Biblioteca de Pesquisas

Capítulo de livro

Título: A musealização do ausente em um museu rural: do patrimônio visível ao sensível
Autores: Diego Lemos Ribeiro, José Paulo Siefert Brahm e Davi Kiermes Tavares
Resumo:

Não gosto tanto dos museus. Muitos são admiráveis, nenhum é delicioso. As ideias de classificação, conservação e utilidade pública, que são justas e claras, guardam pouca relação com as delícias. (Paul Valéry) Eu não sei o que História Natural significa, e para mim museus significam morte, empalhamento e passado. (Autor desconhecido) 

As duas epígrafes que dão partida a este ensaio apontam, no mínimo, para o fato de que os museus são lugares imersos em contradições. A incongruência vem de um famoso filósofo e escritor francês, Paul Valéry (1871-1945), o qual em uma dura crítica à modernidade, coloca os museus em uma mesma trena que os cemitérios – em sua visão, lugares que guardam pouca relação com a vida. A segunda vem de um infame sujeito (no sentido de desprovido de fama) que deixou essa lapidar frase no livro de sugestões do Museu de História Natural de San Diego. A fama e o tempo os afastam, mas o tom da mensagem os aproxima de maneira enfática – e deixaria qualquer profissional de memória rubro de vergonha. Ambos observam o museu como um lugar enfadonho, estagnado no tempo e, no mesmo diapasão, como espaços nada deliciosos.

Palavras-chave: Museu. Patrimônio. Musealização do ausente. Morte. Vida.
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Título: Memória e emoção: o caso do tacho do Museu Gruppelli, Pelotas/RS
Autores: José Paulo Siefert Brahm, Diego Lemos Ribeiro e Juliane Conceição Primon Serres
Resumo: Neste artigo discutimos o papel simbólico que pode assumir um objeto dentro do cenário museal, mesmo que em sua ausência material. Para demonstrar a ideia da representação da ausência, será exposto a trajetória patrimonial do tacho de cobre que fazia parte do acervo do Museu Gruppelli. Museu que está situado na zona rural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. No transcorrer da argumentação, expressões como espírito e alma dos objetos musealizados serão conceitualizadas. 

Palavras-chave: Cultura material. Alma. Espírito. Museu Gruppelli. Tacho.
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Título: Da ausência à presença: o exemplo do tacho do Museu Gruppelli, Pelotas
Autores: Davi Kiermes Tavares, José Paulo Siefert Brahm, Diego Lemos Ribeiro e Juliane Conceição Primon Serres
Resumo: Neste artigo discutimos o papel simbólico que pode assumir um objeto dentro do cenário museal, mesmo que em sua ausência material. Para demonstrar a ideia da representação da ausência, será exposto a trajetória patrimonial do tacho de cobre que fazia parte do acervo do Museu Gruppelli. Museu que está situado na zona rural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. No transcorrer da argumentação, expressões como espírito e alma dos objetos musealizados serão conceitualizadas. 

Palavras-chave: Cultura material. Alma. Espírito. Museu Gruppelli. Tacho.
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Título: Desvendando emoções no Museu Gruppelli: breves apontamentos conceituais
Autores: José Paulo Siefert Brahm, Juliane Conceição Primon Serres e Diego Lemos Ribeiro
Resumo: Este artigo é inspirado no projeto de tese que está sendo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O objetivo deste artigo é apresentar e discutir os principais conceitos que estamos abordando em nosso estudo de tese. Os conceitos são: emoção, musealidade e emoção patrimonial. Mencionamos que a nossa pesquisa de doutorado procura analisar as emoções expressas pelos visitantes no contexto expositivo do Museu Gruppelli, localizado na zona rural da cidade de Pelotas-RS, e os seus significados. A nossa argumentação se apoia em autores como: Bruno (2006), Fabre (20013), Heinich (2013), Koury (2009), Torres (2009), entre outros.

Palavras-chave: Emoção. Musealidade. Emoção Patrimonial. Museu Gruppelli.
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Título: Coleção e musealidade: O Museu Gruppelli, Pelotas/RS em foco
Autores: José Paulo Siefert Brahm, Márcia Della Flora Cortes, Diego Lemos Ribeiro, Juliane Conceição Primon Serres e João Fernando Igansi Nunes
Resumo: O ato de colecionar objetos está intrinsecamente vinculado à formação dos museus no Ocidente. A atribuição de valores e a recolha de objetos, premissa basilar dos museus, está vinculada à musealidade. Sob o prisma da musealidade, compreende-se que o sujeito, desde o princípio da humanização, separa parcelas do real para fins de significação, preservação e exibição; seria, em outros termos, o deslocamento de olhar sobre as coisas que nos cercam (a cultura material), conferindo novos estratos de sentido e significado, cujo objetivo final seria a preservação e difusão de memórias. Baseado nisso, nos debruçamos sobre os motivos que levam os sujeitos a separarem uma pequena parcela de objetos da realidade para fins de preservação e, do mesmo modo, dedicamo-nos a compreender a relação travada entre sujeito e objeto, tendo como fio condutor o conceito de musealidade. Com vistas a confrontar o espectro teórico ao campo aplicado, apresentaremos, como estudo de caso, o Museu Gruppelli, situado na zona rural, no que se denomina Colônia Municipal, da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Abordamos um breve histórico do referido Museu, tanto do nome que lhe caracteriza como das coleções que preserva. Apresentaremos, ainda, a biografia de dois objetos que fazem parte do acervo: o tacho e a carroça. 

Palavras-chave: Coleção. Musealidade. Museu Gruppelli.
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Título: Patrimônio rural gastronômico: a melancia de porco do plantio ao consumo
Autores: José Paulo Siefert Brahm, Davi Kiermes Tavares e Juliane Conceição Primon Serres
Resumo: A Citrullus lanatus, ou “melancia de porco”, como é popularmente conhecida aqui na região sul do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tem esse nome devido ao fato da fruta não possuir muitas propriedades alimentícias e, assim, sua plantação servia e serve, sobretudo, para alimentar os animais domésticos, como, por exemplo, os porcos. Seu uso alimentar pelos moradores locais se dá principalmente pela fabricação do doce de melancia de porco. O doce da fruta é uma característica singular na colônia da cidade de Pelotas e região. Ele é facilmente encontrado na mesa dos moradores e famílias locais. O plantio da melancia, sua colheita, e a fabricação do doce têm também um forte caráter de tradição, na medida em que ela é passada de geração em geração (pais para filhos, avós para netos). A venda do doce contribui como complemento da renda de muitas famílias que residem na zona rural da cidade. O que é feito tanto na zona rural (colônia) como na cidade. A partir desse contexto, o presente ensaio busca apresentar as etapas de plantio, colheita, preparo e consumo (principalmente na forma de doce colonial) dessa fruta para região sul do Rio Grande do Sul. Ou seja, a fruta e o doce de melancia de porco não seriam o patrimônio em si, mas elementos que fazem parte do patrimônio gastronômico. Em suma, o patrimônio é entendido aqui como sendo todo o processo pela qual a melancia de porco passa. Por último, será apresentada brevemente a exposição temporária que foi realizada no Museu Gruppelli, situado na zona rural da cidade de Pelotas, em 2018, na qual o foco principal foi a melancia de porco e os processos de produção de seus derivados. 

Palavras-chave: Patrimônio gastronômico. Melancia de porco. Museu Gruppelli.
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