“Partindo de uma investigação do corpo como terra e território, a imagem apresenta um corpo contaminado pela natureza, isolado, tomado e sucumbido por um verde bandeira. A Terra veste a pele, um corpo de mulher, de traços negros e indígenas, que é abraçado pelas raízes. No título existe um jogo de palavras, fazendo referência à periculosidade de nossa Era atual, tanto pelas mazelas do descaso político com a população brasileira, quanto pelos males da pandemia.”
Jessica Porciuncula (1992), artista visual e produtora cultural desde 2012, formada em Artes Visuais pela UFPel em 2018, residente de Pelotas e natural de São Luiz Gonzaga-RS-Brasil. Atualmente investiga questões relacionadas à identidade e território, nas esferas do pessoal e nacional, do político e poético. Partindo dos condicionamentos de um ser-estar Brasil, das relações entre os corpos, o espaço, o vestuário, os objetos e materiais capazes de tecer simbologias. //
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