Dúvidas no seu primeiro Currículo?

Quem busca por uma colocação no mercado ou por novas oportunidades profissionais precisa estar atento na hora de redigir o currículo. Porta de entrada do candidato para o mercado de trabalho, ele deve ser objetivo, conter informações sobre as experiências do profissional e estar de acordo com o cargo a que se destina. Além disso, deve ter estrutura limpa, bem organizada e passar por minuciosa revisão antes de ser enviado.

Você sabe o que não pode faltar em um bom currículo? E o que é dispensável? Habilidades, pontos positivos, formação acadêmica… Confira algumas dicas de como elaborá-lo de forma clara para aumentar as suas chances de ser selecionado.

 

Dados Pessoais

Nome completo, idade e estado civil devem aparecer logo no início do documento. É fundamental incluir também telefone e e-mail para que a empresa possa contatá-lo facilmente.

Objetivo

Seu objetivo profissional deve ser descrito em apenas uma linha, abordando somente o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma área em um mesmo currículo.

Formação acadêmica

Coloque o nome da instituição de ensino, curso e datas de início e término dos cursos que frequentou, apresentando-os por ordem de importância (pós-graduação, graduação etc.). Cursos técnicos só devem ser citados se tiverem relação com a área pretendida ou se você não possuir curso de graduação.

Experiência profissional

Mencione nome da empresa, cargo, período de atuação e suas atribuições de forma sucinta. Mas esteja atento para a descrição das atividades desenvolvidas, pois é através deste item que o selecionador conhecerá o seu potencial. Coloque-as, se possível, em forma de itens para facilitar a avaliação.

Idiomas

Cite apenas o idioma e o nível de conhecimento que possui. Se você estiver estudando algum, deixe isso claro no currículo. Lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado.

Informática

Coloque o nível real de seu conhecimento técnico das ferramentas de informática e internet. Seja sincero, pois quando as vagas necessitam de algum programa específico, testes podem ser aplicados.

Cursos

Cite apenas os cursos relacionados à área de interesse. Coloque o tema e o nome das instituições onde foram realizados.

Lembre-se:

– O currículo deve ter, no máximo, duas páginas com as informações necessárias para o cargo.

– Coloque foto somente se for exigência para a vaga desejada. Neste caso, ela deve ser 3×4, ter boa qualidade e priorizar uma postura profissional.

– Para quem busca o primeiro emprego, vale ressaltar no currículo as experiências na faculdade, estágios, cursos, trabalhos voluntários, habilidades e aptidões.

Confira nossos modelos de currículo para diversas áreas e cargos, e inspire-se.

 


Novos Materiais para um mundo Novo

 

Creditos de Reportagem: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/como-elaborar-um-bom-curriculo/

Engenheiro de Materiais?

O primeiro desafio de um estudante de engenharia de materiais é explicar para o mundo o que ele faz. Essa tarefa não é nada fácil, considerando que apenas todas as coisas do mundo são feitas de materiais, então imagine o quão amplo é este campo de trabalho. Definir engenharia de materiais é parecido com tentar definir energia, não existe uma resposta pronta. Apesar disso, nosso objetivo hoje é definir o que é essa ciência e ajudá-lo a explicar para aquele tio ou tia que sempre pergunta nas festas de família!

O engenheiro de materiais pode ser considerado o profissional que faz engenharia de microestruturas, ou seja, introduz, reduz, manipula a presença de defeitos em um material, modificando com isso as suas propriedades. Assim, através de diferentes condições de processamento ou de diferentes composições químicas para produzir determinado material, o engenheiro de materiais consegue fazer combinações mais adequadas a cada aplicação. Um exemplo muito claro ocorre na fabricação de materiais cerâmicos: Se o objetivo é uma maior resistência mecânica, faz-se um material com poucos poros (que são vazios no interior do material), enquanto se o objetivo for diminuir o peso do componente, a introdução desses vazios torna-se uma opção muito interessante.

Resumidamente, a engenharia de materiais funciona baseada em um tetraedro, em que um dos vértices é a estrutura e a composição química do material e os demais são aplicação, processamento e propriedades do mesmo.

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A ideia do tetraedro é mostrar como todos esses fatores são interdependentes: Para utilizar um material para determinada aplicação, é necessário que ele possua algumas propriedades específicas. Para obter essas propriedades, o material precisa estar organizado de determinada maneira em termos de estrutura, o que se consegue produzindo-o por uma determinada rota de processamento. Para outra aplicação, são necessárias outras propriedades, outra estrutura e portanto outra rota de processamento. E assim, com tudo isso em mente, o engenheiro de materiais trabalha com o objetivo de desenvolver materiais mais otimizados para uma determinada aplicação ou na seleção de materiais já existentes para aquela aplicação.

Claro que nem sempre a técnica de processamento resolverá os problemas existentes, pode ser necessário modificar a composição química do material ou mesmo misturar mais de um tipo deles. Basicamente, dividem-se os materiais em metais, polímeros e cerâmicas, cada qual com suas vantagens e desvantagens. Por exemplo: os metais normalmente são os melhores condutores de eletricidade, mas são sensíveis à corrosão (a conhecida ferrugem no caso do ferro e dos aços). As cerâmicas, são muito resistentes a temperaturas elevadas, mas normalmente são pouco resistentes a impacto e quebram. Os polímeros são extremamente leves, mas não suportam temperaturas muito elevadas. Assim, em determinadas aplicações, deseja-se uma combinação de propriedades que não existe em um único tipo de material, fazendo com que seja necessário juntá-los e com isso formar um material que chamamos de compósito. Em alguns casos, recorre-se ainda à nanotecnologia para alcançar determinada propriedade. Com ela, é permitido modificar o material lá em sua escala nanométrica (míseros 10-9 metros), conseguindo atingir propriedades que o material convencional muitas vezes não consegue, por não estar tão bem organizado.

Basicamente este é o mundo da engenharia de materiais. Agora que você tem uma boa ideia de como ele funciona, voltemos à pergunta inicial: com o que afinal esse profissional trabalha?

Há muitos engenheiros de materiais em empresas que desenvolvem polímeros, cerâmicas, ligas metálicas, aperfeiçoando esses materiais, tornando-os mais baratos e sustentáveis, atuando em seu controle de qualidade, entre outros. No cenário brasileiro atual as duas indústrias que mais contratam profissionais da área são a siderúrgica e a petroquímica. A siderúrgica está muito relacionada com as montadoras de carros presentes no Brasil, que buscam cada vez mais diminuir o peso dos componentes dos veículos com o intuito de aumentar a eficiência energética. Um exemplo de aço que foi desenvolvido através da engenharia de materiais são os aços TRIP, muito resistentes e com elevada conformabilidade do material. Já na indústria de petróleo e gás um dos principais desafios é o desenvolvimento de um material muito resistente à corrosão marítima e também resistente à pressão que será exercida abaixo d’água.

No entanto, o mercado de trabalho não se restringe apenas às indústrias mencionadas. Muitos engenheiros utilizam o conhecimento que possuem na área para prestar consultoria e resolver problemas relacionados a materiais enfrentados por determinadas empresas, outros optam por atuar na área de perícia, investigando acidentes e propondo causas para os mesmos através de uma análise de falhas do material. Além disso, há aqueles profissionais que se interessam mais por ensinar a outras pessoas as artimanhas do mundo dos materiais, atuando como professoresem escolas, cursos técnicos ou universidades.

Mesmo que muitas pessoas ainda desconheçam a engenharia de materiais, ela está muito presente no nosso dia-a-dia. Exemplos são os vidros resistentes a riscosbaterias e semicondutores, encontrados em nossos celulares, remédios (nanomateriais transportadores de medicamentos), embalagens (isopor e polímeros em geral), roupas e tênis que utilizamos, materiais de construção de nossas casas e universidades, entre outros. Além disso, a área abrange setores de grande importância no meio industrial, tais como: supercondutoressemicondutores, materiais nucleares, fibras óticas, biomateriais (isto é, desenvolvimento de próteses para o corpo humano), soldagem, corrosão, reciclagem, fibra de carbono, impressão 3D, grafeno e qualquer outra coisa que você imaginar! Existem muitos materiais que prometem mudar nossas vidas e ainda não estão prontos para o mercado, como produção de dispositivos flexíveis através de nanotubos de carbonopeles artificiaisórgãos artificiais e capa de invisibilidade através de metamateriais.

Poderíamos permanecer aqui o dia inteiro falando sobre vários lugares que encontramos a engenharia de materiais, mas vale lembrar que até em um garfo ou em um piso existe essa ciência, pois não é por acaso que esse tipo de metal ou de cerâmica foi escolhido, existe toda uma engenharia por trás dos objetos mais simples que temos em nossas casas e teve alguém que estudou muito para isso ser feito, esse alguém é o engenheiro de materiais!

             
Novos Materiais para um mundo Novo

(Créditos de texto a http://engenheirodemateriais.com.br/2016/02/19/o-que-afinal-faz-um-engenheiro-de-materiais/)

Bisfenol A

A substância denominada popularmente como bisfenol A (2,2-bis(4-hidroxifenil) propano, CAS n. 000080-05-7) é utilizada, principalmente, na produção de policarbonato e em vernizes epoxi. O policarbonato é um polímero que apresenta alta transparência e resistências térmica e mecânica. Devido a estas características o policarbonato é utilizado na fabricação de mamadeiras e copos infantis (chuquinhas). Este polímero é, também, utilizado em garrafões retornáveis (20 litros) de água mineral, além de outras embalagens e utensílios. O Bisfenol A (BPA) está presente, também, em vernizes utilizados para revestimentos de embalagens metálicas de alimentos.

A polêmica sobre o BPA surgiu a partir de estudos recentes que levantaram dúvidas quanto à sua segurança. Isso abriu discussão sobre o assunto em diversos países, demandando posicionamento de órgãos reguladores assim de organismos supranacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2010 a OMS realizou uma reunião com especialistas de vários países para discutir o assunto e a conclusão do relatório destaca os seguintes pontos: para muitos dos desfechos estudados a exposição ao BPA é muito inferior aos níveis que causariam preocupações, não incorrendo em problemas de saúde; estudos de toxicidade sobre desenvolvimento e sobre reprodução, nos quais são avaliados os desfechos convencionais, somente apresentam problemas em doses elevadas, quando apresentam; alguns poucos estudos mostraram associação de desfechos emergentes (como desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade, mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias e próstata de ratos e parâmetros visuais do esperma) com doses mais baixas de BPA. Segundo os especialistas, devido à considerável incerteza relacionada com a validade e relevância destas observações referentes a baixas doses de BPA seria prematuro afirmar que estas avaliações fornecem uma estimativa realista do risco à saúde humana. No entanto, estes resultados devem orientar estudos a fim de reduzir as incertezas existentes.

Por precaução, alguns países, inclusive o Brasil, optaram por proibir a importação e fabricação de mamadeiras que contenham Bisfenol A, considerando a maior exposição e susceptibilidade dos indivíduos usuários deste produto. Esta proibição está vigente desde janeiro de 2012 e foi feita por meio da Resolução RDC n. 41/2011. Assim, mamadeiras em policarbonato não podem ser comercializadas no Brasil.

Para as demais aplicações, o BPA ainda é permitido, mas a legislação estabelece limite máximo de migração específica desta substância para o alimento que foi definido com base nos resultados de estudos toxicológicos.

Os riscos que o BPA pode causar à saúde vêm sendo motivo de debate. Estudosdemonstram que o BPA é um xenoestrógeno, isto significa, que ele confunde os receptores celulares no organismo e se comporta de forma parecida à dos estrógenos naturais. Por este motivo, o BPA é considerado um disruptor endócrino (DE).

Essas substâncias, de maneira geral, desequilibram o sistema endócrino, modificando o sistema hormonal. Os efeitos do BPA no organismo podem causar aborto, anomalias e tumores do trato reprodutivo, câncer de mama e de próstata, déficit de atenção, de memória visual e motor, diabetes, diminuição da qualidade e quantidade de esperma em adultos, endometriose, fibromas uterinos, gestação ectópica (fora da cavidade uterina), hiperatividade, infertilidade, modificações do desenvolvimento de órgãos sexuais internos, obesidade, precocidade sexual, doenças cardíacas e síndrome dos ovários policísticos.

– Ação Civil do Ministério Público de São Paulo:

A Procuradoria da República no Estado de São Paulo, ao argumento de que, de acordo com estudos recentes, o BPA seria potencialmente nocivo à vida e à saúde humana ajuizou no início de 2011 uma Ação Civil Pública para que a Anvisa regulamentasse, no prazo de 40 (quarenta) dias, em todo o território nacional, a obrigatoriedade de que “os fabricantes informem, ostensiva e adequadamente, a presença de Bisfenol A (BPA) nas embalagens e rótulos de produtos que contenham essa substância em sua composição”. O Juiz concedeu liminar para a Ação e a Anvisa entrou com agravo de instrumento para suspender a liminar, o qual foi deferido em maio deste ano. A Anvisa considera que a medida pleiteada na ação não é adequada para gerenciamento sanitário de possíveis riscos relacionados a exposição ao bisfenol A ou a qualquer outra substância utilizada na fabricação de materiais destinados ao contato com alimentos. Caso existam evidências de risco à saúde em função da exposição a uma substância ou produto, outras medidas devem ser utilizadas para gerenciamento deste risco, como restrições ou proibição de uso da substância, estabelecimento ou diminuição de limites e, em alguns casos, a correta comunicação a população.


Novos materiais para um mundo Novo

(Credito de texto: portal.anvisa.gov.br/alimentos/embalagens/bisfenol-a e ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/613-voce-sabe-o-que-e-bpa-conheca-e-previna-se)

P&D em Resíduos Sólidos

Tomando-se como “corpo de prova” a região de Guaratinguetá, segundo o Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2016), a população desta região é de aproximadamente 119.761, distribuída numa área total de 756,636 km², produzindo diariamente 22.000 t/mês de resíduos sólidos domiciliares, o que equivale a pouco mais de 730 t/dia de resíduos sólidos urbanos, registrando uma situação privilegiada perante o panorama nacional, pois apresente em sua cadeia de gerenciamento de resíduos, coleta, transporte, segregação dos materiais recicláveis, compostagem do material orgânico e destino final dos rejeitos em aterro sanitário (PMG, 2016).

A disposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários é uma alternativa eficaz no que diz respeito à redução e inibição da exposição da população e do meio ambiente a qualquer tipo de contaminação, se comparada à disposição a céu aberto (lixões). Nesta forma de destinação, a população fica exposta a contaminação por vetores de doenças que se acumulam nesses locais, além da contaminação do meio ambiente pela percolação do “Chorume” e por “emissões” de poluentes atmosféricos provenientes da decomposição do lixo.

O termo Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ou Investigação e Desenvolvimento (I&D) tem um significado comercial importante que é independente da associação tradicional. Dessa forma, setores de Pesquisa & Desenvolvimento são cruciais para a evolução de uma companhia, afinal o mercado atual está cada vez mais competitivo, onde empresas precisam sempre procurar oferecer o melhor produto com o menor preço possível.

Desenvolver pesquisas que visem o desenvolvimento dos resíduos sólidos gerados em grandes centros urbanos, como é o caso de Guaratinguetá, é, portanto, um dos principais pontos no que diz respeito no desenvolvimento humano sustentável.

                    
Novos materiais para um mundo Novo

Nanomaterial faz sua bateria durar mais

Um nanomaterial que faz a bateria do seu celular durar. Composto previne deterioração de uma maneira econômica.

O nanomaterial revestido por cobalto melhora a performance das baterias recarregáveis ricas em níquel.As baterias em muitos veículos elétricos e celulares trabalham com circulação de íons lítio entre dois materiais eletricamente carregados. O anodo carregado negativamente, muitas vezes feito de grafite, e o catodo com carga positiva, de cobalto ou oxido de manganês. Óxidos de níquel têm crescido e popularidade para uso como catodo por serem baratos e eficientes, mas eles racham e dissolvem-se rapidamente, o que reduz a capacidade das baterias.

Joephil Cho e colaboradores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Coréia do Sul desenvolveram um catodo com mais de 80% de níquel. Os pesquisadores revestiram com nanocristais de cobalto, o que limitou a degradação. Isso permitiu a bateria a a capacidade de reter mais de 86% em rendimento. A bateria foi recarregada mais de 400 vezes em temperatura ambiente.

Os autores dizem que catodos de níquel poderiam ajudar com a crescente demanda de baterias recarregáveis em veículos elétricos, já que temos um aumento no preço do cobalto.

 


Novos materiais para um mundo Novo

Fonte: Texto traduzido de https://www.nature.com/articles/d41586-018-04884-w

Biomateriais

Um assunto recorrente aqui para Engenheiros de Materiais são os biomateriais e sabemos que um grande problema na aplicação dos mesmos é a falta de biocompatibilidade com nosso corpo. Dessa forma, existe muito estudo em cima da produção de materiais biocompatíveis. No último ano foi publicado um artigo na Healthcare Materials sobre um material super repelente a sangue, obtendo alta biocompatibilidade.
Uma possível solução encontrada por engenheiros da Colorado State University para problemas como infecção e coagulação de sangue em casos de implantes (stents, catéter e tubulação) foi uma superfície super repelente ao sangue feita de titânio. Assim, os implantes teriam menor taxa de rejeição do corpo.
titânio já é um material muito utilizado na área de biomateriais, entretanto nesse caso são produzidas superfícies alteradas quimicamente que criam barreiras entre o titânio e o sangue do paciente.
Os experimentos realizados apresentaram um baixo índice que adesão de plaquetas na superfície, que podem gerar a coagulação sanguínea e consequentemente a rejeição do material pelo corpo.
Uma parte muito interessante é que geralmente as pesquisas com biomateriais em relação a biocompatibilidade desejam um material “hemofílico” (com afinidade com o sangue) e não “hemofóbico” (pouca afinidade com o sangue). Nesse caso, os engenheiros procuraram justamente o oposto, que o material fosse altamente repelente ao sangue, ou seja, em termos mais simples, que o sangue odiasse entrar em contato, para que o sistema fosse o mais biocompatível possível.
Estranho, não? O truque da inovação está em fazer com que o sangue não reconheça nenhum material externo, pois mal estará em contato com a superfície do material e então não provocará nenhuma ou pouca reação de defesa do corpo, como a coagulação do sangue.
Variações da superfície de titânio foram estudadas, com diferentes texturas e composições químicas, em relação a adesão e ativação das plaquetas. Foram feitos experimentos em superfícies sem textura, com a textura chamada de nanoflower e também nanotubos. Também foram realizados testes com superfícies não fluoradas e fluoradas. O melhor resultado foi do material com nanotubos e fluorados, gerando uma superfície “superhemofóbica”. Todos os materiais não fluorados apresentaram comportamentos “hemofílicos” e para as superfícies sem textura ou com a estrutura nanoflower foram obtidos materiais “hemofóbicos”.
Novos Materiais Para um Mundo Novo
(fonte:http://engenheirodemateriais.com.br; Sanli Movafaghi, Victoria Leszczak, Wei Wang, Jonathan A. Sorkin, Lakshmi P. Dasi, Ketul C. Popat, Arun K. Kota. Hemocompatibility of Superhemophobic Titania SurfacesAdvanced Healthcare Materials, 2016; 1600717 )

Planejamento e Estratégia Financeira

A falta de controle financeiro e planejamento é o principal motivo de muitas empresas fecharem as portas antes mesmo de alcançarem os primeiros anos de funcionamento.

Dados do IBGE apontam que 6 em cada 10 negócios fecham as portas antes de completarem 5 anos, e o motivo, para muitos especialistas, está ligado às finanças.

A inexistência ou mesmo a insuficiência de um plano financeiro inviabiliza que muitas organizações possam dirigir, controlar e coordenar ações para a execução dos seus objetivos.

É importante destacar que planos financeiros de curto prazo custeiam os planos financeiros de longo prazo, ajudando a nortear as melhores alternativas de crescimento, a priorizar objetivos e a dar uma direção mais assertiva para a empresa.

Gestores que utilizam o planejamento financeiro de longo prazo como guia na reparação dos planos operacionais podem realizar um planejamento de caixa, de lucros ou mesmo previsão de vendas para um período de 2 a 10 anos, o que significa prever o mercado e estabelecer estratégias que possam barrar obstáculos que impedem o crescimento.

Entre os elementos decisivos para o funcionamento de pequenas e médias empresas, se destacam o controle financeiro e o planejamento, ambos ferramentas indispensáveis para organizar, controlar e conduzir um negócio. Mas qual a importância de tê-las na rotina da empresa?

O que é controle financeiro, afinal de contas?

O controle financeiro é, basicamente, um conjunto de ações utilizadas para verificar se o que foi estabelecido no planejamento está sendo executado e quais as medidas necessárias para corrigir possíveis falhas e erros.

Em geral, as empresas procuram implementar processos simples de controle financeiro antes mesmo de terem boas estruturas de planejamento e orçamento, funcionando basicamente como um período de “teste”.

Gestores que utilizam relatórios financeiros gerados a partir de informações patrimoniais e da situação do fluxo de caixa podem avaliar a real condição financeira da empresa e saber, com exatidão, o momento de realizar ou não investimentos para suprimir deficiências de caixa, capital de giro e outros problemas que venham a comprometer as atividades operacionais.

Entre os principais métodos de Controle Financeiro, se destacam:

  • Fluxo de caixa;
  • Gestão orçamentária;
  • Análise do ponto de Equilíbrio e Lucratividade;
  • Demonstrativo do Resultado do Exercício;
  • Balanço Patrimonial;
  • Gestão de custos.

Planejar significa prever as ações a serem executadas, além de estimar recursos e definir estratégias para que os objetivos sejam cumpridos.

O grande erro de muitos gestores é não manter um controle de todas as suas movimentações financeiras, seja a capacidade de pagamento, os compromissos financeiros, as projeções de compras e vendas, os gastos e custos na execução das operações, capital de giro, recursos disponíveis e tantas outras informações. Sem esse controle, é inviável reduzir custos sem perder a eficiência, impossibilitando, assim, o aumento de lucro.

Qual a importância em unir o controle financeiro ao planejamento?

É por meio do controle financeiro que uma empresa se mantém ativa e operando no mercado de forma sustentável; afinal de contas, fica difícil executar qualquer tipo de operação com o caixa zerado ou mesmo sem um bom capital de giro.

O controle financeiro e o planejamento são ferramentas indissociáveis, ou seja, é preciso planejar as finanças e controlar cada passo da sua execução, de forma que se possa ter um controle pleno do capital empregado e, assim, poder analisar a saúde financeira real do negócio. Aqui vale a regra: não basta apenas registrar cada movimentação financeira da empresa, é preciso monitorar e acompanhar cada lançamento — e esta é uma das funções do controle financeiro.

Estamos falando, portanto, de um processo cíclico. Afinal, para realizar um bom planejamento, precisamos sempre nos apoiar em dados concretos, que serão utilizados para definir metas, objetivos e planos de ação. Todos esses dados são recolhidos durante a análise dos indicadores de desempenho, o que ocorre durante a fase de controle do negócio.

Quais os benefícios do controle financeiro?

Em primeiro lugar, é importante apontarmos os benefícios do controle financeiro. Assim, além de percebermos as vantagens de realizar esse tipo de operação, também conferimos cada um dos seus detalhes — como sua relação com a importante fase do planejamento.

Integração com os dados do negócio

O controle financeiro é o primeiro passo para fazer uma integração efetiva dos dados da empresa e evitar que o caos se instaure entre a gestão e os diferentes departamentos. Para isso, além de organizarmos todas as informações dos fluxos de caixa e da demonstração dos resultados do exercício (DRE), também devemos contar com o apoio da tecnologia, afinal, com ela, podemos fazer todo o processo mais rápido.

Agiliza a tomada de decisão

Outra grande vantagem de possuir um controle efetivo das finanças é que, com os dados organizados, podemos rapidamente consultá-los para tomar decisões em momentos oportunos. Isso evita a gestão reativa, que apenas apaga incêndios, dando lugar a uma gestão proativa.

Realiza feedbacks precisos

Por fim, outro grande benefício da atividade de controle é o fato de que o gestor pode realizar feedbacks precisos junto aos gerentes e demais colaboradores. Afinal, ele terá as informações de que precisa em tempo real, e poderá corrigir o rumo sempre que julgar necessário. Assim, os colaboradores se mantêm informados e a gestão mais atuante.

Quais os benefícios do planejamento?

O planejamento também pode trazer uma série de vantagens para a gestão da organização. Por sinal, muitos especialistas apontam a falta de planejamento como uma das principais causas de fechamento precoce das empresas nacionais — afinal, sem dados, muitos acabam conduzindo o negócio apenas com base na intuição.

Traçar um norte para a gestão

Fica muito mais fácil caminhar para o progresso quando sabemos exatamente onde pretendemos chegar. Com as informações colhidas em exercícios anteriores na atividade de controle, podemos saber exatamente o que esperar para os próximos períodos e seguir um caminho mais seguro.

Avaliar o ambiente interno e externo

Como vimos, a atividade de controle pode nos fornecer uma série de informações sobre o ambiente interno, o que é excelente para a tomada de decisão. No entanto, é no planejamento que também fazemos uma avaliação do ambiente externo. Índices econômicos, pesquisas de instituições renomadas, enfim, toda informação é bem-vinda para traçarmos os nossos planos internos.

Desenvolver métodos de controle

Por fim, lembra que mencionamos que a relação entre planejamento e monitoramento ocorre de maneira cíclica? Sim, afinal, é no planejamento que vamos definir os métodos de controle que serão utilizados para, posteriormente, adquirirmos informações para novos planejamentos. Além dos indicadores de desempenho, também devemos definir quais ferramentas serão utilizadas para o monitoramento.

Por que utilizar um software online?

Integrar a rotina financeira da empresa vai muito além de facilitar o dia a dia, uma vez que processos passam a ser automatizados e informatizados. Mas utilizar um software online para controlar as finanças auxilia o gestor a controlar de forma mais eficiente o seu fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, além da possibilidade de emitir relatórios e gráficos gerenciais.

Um sistema de controle financeiro vai ao encontro das necessidades da empresa em manter as informações disponíveis e atualizadas em tempo real, possibilitando uma visão ampla do que está sendo executado, dos recursos aplicados e dos ganhos e de como melhorar o desempenho e alcançar melhores resultados. Certamente, é um recurso que não pode ficar de fora de nenhuma empresa que espera o sucesso no mercado.

 

                     
Novos Materiais para um Mundo Novo

 

(Fonte: https://www.flua.com.br/blog/controle-financeiro-e-planejamento-por-que-sao-importantes/)

Inovações em Energia Sustentável

Há uma tendência para a ampliação do uso de energias renováveis nos próximos anos. Agora, graças às recentes descobertas do Georgia Institute of Technology, é possível que até nossas roupas possam gerar energia sustentável através de luz solar e ação mecânica.

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Calouros, Sejam Bem Vindos!

Parabéns Calouros da UFPel! 
Sabemos que a etapa do vestibular foi árdua e difícil. No entanto, uma nova fase surge com o ingresso na universidade. Inúmeras oportunidades de crescimento acadêmico e pessoal aparecem, e buscar novos objetivos e metas é fundamental para não nos confortar e sempre evoluir. Se sua vontade é de mudar e impactar o meio ao seu redor com um sonho grande, como e qual será o seu próximo passo?
Nós somos a Materiali Engenharia, empresa Junior do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Pelotas, fundada em 2016/17. Mesmo com uma curta história contamos com um portifólio repleto de conquistas. Com o objetivo de impulsionar o empreendedorismo no ambiente em que estamos inseridos, realizamos projetos reais, que impactam e interferem no mundo real, saindo do campo teórico das salas de aula e partindo para o trabalho prático da vida real. Contamos atualmente com 5 setores de execução, os quais possibilita você a trabalhar seus pontos fortes e fracos dentro do mercado de trabalho, desde RH e Administrativo, até planejamento e execução de projetos.
Disseminamos a cultura empreendedora de todo o Movimento Empresa Júnior brasileiro e acreditamos que através de valores sólidos podemos mudar a realidade do Brasil utilizando nosso conhecimento e a estrutura que a Universidade tem para oferecer.
Estamos ansiosos para compartilhar o nosso propósito com cada universitário.

Ficou interessado? Então, aguardem nosso Processo Seletivo 2018!!!

Parceria – Lean Solutions

É com imenso prazer que, nós da Materiali Engenharia, anunciamos a parceria com a Lean Solutions.

Empresa inovadora no mercado que tem como seu principal negócio oferecer um conjunto de soluções para o tratamento da informação, facilitando a análise de dados para identificar tendências e padrões.

Seus principais produtos são treinamentos e serviços de otimização de processos, que visam melhorar os negócios com a obtenção de conhecimentos e ferramentas para gerar vantagens competitivas, capacitando as pessoas e provendo recursos necessários para criar novos hábitos gerando uma cultura com processos mais eficientes e de menor custo.

Quer saber mais? Entre em contato com a Lean Solutions:

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