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Jornal Nexo repercute exercício do prof. Regis sobre impeachment

O jornal online Nexo publica, hoje, uma resenha dos trabalhos que têm aparecido nas redes sociais aplicando métodos estatísticos/econométricos para previsão de cenários de votação no caso do impeachment. Trata-se de uma resenha didática e de rápida leitura. Dentre os citados, o pioneiro do trabalho do professor do Departamento de Economia, o prof. Regis Ely.

Eis um trecho da matéria:

“A gente não consegue calcular o efeito da barganha política, que pode influenciar os votos dos deputados”, diz Ely. Essa negociação envolve a cessão de espaços no atual governo ou na futura gestão, a depender do desfecho do impeachment.

Além disso, o efeito manada fará fluir votos hoje indecisos para o lado que tiver mais chance de vitória. “Os indecisos não têm uma preferência específica pelo impeachment. Talvez esses deputados só estejam interessados em ganhar, seja para derrubar ou aprovar [o impedimento]”, afirma Stein. Para ele, se houver um clima favorável ao impeachment o resultado da votação anti-Dilma pode ser muito maior que o previsto. E, se estiver desfavorável, “pode ser muito menor do que nossa previsão”, diz.

Por isso é tão importante para um estudante de Ciências Econômicas se empenhar no estudo das tomadas de decisões, seja no campo teórico (entendendo as motivações, a importância da ordem de votação, etc), quanto no aprendizado de ferramental estatístico para implementar suas idéias.

Publicado em 13/04/2016, na categoria Notícias.
Marcado com as tags econometria, estatística, Nexo, PPGOM, Regis Ely.