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Propaganda de leite em pó com nutricionista

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O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), comprometido com a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, dos direitos da infância, do direito à saúde e zelando pela prática do nutricionista pautada na ética, manifesta-se contra a propaganda de uma multinacional que fabrica leite em pó e utiliza um nutricionista para divulgar os benefícios de sua marca. Para coibir tal situação, o CFN adotou as seguintes providências:

Encaminhou denúncia ao CRN de origem da profissional para averiguar sua regularidade e providências cabíveis, conforme as apurações;
• Solicitou ao Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (CONAR) que avalie as mensagens dúbias contidas na peça publicitária e adote o controle necessário.

O CFN reafirma sua posição intransigente em defesa da regulamentação da publicidade de alimentos e bebidas, especialmente, a direcionada ao público infantil. Alerta os nutricionistas para seu dever de atender às determinações do Código de Ética da profissão, principalmente no que se refere à regulação da proteção e defesa do consumidor (art. 6º) e aos limites e vedações na relação entre o exercício profissional e a publicidade.
O Conselho orienta a população a analisar criticamente as estratégias de marketing utilizadas pelas indústrias de alimentos para a persuasão dos consumidores. É comum as pessoas serem levadas a acreditar que os alimentos de uma determinada marca possuem qualidade “superior”, ou que tornarão o indivíduo mais “feliz”, “forte”, “amado” ou “saudável”.
O objetivo da publicidade pode ser mais comercial do que de promover a saúde da população. O aleitamento materno é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais e a alimentação adequada e saudável deve observar os aspectos biológicos e sociais do indivíduo, estar em acordo com as necessidades alimentares especiais, respeitar a cultura alimentar e as dimensões de gênero, raça e etnia, ser acessível do ponto de vista físico e financeiro, baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis, harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer.

Fonte: http://www.cfn.org.br/index.php/propaganda-de-leite-em-po-com-nutricionista/

Campanha alerta sobre autenticidade de produtos orgânicos no mercado

Preocupado com o crescimento da presença de supostos produtos orgânicos nas prateleiras do comércio varejista, o Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) iniciou campanha de alerta ao consumidor brasileiro. Segundo informou a coordenadora do CI Orgânicos, Sylvia Wachsner, a campanha visa a valorizar a certificação e educar o consumidor.

“Como os alimentos orgânicos estão na moda, muitas empresas artesanais alegam que os produtos que fabricam, como geleia, por exemplo, são orgânicos”, disse Sylvia. Advertiu, entretanto, que “para falar em orgânico, tem de ter uma certificação, o selo brasileiro”.

A coordenadora do CI Orgânicos esclareceu que, mesmo empresas que compram insumos de produtores orgânicos para fazer novos produtos têm que ser certificados. “No momento em que beneficia, manipula os ingredientes, essa indústria tem que ser certificada. Não é porque a farinha é orgânica que o pão é orgânico. A indústria padaria tem que ser certificada como orgânica”, observou.

Há, segundo ela, uma informalidade no setor. Para combatê-la, ressaltou a necessidade de informar o cidadão para que ele saiba que os orgânicos têm uma legislação. A Lei dos Orgânicos foi instituída em 2003. Ela estabelece técnicas específicas a serem cumpridas desde a produção agrícola até a fase de processamento, armazenamento, transporte e comercialização. Sylvia explicou que a certificação dos produtos vendidos no varejo, que ganham o selo “Orgânico Brasil”, garante que os alimentos cumprem todos os requisitos estabelecidos pela regulação do país.

“A Lei dos Orgânicos é muito clara. Mostra quais são os insumos, quais são os ingredientes, como você deve manipular, como deve distribuir”, comentou. Sylvia alertou que os restaurantes devem também comprovar ao consumidor que seus produtos são orgânicos certificados. “Tudo isso precisa ser informado, por um lado, além de valorizar a certificação, que é cara. Não é barata”. O processo de certificação levou mais de 25 anos para ser construído, lembrou.

Apontou que a informalidade no setor de orgânicos é reforçada pelo uso das redes sociais. “Poucas pequenas empresas têm dinheiro para pagar anúncios nos jornais ou na televisão. Nas redes sociais, não custa nada divulgar os produtos supostamente orgânicos para um universo grande de pessoas. E pode oferecer a entrega em casa, não precisa uma loja física. Isso facilita muito. As redes sociais criam essa informalidade”, disse.

Melhor conscientizado, o consumidor pode exercer o papel de fiscalizador desse mercado, facultado pelo Código de Defesa do Consumidor.

A campanha não tem data para ser encerrada. “Esse é o pontapé inicial”. O CI Orgânicos da SNA enviou cartas para as certificadoras e as empresas orgânicas para que elas entrem na campanha. “A gente quer que todo mundo participe. Quanto mais pessoas entrarem, mais o consumidor ficará informado”. A ideia é estender a campanha positiva de esclarecimento a todos os produtores, associações, cooperativas, agricultores familiares cadastrados no Ministério da Agricultura, pesquisadores, varejistas relacionados ao setor de orgânicos, com a finalidade de valorizar a certificação.

Fonte: http://www.mobilizadores.org.br/noticias/campanha-alerta-sobre-autenticidade-de-produtos-organicos-no-mercado/?eixo=meio_ambiente

Teste constata excesso de água no frango congelado

Frozen chicken from the refrigerator closeup

Frozen chicken from the refrigerator closeup

O frango congelado não pode ter excesso de água em forma de gelo. É um dano considerável ao bolso dos consumidores, que recebem uma cota extra de água, e menos carne, e configura-se fraude. Mas três de nove marcas avaliadas pela PROTESTE continham excesso de água acima dos limites permitidos. Uma delas, a Rica, foi mal avaliada pela terceira vez, mas melhorou em relação aos testes anteriores.

Os frangos congelados inteiros da Rica (6,72%), Averana (9,16%) e Confina (10,58%) apresentaram índices superiores ao limite de 6% de água no peso da carcaça do frango congelado. Esse problema é uma preocupação da PROTESTE, que desde 2009 faz testes para avaliar se a antiga fraude continua castigando o consumidor brasileiro, beneficiada por fiscalização insuficiente.

O teste também avaliou a higiene dos produtos. Três marcas foram reprovadas nesse critério: Rica, Alliz e Copacol, porque foram detectados micro-organismos indicadores de falta de higiene, e que podem causar problemas para a saúde do consumidor. Os produtos só não foram eliminados porque é o tipo de alimento que, necessariamente, passará por cozimento antes do consumo e, assim, os micro-organismos nocivos à saúde humana morrem.

No entanto, vale destacar o risco da contaminação cruzada: imagine que o frango possui micro-organismos patogênicos e a água que ele solta se espalhe sobre a pia. Caso outro alimento tenha contato com aquela água e seja consumido cru, como uma alface, por exemplo, pode haver contaminação.

Evite comer frango ou outras carnes mal cozidas, até porque o uso indiscriminado de antibióticos na criação animal contribui para a geração de bactérias cada vez mais resistentes. Dessa maneira, para o cozimento completo, o ideal é que o fogo esteja em temperatura acima de 62ºC por pelo menos 15 minutos.

Não foram encontrados resíduos de antibióticos em nenhuma das marcas. Também não foram detectados problemas no aspecto, coloração e consistência. O odor e sabor eram adequados.

Na análise de rotulagem, as marcas Alliz, Averama, Canção, Confina e Sadia não informavam o lote, embora apresentassem data de fabricação e validade. Trata-se de informação importante, pois quando há um problema com o produto, a identificação do lote permite uma melhor rastreabilidade para o recolhimento.

O Sadia foi o mais apreciado pelos consumidores, levando-o aos títulos de o melhor do teste e a escolha certa.

Desde 2010 há legislação, para cortes de frango, que contempla a realização de análise química para medir a proporção entre umidade e proteína na carne, com parâmetros variáveis conforme o tipo de corte.

Entretanto, para o frango inteiro, a avaliação do teor de líquido perdido deve ser realizada após o descongelamento do produto na embalagem. A Portaria nº 210/1998 delimita que carcaças de aves podem ter até 6% de água após descongeladas.

Foram avaliados frangos das marcas: Alliz, Averama, Canção, Confina, Copacol, Flamboiã, Rica, Sadia e Seara.

Fonte http://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/teste-constata-excesso-de-agua-no-frango-congelado?utm_source=facebook&utm_medium=post&utm_campaign=FB_teste-frango

Brasília sedia o I Encontro Latino Americano de Saúde

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Hoje acontece em Brasília o I Encontro Latino Americano de Entidades e Movimentos Populares: “Pelo Direito Universal à Saúde”.

O objetivo desta ação é fortalecer a mobilização popular por democracia e contribuir para a ampliação das articulações dos movimentos sociais e populares latino-americanos pelo direito à saúde, no contexto da 15ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada entre o dia 1º a 4 de dezembro.

O evento acontece na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS SMHN Quadra 03, conjunto A, Bloco 1 Edifício FEPECS, com organização do Conselho Nacional de Saúde (CNS)/ Asociación Latinoamericana de Medicina Social (ALAMES).

Veja a programação: http://goo.gl/9qMYFq

Fonte: http://goo.gl/9qMYFq

Alternativas alimentares para celíacos são tema de palestra

Pessoas que sofrem com intolerância ao glúten, celíacos, familiares e padeiros poderão conhecer alternativas alimentares em uma palestra promovida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). No dia 17, as professoras do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Caroline Borges e Carla Mendonça, abordam o tema em um encontro aberto à comunidade.

A palestra será às 17h, no antigo prédio da Escola Salis Goulart (rua Félix da Cunha, 520), sala 103. O evento é gratuito e os participantes receberão certificados.

 

Fonte: http://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2015/11/11/alternativas-alimentares-para-celiacos-sao-tema-de-palestra/

Afinal, o glúten faz bem ou mal?

A questão é esta: será que as pessoas que não sentem o mínimo desconforto ao consumir glúten — como acontece com os intolerantes à proteína — o devem eliminar da alimentação? O glúten faz bem ou faz mal? Engorda ou não engorda? A nutricionista do Holmes Place, Alice Couto, respondeu às dúvidas da NiT.
Em primeiro lugar, é preciso explicar melhor o que é o glúten. “É a principal proteína presente nos grãos de trigo, aveia, centeio e cevada, além do malte, que é um subproduto da cevada”, explica Alice Couto. Ele tem várias funções, como, por exemplo e no caso da farinha de trigo, fazer com que a massa do pão não diminua depois de ele arrefecer. Isto acontece por causa dos gases que ficam no interior da massa.

“Existem opiniões contrárias de médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, alguns defendendo o consumo do glúten e outros defendendo a eliminação do mesmo na alimentação”, diz a nutricionista. Mas uma coisa é certa e está mais do que comprovada: para as pessoas com doença celíaca, o glúten é “extremamente prejudicial”, porque “provoca uma reação imunitária que danifica o intestino delgado e impede a absorção de nutrientes.” Dores de estômago, na cabeça, inchaço, azia, dores nas articulações, erupções cutâneas, fadigam, insónias e confusão mental são alguns dos sintomas que, de acordo com a nutricionista, estas pessoas sentem quando consomem esta proteína.

Além das pessoas celíacas, também há aquelas que apenas são sensíveis ao glúten. Ou seja, têm sintomas semelhantes, mas “a sensibilidade não danifica o intestino”.

Depois há aquelas pessoas que dizem que se sentem mal quando consomem glúten, mas, na realidade, não têm nem sensibilidade, nem a doença celíaca: “O glúten não faz mal a pessoas sem doença celíaca ou com algum tipo de sensibilidade ao glúten, pois não sofrem as reações químicas que danificam o intestino”, explica Alice Couto. “Há alguns relatos de pessoas que se sentem com distensão abdominal ao consumir grande quantidade de alimentos ricos em glúten, mas esse sintoma não têm nada a ver especificamente com essa proteína”, acrescenta.

Muita gente que entra em dieta, corta nos alimentos que possuem glúten. Contudo, não existem estudos que comprovem a “ausência de glúten e o emagrecimento”. Ainda assim, é um assunto que cria controvérsia entre vários especialistas da área.

Mas há aqui um ponto que vale a pena realçar: o glúten está presente nos “maiores vilões do emagrecimento”, como lhes chamou Alice Couto. Isto é, nos produtos feitos à base de farinha branca, como pão, bolos ou bolachas. Por isso, é natural que ao cortar em produtos com glúten, se emagreça. Só que o problema não é o glúten em si, mas antes a farinha branca, por exemplo. É ela que engorda, não o glúten.

“Mas cuidado, isso nem sempre é verdade: por exemplo, não adianta trocar um biscoito com farinha de trigo, com glúten, por um com farinha de arroz, sem glúten, e consumir em grande quantidade”, alerta a nutricionista.

Vamos resumir para que fique totalmente esclarecido. Se não sente desconforto, nem é intolerante, a prioridade na escolha de um alimento não deve ser baseada no facto de ter ou não glúten, mas antes em todos os outros nutrientes que o compõem. Esses sim, determinam se ele é, ou não, saudável.

Fonte: http://www.nit.pt/article/11-08-2015-afinal-o-gluten-faz-bem-ou-mal

Alternativas alimentares para celíacos são tema de palestra

Pessoas que sofrem com intolerância ao glúten, celíacos, familiares e padeiros poderão conhecer alternativas alimentares em uma palestra promovida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). No dia 17, as professoras do Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Caroline Borges e Carla Mendonça, abordam o tema em um encontro aberto à comunidade.

A palestra será às 17h, no antigo prédio da Escola Salis Goulart (rua Félix da Cunha, 520), sala 103. O evento é gratuito e os participantes receberão certificados. Contatos podem ser feitos pelo e-mail caroldellin@hotmail.com.

 

Fonte: http://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2015/11/11/alternativas-alimentares-para-celiacos-sao-tema-de-palestra/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook

Concurso Melhores Receitas recebe mais de 2,4 mil inscrições

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Com uma variedade de pratos criativos e que representam bem cada região do país, o concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar encerrou o período de inscrições com 2.433 receitas. Destas, 1.403 seguirão para a etapa estadual. A lista das selecionadas está disponível na página eletrônica do concurso.

O estado de São Paulo foi o que inscreveu o maior número de receitas. Foram 334, ao todo. Destaque também para Minas Gerais, com 312 pratos inscritos; Rio Grande do Sul, com 294; e Paraná, com 241. No nordeste, o campeão de inscrições foi o estado da Bahia, com 170 receitas típicas, em sua maioria, que vão de vatapá a moqueca de peixe.

Promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a competição busca valorizar o papel dos merendeiros e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar. O concurso marca os 60 anos da alimentação escolar no Brasil.

A partir de agora, os jurados terão até 15 de novembro para selecionar até quatro receitas inscritas em seu estado. Todos os nutricionistas cadastrados junto ao FNDE, com registro válido no Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), e todos os presidentes votantes dos Conselhos de Alimentação Escolar cadastrados no CAE Virtual poderão votar nas receitas durante as fases estadual e regional. O link está disponível na página eletrônica do concurso.

Na etapa nacional, quando as 15 preparações finalistas serão degustadas, o júri será composto por cinco pessoas: um estudante da rede pública acima de 12 anos, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar, um chefe de cozinha reconhecido pela crítica e um representante das entidades parceiras do Concurso.

Mais informações sobre as etapas e os critérios de seleção podem ser obtidas no regulamento.

Fonte: http://goo.gl/zJJciO

Relatório da OMS sobre combate à obesidade infantil recebe sugestões públicas

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) abriu para comentários a Minuta do Relatório Final da Comissão de Alto Nível para Acabar com a Obesidade na Infância. Para acessar o documento, que estará aberto para comentários até o dia 13 de novembro de 2015, clique aqui.

Estão convidados a comentar e dar sugestões os representantes dos governos, profissionais de saúde, representantes do setor produtivo de alimentos e cidadãos em geral.

Juntamente com esta consulta pública, a OMS organizará consultas regionais e audições para uma revisão técnica do conteúdo proposto. Assim que os processos terminarem, todas as sugestões e os comentários, além das contribuições das consultas regionais, serão considerados no desenvolvimento do relatório final, que será concluído até o final de 2015.

A Comissão foi encarregada de produzir um relatório com as abordagens e as intervenções mais eficazes na luta contra obesidade na infância e na adolescência, em contextos diferentes em todo o mundo. A Comissão apresentará o seu relatório à diretora-geral da OMS para que ela possa transmitir as suas recomendações à Assembleia Mundial da Saúde.

Fonte: http://goo.gl/7t1Fom