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“O site Brasil Doc. é um arquivo digital construído pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o objetivo de tornar disponível, em transparência ativa, fontes históricas de natureza diversa abrigadas na instituição… Informar ao público sobre aquilo que ele tem o direito de saber representa uma conquista histórica, e é um recurso decisivo para a realização do processo de formação de opinião em toda sua infindável diversidade política. Dar ao cidadão a informação que ele tem o direito de ter ou devolver ao público a narrativa do que aconteceu a ele – e que, portanto, lhe pertence de direito – são procedimentos constitutivos da cultura política do republicanismo e fazem parte do compromisso institucional da UFMG. Uma história pública ao público pertence.”  Heloisa Starling
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Lançado em 2005, o Banco de Memória Digital do Furacão utiliza mídia eletrônica para coletar, preservar e apresentar as histórias e registros digitais dos furacões Katrina e Rita. O Banco de Memória Digital do Furacão contribui para o esforço contínuo de historiadores e arquivistas para preservar o registro desses furacões, coletando relatos em primeira mão, imagens do local, postagens de blog e podcasts. Esperamos promover legados positivos ao permitir que as pessoas afetadas por esses furacões contem suas histórias em suas próprias palavras, as quais, como parte do registro histórico, permanecerão acessíveis a um amplo público por gerações.

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O Arquivo Digital de 11 de setembro utiliza mídia eletrônica para coletar, preservar e apresentar a história do 11 de setembro de 2001 e suas consequências. O arquivo contém mais de 150.000 itens digitais, incluindo mais de 40.000 e-mails e outras comunicações eletrônicas, mais de 40.000 relatos em primeira mão e mais de 15.000 imagens digitais. Em setembro de 2003, a Biblioteca do Congresso aceitou o Arquivo em suas coleções, um evento que garantiu a preservação de longo prazo do Arquivo e marcou a primeira grande aquisição digital da biblioteca.
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Ranke.2 é uma plataforma de ensino para professores e estudantes de História, projetada para ensinar como aplicar a crítica de fontes a fontes históricas digitalizadas e nascidas digitalmente. Historiadores do século XXI precisam estar cientes da natureza específica das fontes digitais que analisam em suas pesquisas. A interrogação crítica de uma fonte histórica – descobrir quem a criou, em que momento, com que propósito e em que contexto – sempre foi a base da pesquisa histórica. No entanto, agora que temos acesso aparentemente ilimitado a material retrodigitalizado e dados nascidos-digital pela web, precisamos aprender a avaliar criticamente os recursos digitais, assim como sempre fizemos com materiais “analógicos”.
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O Centro de Humanidades Digitais IFCH-Unicamp (CHD) tem como objetivo estimular pesquisas no campo das humanidades digitais, em especial de natureza interdisciplinar. Seu escopo inclui refletir, experimentalmente, sobre aspectos teóricos e metodológicos das mídias digitais e seu arquivamento, desenvolver técnicas de processamento de corpus arquivísticos e bibliográficos, bem como explorar as formas de conexão e difusão com a sociedade. A premissa principal do CHD é o entendimento de que a tecnologia não é um dado, mas um constructo social complexo que pode ser inscrito na história da técnica e da modernidade; sendo assim, as mídias digitais devem ser estudadas e criticadas na sua historicidade e complexidade.
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