por observatoriocuid
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Você já cuidou de alguém: enquete junto à comunidade
Stefanie Griebeler Oliveira, Michele Rodrigues Fonseca, Fernanda Eisenhardt de Mello, Berlanny Christina de Carvalho Bezerra, Franciele Roberta Cordeiro, Fernanda Sant´Ana Tristão
Resumo
O aumento das doenças e agravos não transmissíveis – doenças multifatoriais, que possuem em comum fatores comportamentais de risco modificáveis e não modificáveis –, somado ao processo de envelhecimento populacional repercutem na necessidade de cuidadores para auxiliarem nos cuidados, sejam eles de promoção e recuperação da saúde ou paliativos. Nesse sentido, o cuidador se torna central nas políticas públicas de saúde e também necessita ser cuidado pelos profissionais. Um projeto de extensão universitária desenvolvido em um município do Sul do Brasil tem desenvolvido ações junto aos cuidadores de pacientes vinculados a um Serviço de Atenção Domiciliar de um hospital. Dentre as ações extensionistas, destaca-se a sensibilização de pessoas da comunidade para o cuidado. Este artigo trata de um relato de experiência sobre o evento “Parada do Cuidador: um momento para si” realizada no ano de 2019. O objetivo é relatar os resultados de enquete sobre a experiência de cuidar realizada com pessoas da comunidade que participaram do evento. De 25 pessoas que responderam à enquete, 13 (52%) já cuidaram de alguém. Destes 13 que já cuidaram, 11 (85%) apontaram a experiência como boa. A maioria das pessoas 16 (64%) entrevistadas durante a ação já conheceram algum cuidador, o que mostra de algum modo, certo reconhecimento daquela pessoa que assume tal papel e dos cuidados prestados. No entanto, as informações coletadas, ainda indicam a necessidade de reconhecer e apoiar os cuidadores, desafio ainda negligenciado pelas políticas públicas brasileiras.
Palavras-chave
Cuidadores. Inquéritos e Questionários. Relações Comunidade-Instituição.
Para acessar o artigo na integra.
https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/3028
REDE DE APOIO E SUSTENTAÇÃO DOS CUIDADORES FAMILIARES DE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO DOMICÍLIO
Resumo
Objetivo: conhecer a rede de apoio e sustentação dos cuidadores familiares de pacientes em cuidados paliativos no domicílio. Metodologia: estudo qualitativo com registros de 29 cuidadores familiares acompanhados pelo Projeto de Extensão “Um olhar sobre o cuidador familiar: quem cuida merece ser cuidado” de junho de 2015 a dezembro de 2016. As informações de fichas, genogramas e ecomapas foram compiladas em um quadro para quantificação, ou aproximação temática. Resultados: perfil predominante mulheres idosas, cuidando de companheiros, com relação forte com família, programas de atenção domiciliar e paciente e 24 cuidadores tinham algum vínculo fraco com vizinhos, Unidades Básicas de Saúde. Conclusões: a valorização das redes de apoio e sustentação, pensando em ações de melhorias do ambiente de cuidado ao paciente e cuidador podem propiciar um cuidado compartilhado em rede.
Descritores:Apoio social; Cuidadores; Serviços de Assistência Domiciliar.
Para acessar o artigo na integra.
http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1792
COMPREENSÃO DOS MEMBROS DA FAMÍLIA FRENTE ÀS DIFICULDADES DO CUIDADOR
O processo de adoecimento de um membro da família é cercado de desafios, pois o núcleo familiar precisa se reorganizar e se programar para atender as demandas dessa pessoa que outrora era independente e tinha uma vida ativa, e agora precisa de auxílio em seus próprios cuidados.
Com o desenvolvimento da doença e das diversas atribuições que o cuidador assume, nota-se que a maioria das responsabilidades ficam destinadas apenas a um membro da família, tornando-se o principal representante a ter que suprir as necessidades emocionais, afetivas, cuidados em relação a higiene e alimentação do ente acometido.
Diante dessa realidade, observa-se que falta compreensão e colaboração dos demais familiares para prestar e contribuir com o cuidado necessário ao familiar, de modo que gera uma sobrecarga emocional, psicológica e física resultando no comprometimento a saúde do cuidador e afetando nos cuidados prestados. Em outras palavras, àquele que se encontra distante do cuidado direto ao paciente, e que chega para criticar a forma de dieta, de higiene, de organização, não está contribuindo com a dinâmica do cuidado, e sim, apenas, contribuindo para a sobrecarga do cuidador.
Convém, portanto, que a família seja a rede de apoio, para que estes membros se sintam abertos para aliviar a carga emocional de um cuidador, assumindo algumas tarefas ou turnos de cuidado, para que o cuidador principal possa também ter tempo para si.
Autora: Yane Varela Domingues
Coautores: Lázaro Otávio Amaral Marques e Olivia Natália da Silva Velloso
Um olhar sobre o cuidador familiar: quem cuida merece ser cuidado (ALBUM SERIADO)
Este material foi produzido pela equipe do Projeto de Extensão “Um olhar sobre o cuidador familiar: quem cuida merece ser cuidado”, da Faculdade de Enfermagem, da UFPEL. Foi financiado pelo PROEXT-2016. Trata-se de um guia para condução das ações com cuidadores familiares, que nao necessariamente precisem respeitar a organização do referido projeto em quatro encontros. Consta também das intervenções que realizamos e de todo o referencial que nos apoia. Acessem o conteúdo:
REFLEXÕES DOS CUIDADORES FAMILIARES A PARTIR DE IMAGENS SOBRE O CUIDAR NO DOMICÍLIO
Artigo publicado da pesquisa “FORMAS DE SER CUIDADOR EM PROGRAMAS DE ATENÇÃO DOMICILIAR: PRÁTICAS QUE FALAM DE SI”, realizada com cuidadores a partir de imagens disparadoras de reflexão:
Dica de cuidado: escalda pés com plantas
Hoje a dica de cuidado é uma prática, de certa forma, muito antiga… o Escalda pés. Esta é uma das novas intervenções que estaremos usando em nosso projeto de extensão, mas vocês podem realizar em casa, com tranquilidade e segurança.
Modo preparo:
– Ferver a água até uns 70 graus
– Colocar na bacia
– Colocar as plantas na água quente (plantas aromáticas. Ex: manjericão, louro, capim cidreira, hortelã, melhoral, entre outras).
Deixar a bacia com as plantas por alguns minutos ao seu lado para sentir o aroma.
Colocar um pouco de água fria na bacia + o sal grosso
Verificar a temperatura e aí pode colocar os pés para relaxar.
*Atenção, para quem possui diagnóstico de diabetes, precisa que outra pessoa verifique a água, devido a possibilidade de falta de sensibilidade nos pés e nas mãos em relação a temperatura.