Biblioteca de Pesquisas

Artigos publicados em revistas

Título: Segunda casa, segunda vida: a biografia dos objetos de museus
Autores: Olivia Silva Nery, José Paulo Siefert Brahm, Juliane Conceição Primon Serres e Diego Lemos Ribeiro
Resumo: O presente artigo tem por objetivo refletir sobre os objetos que fazem parte dos museus, pensando-os, muito além de sua materialidade. Abordaremos como os objetos, ao fazerem parte dos museus e passarem pelo processo de musealização, são considerados documentos, ganham uma segunda vida como patrimônio, uma nova chance, dando continuidade a sua biografia, têm esmaecida sua função utilitária inicial e incorporam novas camadas simbólicas. Além disso, passam a ser testemunhos de uma história, conectando passado, presente e futuro, ao mesmo tempo em que servem como pontes para a evocação de memórias e para o fortalecimento das identidades dos diferentes sujeitos e grupos. Para confrontar a teoria ao campo aplicado, traremos como estudo dois objetos, a carroça, acervo que faz parte do Museu Gruppelli, e o leque, que faz parte do Museu da Cidade do Rio Grande.

Palavras-chave: Museu. Documento. Objeto. Biografia.
Disponível em: Clique aqui para ser redirecionado!

——————————————————————————————

Título: Concepção, montagem e avaliação da exposição temporária “a vida efêmera: um olhar pós-enchente”, no Museu Gruppelli, Pelotas/RS
Autores: Maurício André Maschke Pinheiro, José Paulo Siefert Brahm, Giovani Vahl Matthies e Diego Lemos Ribeiro
Resumo: O texto que segue busca refletir sobre o processo expositivo concebido após evento traumático ocorrido no Museu Gruppelli. No dia 26 de março de 2016, a comunidade do Sétimo Distrito de Pelotas foi acometida por uma enchente de proporções inéditas. Casas e comércios da região sofreram enormes perdas. Com o Museu Gruppelli não foi diferente. Parte do acervo foi arrastado pela força da água, se perdeu, ou foi danificado, de forma irreversível. Entre as principais perdas do acervo está o tacho de cobre e a cadeira que ficava no cenário da barbearia. A partir desse acontecimento, elaboramos uma exposição temporária, intitulada “a vida efêmera dos objetos: um olhar pósenchente”, que busca contar a história da tragédia ocorrida no Museu, através da visão dos objetos. Por esse contexto, o presente artigo tem por finalidade fazer um breve relato das etapas de concepção, montagem e avaliação da exposição temporária mencionada. Do mesmo modo, abre caminho para refletir sobre a musealização do ausente e do trato de acervos que passaram por eventos traumáticos. 

Palavras- chave: Enchente. Musealização. Exposição. Museu Gruppelli.
Disponível em: Clique aqui para ser redirecionado!

——————————————————————————————

Título: O princípio da musealidade na construção e consolidação dos museus como lugares de memória e identidade: um estudo no Museu Gruppelli, Pelotas, RS.
Autores: José Paulo Siefert Brahm e Diego Lemos Ribeiro
Resumo: O ato de colecionar objetos está intrinsecamente vinculado à formação dos museus no Ocidente. A atribuição de valores e a recolha de objetos, premissa basilar dos museus, são reflexo da percepção da musealidade. Baseado nisso, debruçaremos sobre os motivos que levam os indivíduos a separarem uma pequena parcela de objetos da realidade para a sua preservação e exibição, e, no mesmo sentido, buscaremos refletir sobre como os indivíduos se relacionam com os mesmos. Num segundo momento, abordaremos o potencial dos museus como lugares de memória, identidade e, ao mesmo tempo, de esquecimento. Por último, apresentamos parte de uma pesquisa empírica que está sendo desenvolvida no Museu Gruppelli, Pelotas/RS. Nessa pesquisa, são identificadas e analisadas as relações travadas entre sujeito e objeto, relação esta sistematizada, aqui, a partir do conceito de percepção da musealidade.

Palavras-chave: Coleção. Musealidade. Lugar de memória. Museu Gruppelli.
Disponível em: Clique aqui para ser redirecionado!

——————————————————————————————

Título: Memória e identidade: a musealidade no Museu Gruppelli, Pelotas/RS.
Autores: José Paulo Siefert Brahm, Diego Lemos Ribeiro e Davi Kiermes Tavares
Resumo: O presente artigo tem como referência uma pesquisa empírica que está sendo realizada no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, na Universidade Federal de Pelotas. O estudo busca identificar e analisar a percepção museal do público que visita as exposições do Museu Gruppelli, situado na zona rural de Pelotas, Rio Grande do Sul. Do mesmo modo, problematiza seu potencial de evocar memórias e forjar identidades, além de identificar que possíveis conexões o público cria ao flertar semanticamente com os objetos expostos. Como procedimento metodológico utiliza-se sobretudo a entrevista (presencial) e, igualmente, a observação do pesquisador. O roteiro da entrevista é semiestruturada, por meio de uma conversa com finalidade. Cumpre mencionar que as entrevistas estão sendo aplicadas ao público frequentador do Museu, sejam eles moradores da zona rural ou urbana, durante a visitação. De modo geral, a pesquisa aponta para o fato de que os objetos são responsáveis por ajudarem os entrevistados, pelo prisma da musealidade, a afirmarem identidades e evocarem memórias individuais e/ou coletivas, tanto pelo contato direto ou indireto que tiveram com os mesmos.

Palavras-Chave: Coleção. Lugares de memória. Identidade. Musealidade. Museu Gruppelli.
Disponível em: Clique aqui para ser redirecionado!

——————————————————————————————

Título: Memória e emoção patrimonial: Objetos e vozes num museu rural.
Autores: Maria Leticia Mazzucchi Ferreira, Carla Rodrigues Gastaud e Diego Lemos Ribeiro
Resumo: Neste artigo analisamos as relações que se estabelecem entre uma comunidade rural no interior do município de Pelotas, Rio Grande do Sul e seu museu. Partimos da idéia de emoção patrimonial e de lugar de memória para analisar as narrativas que se interpõem através dos objetos musealizados. Em um contexto fortemente marcado por populações descendentes de imigrantes europeus que povoaram a região no final do século XIX, o Museu Gruppelli é abordado aqui como um palco de representação de memórias e significados, por intermédio de objetos do cotidiano e de trabalho, formatando um discurso local de busca pelo reconhecimento de múltiplas memórias e significados e seu acervo, composto por objetos cotidianos e de trabalho, se insere em um discurso local de busca pelo reconhecimento.

Palavras-chave: Museu Gruppelli, Pelotas. Memória. Narrativas de vida. Objetos musealizados. Patrimônio.
Disponível em: Clique aqui para ser redirecionado!