Mais uma vez a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) saiu à rua envolvendo a comunidade em suas ações. O evento UFPel Cultural, realizado neste sábado (11), durante manhã e tarde na Praça Coronel Pedro Osório, apresentou mais de 30 ações que foram desde música e artesanato até gastronomia e artes visuais. O evento integra a programação dos 50 anos da Universidade.
Quem passou pelo local pôde conferir atrações como a Feira das Artes (com produção dos alunos organizados pelo Diretório Acadêmico de Artes Visuais), apresentação do Programa de Extensão em Percussão (Pepeu), produtos orgânicos do Sítio Flor de Lis, Feira Quilombola de Pelotas e do Rincão da Faxina (Piratini), artesanato variado, Oficina “Experiência em Gravura” – na qual os participantes puderam serigrafar camisetas -, e Oficina “Descomercialize o Gosto – aprenda a fazer o leite da terra (suco feito a partir de folhas, raízes e sementes germinadas)” e distribuição de erva-mate e água quente.
O evento foi organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC), em parceria com uma série de pessoas e grupos, tanto de dentro da Universidade quanto da comunidade com a qual ela se relaciona – como é o caso dos grupos quilombolas convidados a integrarem o evento. De acordo com o coordenador de Arte e Inclusão da UFPel e organizador do UFPel Cultual, Fernando Igansi, a Universidade, como instituição, é um dos setores da sociedade com maior impacto em todos os âmbitos que movem economia, saúde, educação e cultura. “Um evento como esse traz não só a possibilidade de a comunidade reconhecer o que a Universidade produz em seu dia a dia como oportuniza que a comunidade possa levar sua produção para ela”, pontuou. Espaços como este proporcionam que a UFPel esteja visível no meio do fluxo de circulação dos cidadãos, mostrando o que faz e interagindo com o que a Instituição produz.
O casal Jilvani Farias, 25, estudante de Medicina, e Niele Souza, 27, aluna de Nutrição, passavam pelo local e aproveitaram para conferir a Feira das Artes. “Isso é muito legal, porque coloca a Universidade na rua de fato”, elogiou ele.
Aos 90 anos, Terezinha Avendano, vizinha da praça Coronel Pedro Osório, admirava de perto a apresentação do Pepeu, recordava os músicos da família e comemorava a programação cultural que movimentava o local. “Gostei muito. Isso é uma beleza”, disse.
Os colegas Cícero Baltazar, 34, e Mariana Gomes, 24, do curso de Conservação e Restauração, propuseram um espaço que, além de mostrar produções artísticas, oportunizou materiais como papeis, tintas, pinceis e lápis coloridos para crianças expressarem sua criatividade.
Percussionista do Pepeu, Desirée Salles, 19, aluna do curso de Música – Licenciatura, disse que, ao mostrar sua produção, a UFPel se mantém viva e oportunizando que todos possam Público assiste apresentação do Programa de Extensão em Percussão (Pepeu)a ela adentrar. “A gente precisa continuar resistindo e o jeito que a gente tem para isso é com o conhecimento e a sabedoria que a gente adquire aqui”, destacou.
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