de 15 países da América Latina que participaram ativamente da revisão da primeira versão deste material, contribuindo com suas ideias com o fortalecimento e pertinência das recomendações aqui expostas, fazendo deste guia uma ferramenta mais consolidada, com maior apego ao contexto das pessoas trabalhadoras e da pluralidade de linguística da região.

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31. OIT. Pontos de verificação ergonômica: soluções práticas e de fácil aplicação para melhorar a segurança, a saúde e as condições de trabalho. São Paulo, Fundacentro, 2ºed 2018. ISBN: 978-85-9298-404-5

Descrição do Livro: Este livro é uma versão revisada e ampliada de Pontos de verificação ergonômica (primeira edição) e foi compilado em conjunto com a International Ergonomics Association (IEA) e o International Labour Office (ILO) para apresentar melhorias práticas no local de trabalho de um ponto de vista ergonômico. O manual apresenta 132 intervenções ergonômicas que buscam atingir efeitos positivos sem a necessidade de grandes custos ou de soluções muito sofisticadas. A ênfase está nas soluções realistas, que podem ser aplicadas de forma flexível e contribuir para a melhoria das condições de trabalho e produtividade. As diversas experiências relatadas por profissionais na aplicação da primeira edição do livro Pontos de verificação ergonômica (segunda edição) são refletidas em ilustrações e textos revisados e nos pontos de verificação adicionais. A colaboração estreita entre a International Ergonomics Association e o International Labour Office se provou útil na elaboração da segunda edição atualizada e na satisfação das necessidades mais urgentes do gerenciamento de riscos relacionados com ergonomia no local de trabalho

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32. PAIVA, M.G.J.; LIMA, M.M.F.; PINHEIRO, V.F.; TEIXEIRA, F.J.S.. Capitalismo, Trabalho e Política Social - Vol. 2. São Paulo, Edgar Blücher, 2017. ISBN: 978-85-8039-187-9 DOI: https://doi.org/10.5151/9788580391879

Descrição do Livro: Qual é o lugar do trabalho nesse novo estágio de desenvolvimento do capitalismo? Ainda é possível apostar nas políticas públicas do Estado? Noutras palavras, o Estado, como o fez no passado, teria poder suficiente para assegurar uma política de trabalho de pleno emprego? Ninguém melhor do que Celso Furtado para responder a essas questões. Otimista por natureza, como o foi, quem sabe se ele não pode trazer alguma esperança para desfazer o pessimismo que carregam as ideias até aqui desenvolvidas. Quem conhece sua obra sabe que, para ele, o desenvolvimento e o subdesenvolvimento são dimensões de um mesmo processo histórico. Eis a razão porque, segundo assim pensava, a divisão internacional do trabalho tenderia a aprofundar ainda mais a distância entre o centro e a periferia do sistema. Consequentemente, sua conclusão não poderia ser outra: as forças de mercado não seriam suficientes para superar tal estado de coisas. Daí a sua aposta na construção de um projeto político que deveria ser orientado por duas ideias-força: (1) deslocar o eixo da lógica da acumulação do lucro pelo lucro para uma lógica dos fins em função do bem-estar social e (2) incentivar a cooperação e solidariedade entre os países do centro e da periferia.

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33. PASCHOARELLI, L.C., MENEZES, M.S. (Org.). Design e ergonomia: aspectos tecnológicos. São Paulo, Cultura Acadêmica, 2009. ISBN: 978-85-7983-001-3

Descrição do Livro: Nesta coletânea, dividida em doze capítulos, são apresentadas diferentes questões, métodos de abordagem e expressivas demandas para a aplicação da ergonomia no design. O primeiro capítulo apresenta os problemas de usabilidade e acessibilidade enfrentados por indivíduos obesos quando eles necessitam de auxílio médico hospitalar, uma vez que mobiliários e equipamentos são oferecidos para o denominado “homem médio”, o que exclui as pessoas com sobrepeso ou obesas.

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34. PEYON, E.R.. Sobre o Trabalhar Contemporâneo: Diálogos entre a Psicanálise e a Psicodinâmica do Trabalho. São Paulo, Edgar Blücher, 2018. ISBN: 978-85-8039-355-2 DOI: https://doi.org/10.5151/9788580393552

Descrição do Livro: Este livro é um desdobramentoda Tese de Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade intitulada Agir Expressivo, Técnica e Construção deSentido no Mundo Corporativo, defendida em Fevereiro de 2018 naUniversidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro. Em relação ao texto da Tese,foram feitos pequenos ajustes, predominantemente formais, e foi excluída aparte da Tese relativa à pesquisa de campo sobre o trabalhar dos docentes emuma Universidade Corporativa. Entendemos que a pesquisa teórica da Tese, escritacomo ensaio, se presta bem à publicação em formato de livro. O capítulo da Tese que descreveu a pesquisa de campo e os resultados desta, além de extenso devido ao grande volume de citações de trechos das falas dos entrevistados, adentra umcampo muito específico, mais adequado ao formato de artigo científico. O texto,portanto, sofreu pequenos ajustes na conclusão, a qual retoma os pontos maisgerais das considerações finais da Tese, para as quais relevaram os achados dapesquisa de campo, mas que foi acrescida aqui de alguns desdobramentos de nossareflexão sobre o trabalhar contemporâneo. Àqueles que tiverem interesse naquestão do trabalhar como docente, e especificamente na atividade de docênciaem ambientes corporativos, sugerimos, por hora, a leitura do capítulo da Teseno qual apresentamos a pesquisa de campo.

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35. POREPP, E.D; MELO JÚNIOR, S.V.; SILVA, M.A.G.; RODRIGUEZ, A.M.; FRANZ, L.A.S.; BEMVENUTI, R.H.. Manual de Treinamentos de Saúde e Segurança do Trabalhador. Rio Grande, Produção Independente, 1°ed 2022. ISBN: 978-65-0051-914-3

Descrição do Livro:

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36. RAMAZZINI, B.. As doenças dos trabalhadores. São Paulo, Fundacentro, 4ºed 2016. ISBN: 978-85-9811-782-9

Descrição do Livro: Considerado um clássico e referência em segurança e saúde do trabalho, a obra “As Doenças dos Trabalhadores”, de Bernardino Ramazzini, ganha versão eletrônica para download. A obra, impressa e editada pela Fundacentro em 2000, é considerada uma obra-prima da literatura técnica voltada para a Medicina do Trabalho e Saúde dos Trabalhadores. Em sua quarta edição, a idéia de transformar o que antes estava somente na versão impressa, é disponibilizar a obra para o maior número possível de usuários e interessados no tema.

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37. ROCHA, R. (Org.). Trabalho ilustrado : uma crítica bem-humorada às empresas contemporâneas e ao mundo do trabalho. Belo Horizonte, Ramalhete, 1°ed 2022. ISBN: 978-65-8895-969-5

Descrição do Livro: Dividido em 15 capítulos, o livro mergulha nas águas profundas do trabalho humano e traz à cena situações caricatas e quase teatrais, mas espantosamente reais e cotidianas. O projeto do livro, organizado por Raoni Rocha e ilustrado por Thomas Dorigoni, foi iniciado em 2016 e contou a com participação à época de alunos do curso de Engenharia de Saúde e Segurança da UNIFEI. Em seguida, 22 autores colaboraram, escrevendo textos sobre os mais diversos temas relacionados ao trabalho, que divertidamente dialogam com as ilustrações.

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38. ROCHA, R.; BAÚ, L.M. (Orgs.). Dicionário de ergonomia e fatores humanos: o contexto brasileiro em 110 verbetes. Rio de Janeiro, Abergo, 1°ed 2023. ISBN: 978-65-9814-931-4

Descrição do Livro: Reunindo 130 autores, a obra traz à baila temas fundamentais da forma com a qual a disciplina se desenvolveu em nosso país, buscando sempre responder à seguinte pergunta de fundo: O que é e do que é composta a ergonomia brasileira? Indo de Acessibilidade à Variabilidade, de Alain Wisner à Norma Regulamentadora 17, ou de Tarefa à Atividade, o livro traz conceitos, personalidades, lugares, práticas profissionais e instituições que marcam a constituição da ergonomia/ fatores humanos enquanto disciplina e profissão no Brasil. Os textos curtos, ou verbetes, foram construídos buscando trazer a essência de cada tema, são exclusivos para este Dicionário, foram elaborados por alguns dos maiores nomes na área da Ergonomia no Brasil, sejam eles acadêmicos ou profissionais, e sistematicamente revisados por pares, para garantir a qualidade do conteúdo. Como resultado, temos uma obra capaz de se tornar uma importante referência para consulta e construção do conhecimento aos interessados na área. Este livro, assim, destina-se a estudantes, acadêmicos e profissionais que buscam as melhores bases e definições do conteúdo que envolve ergonomia e fatores humanos no Brasil.

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39. SILVA, G.D.A.; COSTA FILHO, L.. Ergonomia e tecnologia (em foco): fronteiras do design - Vol. 2. São Paulo, Edgar Blücher, 1ºed 2021. ISBN: 978-65-5550-112-4 DOI: https://doi.org/10.5151/9786555501124

Descrição do Livro: No final de 2020, em meio às restrições de trabalho e convívio social impostas pela pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), identificado inicialmente no Brasil em fevereiro e no nordeste do país em março do mesmo ano, o Programa de Pós-Graduação em Design da UFPE publicou a primeira Série do Fronteiras do Design, um conjunto de quatro livros correspondentes às Linhas de Pesquisa do Programa. Naquele momento, com números alarmantes de contaminados e utilizando o ambiente virtual como a principal forma de comunicação e produção de conhecimento, o desejo de realizar a publicação marcou os nossos esforços de articulação entre os docentes, discentes e egressos. A publicação da Segunda Série do Fronteiras do Design que acontece em sequência, tendo também sido planejada conjuntamente, reflete um novo panorama nacional em meio à pandemia. Paralelamente aos números bem mais baixos de contaminados e mortos, às vacinas mais disponíveis, mas ainda convivendo com restrições parciais de convívio social e de trabalho, resta evidente as consequências desse período de crise para a pesquisa científica. Com a impossibilidade de realização de elaborações que envolvessem estudos presenciais de campo, foi necessário reestruturar projetos e alargar prazos para exames de qualificação e defesas. Professores orientadores e mestrandos/ doutorandos foram impelidos a repensar pesquisas e práticas, lançar mão de outras perspectivas de abordagem e adequar os desenhos dos projetos. Ainda assim, o PPGDesign, num esforço coletivo, envolvendo docentes, discentes e corpo técnico, tem a imensa satisfação de apresentar à comunidade acadêmica esta segunda série de livros.

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40. SILVA, G.D.A.; COSTA FILHO, L.. Ergonomia e tecnologia (em foco): fronteiras do design - Vol. 1. São Paulo, Edgar Blücher, 1°ed 2020. ISBN: 978-65-5550-045-5

Descrição do Livro: Desde 1972 a área de Design está presente na Universidade Federal de Pernambuco. No entanto, o Departamento de Design [dDESIGN] foi criado apenas em 1997, sendo o seu grupo de professores oriundos dos departamentos de Desenho e de Teoria da Arte e Expressão Artística do Centro de Artes e Comunicação. Tais departamentos foram, no passado, responsáveis pelos cursos de Desenho Industrial e suas habilitações em Programação Visual e Projeto do Produto. Atendendo à imensa demanda e, enfim, reunindo condições de maturidade do corpo docente, produção acadêmica e infraestrutura, foi criado em 2004 o Programa de Pósgraduação em Design da UFPE [PPGDesign UFPE] com o curso de Mestrado Acadêmico em Design stricto sensu, o terceiro no Brasil. Junto às especializações lato sensu em Design da Informação e em Ergonomia, o Mestrado Acadêmico em Design da UFPE passou a formar pesquisadores capacitados à docência nas instituições de ensino superior que à época surgiam no Norte e Nordeste do país. Já o curso de Doutorado, foi criado em 2010 como decorrência natural da qualidade do curso de Mestrado e da expansão das atividades de pesquisa potencializadas pelo programa no dDesign.

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41. SILVA, J.C.P.; PASCHOARELLI, L.C. (Org.). A evolução histórica da ergonomia no mundo e seus pioneiros. Bauru, UNESP/Cultura Acadêmica, 2010. ISBN: 978-85-7983-120-1 DOI: https://doi.org/10.7476/9788579831201

Descrição do Livro: Os conceitos e aplicações da ergonomia estão em constante discussão no âmbito acadêmico, caracterizando um corpus de conhecimento de grande expressividade para a própria ciência ergonômica e demais áreas tecnológicas correlatas, a saber: engenharias, design, arquitetura, e outras. Entre as demandas para ampliar as análises em torno dessa disciplina apresenta-se sua evolução histórica, a qual está completa de controvérsias e discussões. De fato, há ainda uma grande dificuldade em relatar suas etapas históricas dentro do âmbito geográfico e a participação de seus precursores nessas fases. Assim, o propósito dessa coletânea foi o de reunir os estudos realizados pelos alunos da linha de pesquisa ergonomia, associados ao Laboratório de Ergonomia e Interfaces – LEI, no Programa de Pós-graduação em Design – PPGDesign, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista, e apresentar subsídios para ampliação da discussão e reflexão evolutiva da ergonomia. Os primeiros capítulos relatam os precursores da ergonomia, com destaque para Leonardo da Vinci e seus estudos na área da anatomia; Bélidor, Patissier e suas contribuições para a organização do trabalho; o Taylorismo e os aspectos da organização científica do trabalho, bem como a contribuição de Jules Amar nesse âmbito. Os demais capítulos abordam a origem e evolução da ergonomia na Europa, na Rússia (ex URSS), Estados Unidos da América, América Latina e Brasil, com ênfase a criação de laboratórios e associações não governamentais. De modo geral, os estudos ora apresentados preenchem lacunas ainda existentes dentro da ergonomia e procuram estabelecer um elo de ligação para a continuidade futura das pesquisas na área.

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