A Especialização Lato Sensu em Gestão para a Sustentabilidade foi pensada a partir das áreas de conhecimento das graduações que compõem o CIM (Transporte Terrestre, Hotelaria e Gestão Ambiental) buscando aprofundar o conhecimento em temáticas específicas demandadas pelos egressos da graduação e por profissionais já inseridos no mercado de trabalho, tanto privado como público, analisando e apresentando estudos de caso, conteúdos que englobam o conceito de sustentabilidade, sua relação com a sociedade, perspectivas de mercado e mudanças globais. Além disso, oferece ferramentas que permitem aplicar os conhecimentos adquiridos na gestão das cidades, buscando tornar-se referência de abordagem inter e transdisciplinar para a área de gestão do ponto de vista da sustentabilidade.
O tema da sustentabilidade no planejamento de ações públicas ou privadas ganha relevância a partir da Agenda 2030, aprovada pela ONU em 2015, que colocou um desafio enorme para os países signatários (dentre eles, o Brasil): pensar, planejar e implementar ações e políticas orientadas pelas metas dos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável – ODS. Estes trazem em seu escopo o desafio de pensar as políticas de desenvolvimento tanto municipais, quanto regionais, incorporando as dimensões ambientais, econômicas e sociais. Mas também, segundo Juarez Freitas (2019), a dimensão jurídico-política, de governança, fiscal e financeira, bem como a dimensão ética e a tecnológica.
A meta é que até 2030, os países comprometidos com a proposta consigam reduzir as desigualdades sociais, promover inclusão, trabalho, renda etc. de forma sustentável, ou seja, através de ações para o presente, mas também o futuro. Em nível nacional, o Programa 2029 – Desenvolvimento Regional e Territorial, do Governo Federal, possui como principal diretriz estratégica a redução das desigualdades regionais e intra-regionais e a promoção do desenvolvimento territorial sustentável, respeitando as identidades e a diversidade cultural, promovendo a inclusão social e a redução de desigualdades, a partir da melhor distribuição das oportunidades e do acesso a bens e serviços públicos de qualidade.
Nesse contexto, é importante para os agentes públicos conhecerem os mecanismos necessários para promover o desenvolvimento sustentável de sua região, principalmente quando o tema é apoio a investimentos. Nisto, as instituições de ensino superior também podem contribuir, mostrando o caminho e auxiliando no desenvolvimento de projetos para a captação de recursos. Muitos órgãos possuem verba de fomento visando ao desenvolvimento de regiões menos favorecidas, como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e o Ministério do Desenvolvimento Regional. O Ministério do Desenvolvimento Regional possui vários projetos de incentivos como: os Fundos Constitucionais de Financiamento; os Incentivos Fiscais; o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura; os Debêntures; entre outros.
Abertas inscrições para Seleção de alunos 2023/1
Concepção do Programa e Objetivos