Nós Nosotros: Antropofonias e Charlas dia 28 de abril de 2018.

Tema: Da Série POVOS INDÍGENAS, SABEDORIAS E DIREITOS. Focado no MARCO TEMPORAL.
Convidados: Rogério Reus Gonçalves da Rosa, Professor Doutor do departamento de Antropologia da UFPEL.
Entrevistados: Jocemar Kadete, do povo Kaingang, Estudante de Direto da FURG.
Marcus Salvador, do povo Kaingang, Colônia Santa Eulália – Pelotas.
Doutor Alfredo Guillermo Martin Gentini, Professor adjunto (DE) da FURG.
Apresentação: Fabíola Konsalik
Mesa de som: Anderson Neris

Programas na íntegra.

Graffiti Tour com alunos da Escola Francisco Simões

Graffiti Tour e oficina de atividades realizados no dia 24/abr/2018 com estudantes e professoras da Escola Francisco Simões, realizada por Fabrício Barreto, a partir de sua pesquisa de mestrado A CIDADE E SEUS GRAFFITI. UMA ETNOGRAFIA DE RUA NA REGIÃO PORTUÁRIA DA CIDADE DE PELOTAS/RS.

Nota pública da ABA em defesa da democracia

NOTA PÚBLICA DA ABA EM DEFESA DA DEMOCRACIA

         A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), ciente da diversidade política de seus associados e associadas, vem a público se manifestar em defesa das liberdades democráticas e dos direitos fundamentais diante de momento crítico em que um ex-presidente, uma das lideranças políticas mais presentes em períodos recentes foi condenado e conduzido à prisão.

         Independente da avaliação e opinião política de cada cidadão e cidadã e de cada associado e associada, é incontestável a capacidade de liderança simbólica e efetiva que o ex-presidente Lula representou e representa para a manutenção da defesa dos direitos fundamentais de minorias sociais consagrados na Constituição de 1988 e para a implementação de políticas públicas contra todas as formas de discriminação: raça, etnia, gênero, sexualidade e religião e para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza e à fome.

         A ABA teme e se preocupa com a crescente escalada de intolerância, autoritarismo e violência do atual cenário político, social e jurídico. Ansiamos pela universalização dos direitos cidadãos, por um Executivo e um Legislativo que respeitem os direitos fundamentais de todos e por um Judiciário que atue cada vez mais de forma não-seletiva, política ou socialmente.

         A ABA, como associação científica comprometida com os direitos humanos , repudia veementemente todas as formas de intolerância política e se posiciona na defesa dos princípios da democracia e do reconhecimento igualitário dos sujeitos de direito.

         O desafio do presente é defender, contra todas as formas de poder arbitrário, a ordem jurídica estabelecida pela Constituição Federal e a garantia constitucional dos poderes legítimos.

Brasília, 11 de abril de 2018

Presidência e Diretoria da ABA