Cronograma de Entrevistas e Sustentação de Anteprojeto para o Processo Seletivo Aluno Regular Mestrado e Doutorado 2016. Para visualizar, clique no link: 2016 Relação de Entrevistas
Monthly Archives: novembro 2015
Seleção 2016 – Aprovados na Prova Escrita do Doutorado
Por Linha e em ordem alfabética.
Doutorado Linha 1:
ADRIANE DOMINGUES ESLABÃO
ANDRÉIA SIMONE FERREIRA BRETANHA
BIANCA CONTREIRA DE JUNG
CARLA LUCIANE DOS SANTOS BORGES
EDUARDA SIGNOR
JEFERSON SANTOS JERÔNIMO
LISA ANTUNES CARVALHO
MARTHA LETTNIN HAERTEL
NARA JACÍ DA SILVA NUNES
SUÉLEN CARDOSO LEITE
XÊNIA MARTINS MONFRIM
Doutorado Linha 2:
ALEXANDRA CAMARGO DE MORAES NOVACK
ANDRESSA HOFFMANN PINTO
CÁSSIA LUÍSE BOETTCHER
CRISTIANE QUADRADO DA ROSA
DANIELA HABEKOST CARDOSO
DÉBORA EDUARDA DUARTE DO AMARAL
DENISE SOMAVILA PRZYLYNSKI CASTRO
ELIANA BUSS
FERNANDA LISE
GREICE CARVALHO DE MATOS
LEILA FAGUNDES CONTER
LETICIA PILOTTO CASAGRANDA
MARCIANE KESSLER
MARIA ANGÉLICA SILVEIRA PADILHA
NATÁLIA SEVILHA STOFEL
Em breve será divulgado o cronograma para as entrevistas de sustentação de anteprojeto.
Seleção 2016 – Aprovados na Prova Escrita do Mestrado
Por Linha e em ordem alfabética.
Mestrado Linha 1:
DIEGO ELIAS RODRIGUES DOS SANTOS
DIOGO HENRIQUE TAVARES
ELISANDRA GIMENEZ VIEIRA
LARISSA DALL’AGNOL DA SILVA
MARCIO SANTOS DA CRUZ
PRISCILA BORGES SILVEIRA
Mestrado Linha 2:
AMANDA AMARAL DOS SANTOS
ANGELA JAQUELINE SINNOTT DIAS
BRUNA MADRUGA PIRES DA SILVA
CRISTINA ROSSANO SOARES MAICÁ
JANAÍNA DUARTE BENDER
JESSICA STRAGLIOTTO BAZZAN
JULIANA AMARAL ROCKEMBACH
KATIA DA SILVA ROCHA
LEANDRO FARIAS RODRIGUES
Em breve será divulgado o cronograma para as entrevistas de sustentação de anteprojeto.
Prova Escrita Seleção 2016 – SALAS
Informamos que a prova escrita do Processo Seletivo 2016 do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem será realizada no dia 17/11/2015, às 08:30, nas seguintes salas do Campus Porto (Anglo):
Mestrado Linha 1: sala 210-B
Mestrado Linha 2: sala 250
Doutorado Linha 1 e Linha 2: sala 248
Relação de Inscrições Homologadas no Processo Seletivo 2016
Por Nível, Linha e em ordem alfabética.
MESTRADO – Linha 1
01 ANA CÂNDIDA MARTINS BÁLSAMO TAROUCO
02 BRUNA MEDEIROS BATALHA
03 DIEGO ELIAS RODRIGUES DOS SANTOS
04 DIOGO HENRIQUE TAVARES
05 ELISANDRA GIMENEZ VIEIRA
06 EVELYN ANDRADE DOS SANTOS
07 LARISSA DALL’AGNOL DA SILVA
08 LIENI FREDO HERREIRA
09 MARCIO SANTOS DA CRUZ
10 MARIA LÚCIA CAETANO ABREU
11 MAURICIO PELEGRINI
12 MILENA OLIVEIRA DO ESPÍRITO SANTO
13 MIRELA FARIAS PICKERSGILL
14 MIRVANA MARTINS NASCIMENTO XAVIER PEREIRA
15 PAULINE ELOISE MARIANI
16 PRISCILA BORGES SILVEIRA
17 THIAGO RIBEIRO MOREIRA
18 VINÍCIUS BOLDT DOS SANTOS
MESTRADO – Linha 2
01 ALINE BLAAS SCHIAVON
02 AMANDA AMARAL DOS SANTOS
03 ANA CLÁUDIA SEUS FALKE
04 ANGELA JAQUELINE SINNOTT DIAS
05 BIANKA MACHADO ZANINI
06 BIBIANE MOURA DA ROSA
07 BRUNA MADRUGA PIRES DA SILVA
08 CARLA WEBER PETERS
09 CRISTINA ROSSANO SOARES MAICÁ
10 FABIANE PINHO FURTADO
11 FÁTIMA ROSÂNGELA RODRIGUES SOARES
12 FRANCIELLE BENDLIN ANTUNES
13 JANAÍNA DUARTE BENDER
14 JESSICA STRAGLIOTTO BAZZAN
15 JULIANA AMARAL ROCKEMBACH
16 JULIANA BAPTISTA RODRIGUES
17 KATIA DA SILVA ROCHA
18 LEANDRO FARIAS RODRIGUES
19 LETÍCIA VALENTE DIAS
20 LUÍSA CAROLINE BRESSLER
21 LUIZA ROCHA BRAGA
22 MARIANA PORTO DA CUNHA
23 MAURÍCIO POLNOW DA LUZ
24 MONIQUE FARIAS COELHO
25 RENATA ARAÚJO LEMES
26 SUELEN CORREA QUIROGA
27 SUELEN DA CUNHA DIAS
DOUTORADO – Linha 1
01 ADRIANE DOMINGUES ESLABÃO
02 ANDRÉIA SIMONE FERREIRA BRETANHA
03 BIANCA CONTREIRA DE JUNG
04 CARLA LUCIANE DOS SANTOS BORGES
05 EDUARDA SIGNOR
06 JEFERSON SANTOS JERÔNIMO
07 LISA ANTUNES CARVALHO
08 MARTHA LETTNIN HAERTEL
09 NARA JACÍ DA SILVA NUNES
10 SUÉLEN CARDOSO LEITE
11 XÊNIA MARTINS MONFRIM
DOUTORADO – Linha 2
01 ALEXANDRA CAMARGO DE MORAES NOVACK
02 ANDRESSA HOFFMANN PINTO
03 CÁSSIA LUÍSE BOETTCHER
04 CRISTIANE QUADRADO DA ROSA
05 DANIELA HABEKOST CARDOSO
06 DÉBORA EDUARDA DUARTE DO AMARAL
07 DENISE SOMAVILA PRZYLYNSKI CASTRO
08 ELIANA BUSS
09 FERNANDA LISE
10 GREICE CARVALHO DE MATOS
11 LEILA FAGUNDES CONTER
12 LETICIA PILOTTO CASAGRANDA
13 MARCIANE KESSLER
14 MARIA ANGÉLICA SILVEIRA PADILHA
15 NATÁLIA SEVILHA STOFEL
Mapeamento da Saúde do Idoso da Zona Rural
Publicada notícia no Diário Popular:
Saúde do idoso na zona rural é mapeada por estudo da UFPel
Pesquisa pioneira visa averiguar como vive, o que faz, o que sente e as principais doenças que a acometem
Por: Tânia Cabistany
taniac@diariopopular.com.br
Estudo pioneiro, focado na saúde do idoso da zona rural, revela que 35,5% da população com 60 anos ou mais ainda trabalha. Desses, 91,8% são aposentados, a maioria agricultores (72,2%), com renda mensal de um a dois salários mínimos (80,1%). Foram pesquisadas 820 das cerca de 22 mil pessoas residentes na Colônia de Pelotas, sendo 15,8% da faixa etária público-alvo. Os idosos que participaram do trabalho são cadastrados em dez Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com Estratégia Saúde da Família e têm até 95 anos.
Alguns dados da pesquisa, realizada por enfermeiras do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e uma acadêmica de Enfermagem, ainda estão em fase de análise. Mas é possível adiantar que 43,41% dos participantes apresentam a Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI), caracterizada pela diminuição da reserva de energia no corpo, que inclui diminuição da mobilidade, perda de massa e força muscular e que podem levar à diminuição no equilíbrio. A síndrome pode ser verificada pela perda de peso não intencional, fraqueza, redução da força, redução da velocidade ao caminhar e baixa atividade física.
De acordo com o estudo, consolidaram-se como fatores associados à condição fragilidade a baixa escolaridade, a não realização de atividade física, déficit cognitivo, e autopercepção de saúde má ou péssima. A prevalência de SFI aumentou linearmente conforme a piora da autoavaliação de saúde, o fato ter estado hospitalizado, sofrido quedas nos últimos 12 meses ou apresentar qualquer patologia como diabetes, hipertensão arterial e osteoporose.
A mestranda Letícia Pilotto Casagranda destaca que pesquisas relacionadas à população idosa são cada vez mais importantes devido ao aumento populacional da faixa etária e o fato de existirem poucos estudos com a população idosa rural, principalmente com enfoque na saúde. “Isso torna relevante investigações nesse contexto, a fim de traçar um cuidado direcionado às reais necessidades dessa população”, destaca.
Dos 820 entrevistados, 139 têm o diagnóstico de diabetes mellitus. Desses, 65,6% são do sexo feminino, 92,3% são do Tipo 2, que é mais comum em idosos, 59% estão com excesso de peso, 73,4% consomem doces três vezes na semana, 82,3% consomem embutidos e frituras três vezes na semana. O consumo de legumes e verduras é feito por 61,1% dos idosos e 66,1% consomem frutas diariamente.
Diante da grande parte dos diabéticos estarem acima do peso, percebeu-se a necessidade de definir estratégias de saúde pública, visando direcionar o cuidado para a alimentação saudável, a fim de contornar os hábitos alimentares, incentivando-os quanto ao consumo de frutas, verduras e legumes e diminuir o consumo de embutidos, frituras e doces para que desta forma possam almejar a qualidade de vida, aponta a coordenadora do trabalho, Celmira Lange.
Nos grupos de hipertensos e diabéticos das UBSs da zona rural existe acompanhamento, tratamento e palestras. Na UBS Colônia Maciel, segundo a assistente social Kátia Aguiar, são quase 30 pessoas a se encontrarem semanalmente às terças-feiras. Nesse dia são avaliados em medida, peso, pressão arterial e exames, além de receberem receitas para os medicamentos que consomem. Também participam de conferências e acompanham vídeos sobre saúde física e emocional. “Aplica-se técnicas de dinâmica em grupo para descontração ou de relaxamento, exercícios para rirem e troca de experiências”, conta. Na UBS são atendidos em consultas e outros procedimentos mais de cem idosos por mês.
Na ativa, mas muito mais regrado
O agricultor Olavo Camelatto, 77, integra a população dos idosos que seguem firmes trabalhando, embora hoje em dia leve uma vida mais regrada, como ele mesmo diz. Antigamente plantava pêssego, batata e cebola. Ainda tem uma vida ativa na lida, porém bem menos intensa. Cuida da parreira e tinha uma horta, mas foi destruída pela última tempestade.
Os filhos deixaram a zona rural para estudar e não voltaram, mora só com a esposa. Hipertenso e diabético, ele toma medicamentos e garante fazer check-up com frequência para conferir sua saúde. “Acho que toda a pessoa de idade tem que fazer bastante exercício e uma vez por ano ir ao médico para fazer exames”, ressalta. Não dispensa o chapéu para andar no sol. Acorda às 5h30min e deita tarde, por volta de 23h30min, porque gosta de ver um pouco de TV com a companheira.
A prevalência do câncer de pele na população estudada foi de 4,8% e levou em consideração câncer de pele atual e passado. Quanto à exposição solar, dos 820 idosos, 84% se expõem ao sol. Mais de 40% se expõem ao sol aproximadamente duas horas por dia e 21% por mais de sete horas diárias. Em relação ao uso do filtro solar, 73,02% não utilizam, 19,7% usam e 7,2% às vezes. O chapéu foi o equipamento mais presente na proteção solar, 84,84% dos idosos usam chapéu quando expostos à radiação solar.
Quem tem algum contato com a zona rural de Pelotas já ouviu falar nele. Disposição não lhe falta, vontade de ajudar a todos também não. O padre Armindo Capone, aos 85 anos, comprova que idade é apenas um número. Ou dois, no caso dele. Residente na Colônia Maciel, é o pároco e líder da comunidade. Acorda cedo e depois do café vai para a igreja rezar sua oração. São 25 idas e vindas do altar à porta em oração. Já considera fazer ginástica nesse momento também. Quando não tem atendimento, vai cuidar da horta.
Referência na comunidade, padre Capone costuma visitar famílias ao longo do dia. “Prefiro não parar, quanto mais eu trabalho, mais me sinto feliz”, fala. Ele lê bastante e na televisão acompanha apenas o noticiário. Um prato de salada verde é o remédio que considera para tudo. “A alimentação é importante. O povo não sabe se alimentar. Come produtos industrializados e muito sódio. Carne eu não como quase. Mas não rejeito um churrasco, excepcionalmente”, diz, rindo. No café a dica é usar mel.
A doméstica Maria de Lourdes Oliveira, 66, orgulha-se de dizer que não tem problemas de saúde. Casada, com três filhos e quatro netos, é conhecida na Colônia Maciel pela sua disposição. Acorda às 6h, pois gosta de ficar um pouco na cama escutando rádio. Depois vai trabalhar. É uma cozinheira de mão cheia, comenta a patroa. Dedicação não falta. Ela gosta de começa o preparo dos alimentos pelas 10h. “Senão não fica bom. Tem que ter calma para fazer comida”, explica.
No cardápio do trabalho inclui mais legumes, saladas e carnes não fritas. Já em casa a situação é outra: os pratos são mais fortes. Adora toicinho frito com mostarda. Não gosta muito de arroz, mas não dispensa uma salada de maionese.
Mariazinha, como é conhecida, não para nunca, embora exercício físico programado não faça. “Gosto é de dançar, mas tem poucas festas aqui. Quando tem eu vou e esperneio. Sábado cheguei em casa quase cinco da manhã”, frisa, empolgada.
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