Exposição virtual “Patrimônios Invisibilizados: Para além dos Casarões, Quindins e Charqueadas”!

TÁ NO AR, GALERAA!
A exposição virtual “Patrimônios Invisibilizados: Para além dos Casarões, Quindins e Charqueadas”!
Onde vocês podem ver outros patrimônios da cidade Pelotas, que muitas vezes não conhecemos. Esses Patrimônios pertencem às comunidades negras, às trabalhadoras femininas, à comunidade LGBTQIA+, às comunidades de periferia e aos povos de terreiro – de religiões de matrizes africanas. Esta exposição é resultado de atividades de pesquisa, ensino e extensão realizadas junto à estas comunidades, produzida em uma construção coletiva de narrativas sobre os patrimônios, sobre o habitar a cidade, sobre resistir e existir nesse contínuo processo de fazer-cidade.

Esta é uma iniciativa do Projeto de Pesquisa Margens em conjunto com seus projetos de Extensão em parceria com o Museu Histórico da Bibliotheca Pública Pelotense.

https://wp.ufpel.edu.br/margens/

IV Encontro de Antropologia Visual da América Amazônica

O IV Encontro de Antropologia Visual da América Amazônica acontecerá entre os dias 17 e 20 de novembro de 2020, de modo totalmente online seguindo a tendência mundial de realização de eventos para este ano. Junte-se a nós, resistamos!

https://eavaam.com.br/2020/

 

Convidamos todes a participarem do nosso:
GT05 – A ÉTICA NA PRODUÇÃO E NA CIRCULAÇÃO DE IMAGENS EM PESQUISAS ETNOGRÁFICAS

Alexsânder Nakaóka Elias (Unicamp) – alexdefabri@yahoo.com.br

Daniele Borges Bezerra (UFPel)

O presente GT busca refletir sobre os possíveis usos e potencialidades heurísticas, epistemológicas e teórico-metodológicas que envolvem a produção e o agenciamento de imagens nas investigações etnográficas, a partir de um eixo central, concernente ao amplo espectro de questões éticas relacionadas à produção audiovisual nas pesquisas de campo. Tais indagações perpassam todas as etapas do processo de pesquisa, sejam as fases de negociação para a inserção em campo; a investigação propriamente, isto é, as maneiras como tais conteúdos são produzidos; as formas de divulgação dos resultados; assim como os modos de restituição e devolutiva, que buscam responder pergunta: “Como devolver uma imagem”? (Didi-Huberman, 2017; Elias, 2018). Nesse sentido, nos parece imprescindível considerar a necessidade da realização de uma antropologia compartilhada e colaborativa, seguindo os moldes rouchianos, na qual os interlocutores (as) não são pensados (as) como meros objetos de pesquisa, mas como elementos-chave em um processo relacional no qual se estabelecem trocas intersubjetivas com os (as) pesquisadores (as). As imagens serão aqui tomadas como “modos de conhecimento e pensamento” (Samain, 2012), mas que não deixam de se constituir como “capturas”, pontos de vista que nos remetem à própria dimensão ética envolvida nesses processos, o que nem sempre é pensado com a profundidade necessária. Pois, se considerarmos a “ressonância” das imagens (Bezerra, 2019), ou seja, o fato de que elas preservam um vínculo com o seu referente, que continua reverberando no tempo a partir de sua circulação, faz-se necessário perscrutar as múltiplas vidas da imagem e as suas consequentes e múltiplas apropriações.

É fundamental, portanto, refletirmos sobre uma “sensibilidade ética” (Diniz, 2008) relacionada à produção, apropriação e agenciamento de imagens nas investigações em Ciências Humanas. Ética que esteja, portanto, engajada (articulada) às sensibilidades específicas de cada contexto, como parte constituinte do processo dialógico estabelecido em campo.

Ademais, seria impossível ignorar o atual contexto de exceção por nós vivido, no qual, devido à pandemia da Covid-19, nos vemos forçados a alterar nossas formas de interação, impelidos pela necessidade de distanciamento social. No limite, a crise sanitária deflagrada globalmente, extremada em sua dimensão política particularmente no Brasil, nos faz indagar sobre outras formas de dar seguimento aos trabalhos de campo, que envolvam os mais variados usos e apropriações das imagens.

Dessa forma, aceitaremos trabalhos fruto de investigações já finalizadas, além de contribuições oriundas de pesquisas em seus variados estágios de desenvolvimento, perpassadas ou não pelas intempéries e desafios da pandemia, a partir de reflexões que abordem questões éticas relacionadas à produção, circulação e restituição de material imagético.

Inscrições Mostra ARTE/VIDA – REDES DE RESISTÊNCIA

O projeto de extensão Movimento Interfaces: Conexões Recidade da linha Redes de Cultura, Estética e formação na/da Cidade – RECIDADE, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, está aceitando inscrições para a Mostra ARTE/VIDA – REDES DE RESISTÊNCIA voltada a registrar e conferir visibilidade a ações sociais e solidárias desenvolvidas durante o período pandêmico no Brasil.

O objetivo é valorizar e apoiar redes constituídas a partir de iniciativas voluntárias individuais ou coletivas e/ou de projetos artísticos e comunitários desenvolvidos pela sociedade civil organizada em associações, sindicatos, ONGs etc., no contexto de grave crise epidemiológica e política no país, ora em processo, que deixa exposta chagas históricas que nos acometem, para além da pandemia do Covid-19.

Sabemos que são milhares de iniciativas que pelo Brasil a fora contribuem não apenas para dar apoio imediato a quem precisa de ajuda, mas que auxiliam no processo de humanização da sociedade. Humanização que é sempre trabalho posto em construção.

Serão acolhidas fotografias (entre 1 e 5 imagens), podcasts (entre 5 e 10min), poemas narrados (entre 1 e 2 poemas, com narrativas de no máximo 2 minutos cada), vídeos (entre 1 e 5 min). Outras formas de produtos serão avaliadas pelos proponentes desde que não ultrapassem o tempo e número previsto nesta chamada.

Será acolhida uma inscrição por pessoa ou grupo em uma das categorias. Em relação ao formato, para vídeo sugerimos .mp4,1080; textos poéticos em word; fotografias em formato .png ou .jpg com 200dpi.

As inscrições podem ser realizadas no período compreendido entre 30/7 e 20/8/2020 e estarão expostas a partir de 14 setembro próximo nas redes sociais (a serem informadas após encerradas as inscrições) do coletivo RECIDADE – Redes de cultura, estética e formação na/da cidade, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.

Outras informações ou dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail gruporecidade@gmail.com ou pelas redes sociais do grupo.

Instagram: @recidade.furg
Facebook: /seminariointerfacespedagogicas

Inscreva-se!

Vamos evidenciar a resistência e as lutas que se contrapõem à barbárie e à violência política e econômica que sufocam vozes e dilaceram corpos, sobretudo dos mais vulneráveis e, em especial, de negros, indígenas e comunidade lgbtq+.

Vânia Alves Martins Chaigar
Coordenação RECIDADE/FURG

Cláudio Tarouco de Azevedo
Organização – LABEST/ILA/FURG