Comida na rua: narrativas, cidade e imagem no comércio ambulante de Pelotas/RS – Orientadora: Claudia Turra Magni
Defesa da qualificação de Mestrado
Convite: Apresentação do projeto Centro Cultural Estação Ferroviária e Domingo no Castelo
Temos o prazer em divulgar o encontro que será realizado no dia 18/08, as 10 horas da manhã, para apresentar a proposta inicial do projeto Centro Cultural Estação Ferroviária. O objetivo principal desse encontro, aberto para todos os interessados, é debater a proposta da elaboração de um centro cultural e de uma exposição sobre as memórias da estação ferroviária, dos transportes e da mobilidade urbana em Pelotas. A participação é fundamental para construirmos esse projeto em conjunto com as necessidades da comunidade.
Após a apresentação do projeto, vamos em caminhada até o Castelo Simões Lopes para participar do “Domingo no Castelo”.
Apresentação do Projeto Centro Cultural Estação Ferroviária e Domingo no Castelo
Fotos XIII RAM – Porto Alegre 2019
OF 02) Oficina Antropoéticas: etnografia, criatividade e outras grafias
Dia 23/07, na primeira sessão, Teceremos reflexões que nos acompanham e instigam, atravessando a Escrita, o Desenho, a Montagem com imagens e a Bricolagem.
Em um primeiro momento, traremos os trabalhos de Gloria Anzaldúa, Silvia Cusicanqui, Tim Ingold, Donna Haraway, numa iniciação em escrita contra-hegemônica para antropologias implicadas no mundo. Em adição, a partir de autores importantes no campo das imagens e da montagem com imagens – como Sergei Eisenstein, Aby Warburg, Georges Didi-Huberman e Etienne Samain -, serão estabelecidas ligações possíveis com os instigantes conceitos de trapeiro (Benjamin), bricoleur (Lévi-Strauss) e quimera (Severi), que se mostram profícuos para a confecção de uma “antropografia” (Ingold, 2015).
Dia 24/07, na segunda sessão, realizaremos exercício de fotografia e desenho, compartilhando experiências narrativas.
Nas atividades de Desenho, com Aina Azevedo, as ideias que temos sobre o que seja um diário de campo serão discutidas para que nela caibam também desenhos. A partir daí, faremos exercícios práticos desenhados, buscando conectar o olho à mão, a observação à descrição. Nas atividades sobre Montagem, com Alex Nakaóka,
o intuito será o de refletir sobre as potencialidades analíticas originadas pela aplicação da montagem como método na pesquisa antropológica. Como atividade experimental, os participantes irão compor pequenos ensaios fotográficos e, a partir deles, narrar as conexões realizadas entre as imagens. Nas atividades sobre Bricolagem, com Patrícia Pinheiro, serão percorridos e manuseados materiais e coisas aparentemente sem valor ou que se desviem das finalidades originais,
dando-lhes novos significados.
Dia 25/07, na última sessão, faremos a imersão na comunidade quilombola Morada da Paz, para conhecer as experiências do grupo e praticar o caminhar, o desenho, a coleta, a fotografia. De retorno à UFRGS realizaremos uma exposição efêmera com as obras. Na arte do improviso e lidando com um mundo despedaçado, ao aproximar estética e poética, a oficina propõe refletir sobre as rupturas necessárias para a abertura a outros olhares que não os hegemônicos
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