Cuerpo Decolonial //

A cidade é apenas um território criado, para homens.

Os nomes das ruas carregam a história da estrutura patriarcal e machista. As ruas abrigam os homens. Um território constantemente negado para as mulheres. Há aquelas que desafiam e continuam vivendo e ocupando seu espaço nas ruas, como deveria ser de direito.

Mulheres são presas vivas numa selva de pedras com animais raivosos e ignorantes. A cidade não quer olhar para as mulheres, porque não foi criada para tal. As mulheres não olham mais para cidade, porque não há esse retorno de olhar. Ainda sim, lutamos por território, pelo nosso. Pelo nosso espaço na cidade e pelo nosso primeiro território. Nosso abrigo, ás vezes o único. E ás vezes, nem isso.

Quantas vezes a cidade e seus donos tentaram e tentarão tomar nossos corpos-territórios para si? Numa tentativa de colonizá-los, como se pudessem. Tentam nos calar e nos apagar. Mas aos poucos vão perceber que nós, mulheres, somos as ruas, somos as casas, os prédios, o som, a paisagem, somos corpo, território de si, somos caminho. E todos aqueles que não respeitarem nossa presença e nosso direito, caminharão, em vão, porque lembraremos de todos, e esses não passarão.

Cuerpo Decolonial

Dhara Carrara, graduada do curso de Artes Visuais modalidade Licenciatura (CA/UFPel) e Mestranda em Artes Visuais, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, na Universidade Federal de Pelotas (PPGAV/UFPel). Pesquisadora do grupo de pesquisa PhotoGraphein (Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação – UFPel/CNPq). Foi Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “Ação Educativa MALG – Museu, Escola, Comunidade” no ano de 2016, realizando atividades educativas no Museu; Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “PhotoGraphein vai à Escola” no ano de 2017, atuando em escolas públicas da região de Pelotas – RS e; Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “Arteiros do Cotidiano”, auxiliando e acompanhando oficinas realizadas nas escolas do município de Pelotas – RS.

Desenvolve pesquisas e produções artísticas como: Performance, Vídeo-Performance, Fotografia, Arte sequencial, Arte digital, Audiovisual e Ensino das Artes Visuais. Como artista visual, já participou de diversas exposições e intervenções individuais e coletivas.

Dhiule Völz //

O Bêbado e a Equilibrista
Agora Só Falta Você
Unstoppable

 

 

 

 

 

 

Meu nome é Dhiule Völz, Sou designer, formada em Comunicação Visual e Bacharelanda em Design pelo IFSul.

Sou apaixonada por arte e tenho um pezinho em cada uma delas! Já estudei um pouco de teatro e música e hoje, além de ser um hobby, busco trazer elementos disso para a minha profissão, por ser algo que me encanta e acredito ser a forma mais bonita de tocar as pessoas. Clique para acessar meu portfólio aqui!

Million Years Ago
Reconvexo

 

 

 

 

Formation
My Silver Lining

 

Gabriela Pecantet //

Rosto

Meu nome é Gabriela e sou colagista (@antropocolagem).

A colagem é uma técnica das artes visuais que consiste na utilização de recortes, fragmentos ou pedaços de figuras, papéis, entre outros materiais, para composição de uma imagem, e pode ser feita tanto de forma digital como manual. Considero uma das técnicas mais democráticas das artes, já que não exige aprendizado de técnicas complexas ou materiais caros.

A colagem pra mim carrega um potencial de imersão e partilha muito grande, já que permite a ressignificação e a assimilação por diferentes pontos de vista… E justamente isso que a aproxima do próprio fazer antropológico.

Relógio
Voar
Resistência

 

Juliana Flor //

 

Essas imagens, especialmente as cabras perto do trono do sol (em preto e branco) foram feitas numa das minhas saídas de campo, entre a periferia e a zona rual de Jaguarão. A imagem da Ponte Internacional Mauá ao revés foi tomada a partir de Rio Branco, cidade uruguaia que faz fronteira com Jaguarão. A fotografia da cabra em cores foi feita em Palmas, Bagé, durante uma saída de campo. O poema reflete o espaço no qual criei um universo possível para pensar o si, o mundo ao redor e os afetos e afectos da pandemia.

Sou Juliana Flor e nasci nas picadas do Jaguarão numa noite fria de agosto. Dedico-me à poesia, à fotografia amadora e à antropologia e no más sou uma vivente a passo pelo mundo.

LOLA //

Guardião da Figueira

Me chamam de Lola, sou estudante de Antropologia, amante da fotografia e das intervenções nos espaços urbanos, através dessas busco a poética nas imagens do cotidiano.

Sobreposição Engenho
Moradia e Parque Una

Na Era Venenosa //

Na Era Venenosa

“Partindo de uma investigação do corpo como terra e território, a imagem apresenta um corpo contaminado pela natureza, isolado, tomado e sucumbido por um verde bandeira. A Terra veste a pele, um corpo de mulher, de traços negros e indígenas, que é abraçado pelas raízes. No título existe um jogo de palavras, fazendo referência à periculosidade de nossa Era atual, tanto pelas mazelas do descaso político com a população brasileira, quanto pelos males da pandemia.”

Jessica Porciuncula (1992), artista visual e produtora cultural desde 2012, formada em Artes Visuais pela UFPel em 2018, residente de Pelotas e natural de São Luiz Gonzaga-RS-Brasil. Atualmente investiga questões relacionadas à identidade e território, nas esferas do pessoal e nacional, do político e poético. Partindo dos condicionamentos de um ser-estar Brasil, das relações entre os corpos, o espaço, o vestuário, os objetos e materiais capazes de tecer simbologias. //

 

De ontem //

Inácio Rafaela.

artista visual, bacharela em artes visuais pela ufpel, atualmente pós-graduanda na especialização em artes/ufpel. nascida em alegrete, reside em pelotas desde 2015. atua como tatuadora handpoke e ilustradora. anualmente desde 2019, organiza a poça – publicação digital de textos poéticos feitos por mulheres, com chamada aberta para participação de mulheres criadoras de todo brasil. além de desenhar, produz zines e poesias com conteúdo autobiográfico, tratando da experiência do corpo, a subjetividade e as inseguranças de existir como potências de sentido.

 

SUBLOOP //

“Oi, eu me chamo Maiara (Subloop), tenho 19 anos e me aventuro no mundo da ilustração digital e faço disso, a minha fonte de renda. Sinto que a ilustração sempre esteve presente na minha vida. Eu desenho “desde sempre” e amo como a ilustração e os meus pensamentos formam uma ponte, onde se conectam perfeitamente, fazendo com que eu consiga materializar aquilo que penso e sinto.

Na minha arte eu sempre procuro deixar o feminino como o principal.”

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