Decreto proíbe a publicidade de alimentos infantis

O governo vetou a publicidade de alimentos infantis que seriam prejudiciais à amamentação, como papinhas, leites artificiais e até mamadeiras. A ideia é regular a alimentação das crianças de até 3 anos e evitar a interferência da publicidade nas campanhas de incentivo ao aleitamento materno.

De acordo com o Ministério da Saúde, os estabelecimentos terão o prazo de um ano, a partir da publicação do decreto, para se adequarem às novas medidas. As restrições à propaganda infantil também vêm sendo debatidas no Senado e são tema de projetos que se encontram em tramitação na Casa.

O Decreto 8.552/2015, que regulamenta a Lei 11.265/2006, foi assinado no dia 3 pela presidente Dilma Rousseff na 5ª edição da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

A lei trata da comercialização de alimentos para mães e crianças durante o período da amamentação e proíbe que esses produtos, além de mamadeiras e chupetas, tenham propagandas veiculadas nos meios de comunicação.

A regulamentação também restringe descontos e exposições especiais desses alimentos e produtos em supermercados. Quanto à rotulagem, a regra proíbe que as embalagens contenham fotos, desenhos e textos que induzam ao uso. E obriga que elas tragam a idade correta indicada para o consumo.

Os rótulos deverão exibir um destaque sobre os riscos do preparo inadequado e instruções para o uso correto, inclusive com medidas de higiene a serem observadas e dosagem para diluição, quando necessário.

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Fonte: CFN

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Diretoria da Agência aprova realização de audiência pública sobre gordura trans

A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa aprovou a realização de uma Audiência Pública sobre o uso de gordura trans industrial em alimentos. A reunião está prevista para ser realizada no mês de março de 2016, com intuito de obter subsídios adicionais sobre o impacto das diferentes alternativas regulatórias disponíveis.

A gordura trans industrial é encontrada principalmente na gordura parcialmente hidrogenada. O ingrediente é utilizado na formulação de diversos tipos de alimentos industrializados, como margarinas, biscoitos, snacks, bolos, massas instantâneas, sorvetes, chocolates, pratos congelados e pipoca de micro-ondas.

O consumo desse tipo de gordura aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda aos governos a adoção de medidas regulatórias destinadas a eliminar essa substância dos alimentos.

Desde então, o uso de gordura trans industrial em alimentos tem sido uma preocupação da Anvisa. A Agência publicou regulamentos de rotulagem nutricional de alimentos com o objetivo de garantir que os consumidores brasileiros tivessem acesso a informações sobre a quantidade dessa substância nos alimentos, contribuindo para escolhas alimentares mais saudáveis. Os regulamentos também forneceram um incentivo para que as indústrias de alimentos adotassem iniciativas voluntárias de reformulação, reduzindo a quantidade de gordura trans em seus produtos.

Porém, apesar dos avanços obtidos, constata-se que o mercado nacional ainda possui muitos produtos industrializados com adição de gordura trans industrial e que possuem um preço inferior aos alimentos equivalentes sem adição da substância.

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Fonte: CRN

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Brasil institui Pacto pela Alimentação Saudável

A presidenta Dilma Rousseff assinou terça-feira (3) o decreto que institui o Pacto Nacional pela Alimentação Saudável. O documento prevê a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira.
“Precisamos enfrentar essa epidemia decorrente da má alimentação. Queremos proporcionar aos brasileiros hábitos alimentares saudáveis, essa é nossa meta principal, meu compromisso”, destacou durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília.
A presidenta ressaltou que a assinatura do decreto é o primeiro passo para uma parceria ainda mais sólida com os estados e a sociedade nessa agenda. “Queremos comida de verdade, que promova saúde, qualidade de vida, que dê prazer, que valorize nossas tradições, culturas alimentares diferenciadas e que seja um reconhecimento da sociobiodiversidade do nosso país.”
O governo do Distrito Federal foi o primeiro a aderir ao pacto, por meio de acordo de cooperação assinado entre a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
Saúde – Dilma Rousseff também assinou decreto que regulamenta a Lei 11.265, que assegura o aleitamento materno e reduz a interferência de produtos comerciais na amamentação. O documento estabelece orientações para comercialização e publicidade de produtos direcionados às crianças de até três anos, como leites artificiais, papinhas industrializadas, mamadeiras e chupetas.
“Temos que cuidar dos nossos recém-nascidos, das nossas crianças. Promover uma alimentação saudável desde pequenos resulta em mais desenvolvimento para essas crianças que são o futuro do nosso país. Eles merecem nossa atenção e cuidado”, reforçou a presidenta.
Fonte: Asbran
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Câmara aprova alerta de agrotóxicos em rótulos de alimentos

“Hoje cada brasileiro consome em média 7,3 litros de agrotóxicos por ano sem saber, sem ser avisado sobre os danos à sua saúde da ingestão destes venenos”, destaca o autor da proposta, deputado Jorge Solla (PT-BA).
Ele diz que a proposta não entra no mérito da proibição dos agrotóxicos, “mas do direito de cada cidadão saber o que está ingerindo, os malefícios à sua saúde e ter o poder de escolher se quer mesmo assim continuar a consumir”, afirmando que 22 dos 50 agrotóxicos mais empregados no Brasil estão banidos em outros países.
O projeto de lei agora segue para a apreciação na Comissão de Agricultura. Caso aprovado no colegiado, conclui a tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso a Comissão de Agricultura rejeite a matéria, ela precisará ser submetida ao plenário da Câmara.
Segundo dados da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o Brasil registrou, entre 2007 e 2014, 34.147 casos de intoxicação por agrotóxico. Entre os problemas causados por esse tipo de intoxicação estão má formação de feto, câncer, disfunção fisiológica, problemas cardíacos e neuronais.
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Fonte: CRN 
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