Conforme dados do Banco Central (BC), divulgados hoje pelo InfoMoney, descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda das famílias brasileiras com dívidas foi de 25,6%. Já o índice total, é de 52,6%, um novo recorde da série histórica. Segundo o BC, 2021 ultrapassou o índice de 2020, que fio de 43,9%.

Em dezembro do ano passado, o BC havia explicado que estava adotando uma nova metodologia, que considera a Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF) restrita, e não mais a da Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD). Ainda conforme o BC, em reportagem do InfoMoney, “a nova medida de renda das famílias inclui recursos recebidos extraordinariamente pelas famílias, como o saque emergencial do FGTS e o auxílio emergencial, e desconsidera rendas de aluguéis, rendas distribuídas das empresas para as famílias e rendas de investimentos”.

O Banco Central também afirma que o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) fechou 2021 em 27,9%, superando os 23,7% de 2020. Já descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25,6% em 2021, contra 21,5% de 2020. Ainda conforme o InfoMone, em novembro, os porcentuais eram de 28,0% e 25,7%, respectivamente.