VIDA
Por: Graça Vignolo de Siqueira
Sinopse:
“Seis astronautas estão em uma estação espacial, cujo objetivo maior é estudar amostras coletadas no solo de Marte por um satélite. Dentre elas está um ser unicelular, despertado por Hugh Derry (Ariyon Bakare) através dos equipamentos da própria estação espacial. Tal descoberta é intensamente celebrada por ser a primeira forma de vida encontrada fora da Terra, sendo que um concurso mundial elege seu nome: Calvin. Só que, surpreendentemente, este ser se desenvolve de forma bastante rápida, ganhando novas células e uma capacidade inimaginável.”
Ficção científica dirigida por Daniel Espinosa lembra, em algumas partes, Alien e Prometheus. Mas sendo uma ficção com suspense acaba por manter a plateia atenta. Pelo menos foi o que aconteceu no Cineflix do Shopping Pelotas: silêncio e foco na tela.
Trilha sonora competente e ótimos efeitos especiais fazem parte do suspense. Com bom elenco e um marciano de arrepiar, a trama já desde o início faz com que você tenha a impressão de que “já viu esse filme”. Mas no desenrolar você se acostuma com essa semelhança.
Tratado como sendo apenas uma célula, o material colhido em Marte é impelido a mover-se. Inclusive é alimentado e tem as condições modificadas até dar sinal de vida.
Então é despertado. E o mundo toma conhecimento disso. Concurso é feito entre as escolas para a escolha de um nome para aquela minúscula célula: Calvin.
Embora eles nada saibam sobre aquele ser, nem como reage, é cada vez mais estimulado. Até que, da noite para o dia, cresce o dobro do tamanho e demonstra ter inteligência.
Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson e Ryan Reynolds correspondem ao que se espera de bons atores. E estão confortáveis flutuando o tempo todo dentro e fora da espaçonave.
Tem um bom jogo de gato e rato que mantém o suspense e, pasmem, tem um final inesperado. Pelo menos para mim foi.
Nota 9.
Trailer.
