Conversar sobre fronteira é ter a consciência da impossibilidade de abarcar a totalidade e postular certezas fixas. Diante desse cenário, somada a situação pandêmica do Covid-19, o terceiro encontro Conversações C+C convida arquitetas e urbanistas que falam da e na fronteira Brasil-Uruguay para um diálogo sobre as potencialidades e desafios desse “entre-lugar”.
ATENÇÃO: Para garantir o certificado é necessário realizar a inscrição na pagina do evento e confirmar presença no link que será disponibilizado ao decorrer da livehttps://www.even3.com.br/conversacoescc/
A pesquisa Travessias na fronteira, financiada pela FAPERGS, convida para a palestra/encontro: “Sobre nosotros – o território emocional fronteiriço” com a arquiteta brasileira Andréa Hamilton Ilha e o historiador uruguaio Eduardo Palermo. Dia 18 de outubro às 18h no auditório da faurb.
Membros do grupo TRAVESSIAS NA LINHA DE FRONTEIRA BRASIL-URUGUAY, compõe parte do segundo número da Coleção Extensão e Sociedade da UFPel, com o capítulo:O Para-formal na Fronteira Brasil-Uruguay: uma viagem pelo comércio de rua das cidades limítrofes.
O tema do livro é Ações extensionistas e o diálogo com as comunidades Contemporâneas, e está disponível em: http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/4457
Convidamos a todos para a banca de mestrado da aluna Lorena Maia.
No dia 4 de julho de 2019 as as 15 horas no PROGRAU/FAUrb/UFPel, a pesquisadora apresentará sua dissertação “Cartografia Urbana na Linha de Fronteira: travessias nas cidades-gêmeas Brasil-Uruguay”. A banca será composta pelos professores: André Carrasco, Paulo Afonso Rheingantz e Fernando Fuão.
No dia 10 de março de 2019 foi publicada a 7ª edição da Revista Pixo com a temática “FRONTEIRAS E BORDAS: a investigação do entre na cidade contemporânea”. É dirigida pela mestranda Lorena Maia Resende e pelo mestre Fabrício Sanz Encarnação. A revista busca refletir sobre os territórios e as experiências do entre, das frestas, dos lugares de indefinição espacial e temporal. Através de narrativas, fotografias, mapas, collages, cartografias, essa edição apreende as potencialidades do constante movimento de ruptura e construção das diversas formas de fronteiras e bordas. Pode ser acessada em https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/issue/view/812
Dentro dessa edição o viajante e pesquisador deste projeto, Flávio Almansa Baumbach, apresenta um artigo sobre os territórios alagáveis que atingem famílias em vulnerabilidade socioespacial com o título: “Territórios alagáveis e fronteira efêmera: Uma leitura a partir do Ritornelo”. Na sessão de parede branca da revista, em “Diferenças na fronteira: Um olhar sobre a latente desigualdade das nossas cidades” o autor, através de fotomontagens, expressa sua percepção crítica sobre as travessias que percorreu nas cidades-gêmeas da fronteira Brasil-Uruguay, refletindo sobre as desigualdades sociais tão nítidas nessas cidades.
A autora convidada, Lorena Maia Resende, descreve a partir da filosofia da Diferença, apoiada pelos filósofos Gilles Deleuze, Félix Guattari e Jacques Derrida, um interessante panorama das potencialidades do termo fronteira na filosofia. A fronteira que se aproxima da diferença e fala sobre as formas de acolhimento, da porosidade das trocas e da alteridade fluida, desde a aceitação do estrangeiro e estranho até a abertura para o reconhecimento de si.
No dia 13 de dezembro de 2018, no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel, o grupo de pesquisa apresentou o II Seminário Aberto pós-viagem. A divulgação foi feita para toda comunidade acadêmica e para toda sociedade civil como um todo.
Durante a palestra foram realizados relatos de viagem por cada viajante, apresentando os primeiros resultados e feita a avaliação do primeiro ano do projeto. Destacamos a presença de dois pesquisadores nacionais convidados: Prof. Dr. Fernando Freitas Fuao (PROPAR/UFRGS) e Prof. Dr. Paulo Afonso Rheigantz (PROARQ/UFRJ), que contribuíram sobremaneira com criticas e sugestões para a continuidade do projeto.
No dia 2 de setembro, após 10 dias de caminhadas e explorações urbanas na linha de fronteira Brasil-Uruguay, os viajantes retornaram a Pelotas, o ponto de partida, onde darão seguimento a pesquisa.
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