Por meio de técnicas de engenharia genética, pesquisadores brasileiros desenvolveram um fungo capaz de produzir um coquetel de enzimas que degrada a biomassa. As enzimas atuam de forma coordenada na cisão e na conversão de carboidratos da palha e do bagaço da cana-de-açúcar em açúcares simples, que podem sofrer fermentação e se transformar em biocombustível.
Essa descoberta abre caminho para maior aproveitamento dos resíduos agroindustriais na fabricação de biocombustíveis, já que o desenvolvimento de um coquetel de enzimas representa um dos principais desafios para a produção do etanol de segunda geração.
O fungo foi modificado por meio de técnicas de edição genérica conhecida como CRISPR/Cas9.
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