Referências da Exposição

Banner 01 – populações paleoindígenas

Referências bibliográficas:

BUENO, Lucas; DIAS, Adriana. Povoamento inicial da América do Sul: contribuições do contexto brasileiro. Estudos Avançados, v. 29, p. 119-147, 2015.

SUÁREZ, Rafael et al. New sites and challenges in prehistoric archaeology of Uruguay: recurrent occupations in caves, rockshelters and earthen mounds. Antiquity, p. 1-10, 2024.

SUÁREZ, Rafael; VOLARICH, Jenny; MELIÁN, Julia. The initial peopling of South American Plains: An overview on Late Pleistocene and Early Holocene settlers in Uruguay. L’Anthropologie, v. 127, n. 2, p. 103-120, 2023.

Referências fotográficas:

imagem 1: sítio Cerrito Dalpiaz:

https://www.facebook.com/photo/?fbid=806956528129954&set=pcb.806956621463278

Imagem 2: sítio Laranjito:

MORENO DE SOUSA, João Carlos. Paleoindian lithic industries of Southern Brazil: a technological study of the Laranjito archaeological site, Pleistocene-Holocene Transition. PaleoAmerica, v. 3, n. 1, p. 74-83, 2017.

Imagem e informações da reconstrução facial forense: https://www.ciceromoraes.com.br/doc/pt_br/Moraes/Ze.html

Banner 02 – povos dos sambaquis

Referências bibliográficas: 

GASPAR, Madu. Sambaqui. Arqueologia do litoral brasileiro. Jorge Zahar editor, Rio de Janeiro, 2000.

SCHEEL-YBERT, Rita et al. Duas décadas depois das” Novas perspectivas na reconstituição do modo de vida dos sambaquieiros: uma abordagem multidisciplinar”. Revista de Arqueologia, v. 36, n. 2, p. 40-63, 2023.

GASPAR, Maria Dulce et al. Sambaqui (shell mound) societies of coastal Brazil. The handbook of South American archaeology, p. 319-335, 2008.

WAGNER, Gustavo Peretti; SILVA, Lucas Antonio da; HILBERT, Lautaro Maximiliam. O Sambaqui do Recreio: geoarqueologia, ictioarqueologia e etnoarqueologia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 15, p. e20190084, 2020.

WAGNER, Gustavo Peretti. Sambaquis da barreira da Itapeva: uma perspectiva geoarqueológica. 2009.

ROGGE, Jairo Henrique; SCHMITZ, Pedro Ignácio; ROSA, André Osorio. Projeto Arroio do Sal: a ocupação indígena pré-histórica no litoral norte do Rio Grande do Sul. História Unisinos, v. 11, n. 2, p. 274-277, 2007.

DE POMPEU, Filipi Gomes; WAGNER, Gustavo Peretti; DA SILVA, Lucas Antônio. Peixes pescados e esculpidos: zoomorfos e haliêutica nos sambaquis do sul do Brasil. Amazônica-Revista de Antropologia, v. 15, n. 1, p. 198-231, 2023.

MILHEIRA, Rafael Guedes; CALIPPO, Flávio Rizzi; HAIMOVICI, Manuel. Archaeology of Fishing of the Earthen and Shell Moundbuilders (Cerritos and Sambaquis) of the Patos Lagoon, Southern Brazil, 3200–200 Years BP. In: Historical Ecology and Landscape Archaeology in Lowland South America. Cham: Springer International Publishing, 2023. p. 181-204.

Referências fotográficas: 

Imagem 1: Sambaqui Xangri-lá: 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/verao/noticia/2023/02/considerados-sitios-arqueologicos-sambaquis-do-litoral-norte-carecem-de-estrutura-e-manutencao-clecdwin60090016mw997a2u7

Imagem 2: Sambaqui da Marambaia. Foto gentilmente cedida por Gustavo Peretti Wagner.

Imagem e informações da reconstrução facial forense: 

https://www.ciceromoraes.com.br/doc/pt_br/Moraes/Sambaqui.html

Banner 03 – construtores de cerritos

Referências bibliográficas:

MILHEIRA, Rafael Guedes; FERREIRA, Gabrielle Reis. Bioarqueologia dos cerritos do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 40, p. 189-214, 2023.

MILHEIRA, Rafael Guedes; CALIPPO, Flávio Rizzi; HAIMOVICI, Manuel. Archaeology of Fishing of the Earthen and Shell Moundbuilders (Cerritos and Sambaquis) of the Patos Lagoon, Southern Brazil, 3200–200 Years BP. In: Historical Ecology and Landscape Archaeology in Lowland South America. Cham: Springer International Publishing, 2023. p. 181-204.

MILHEIRA, Rafael Guedes et al. Arqueologia dos Cerritos na Laguna dos Patos, Sul do Brasil: uma síntese da ocupação regional. Revista cadernos do CEOM, v. 29, n. 45, p. 33-63, 2016.

MILHEIRA, Rafael Guedes; GIANOTTI, Camila. The earthen mounds (Cerritos) of southern Brazil and Uruguay. Encyclopedia of global archaeology, p. 1-9, 2018.

VESPA, Diego Suárez; DEL PUERTO, Laura; INDA, Hugo. Dónde hubo fuego macrorestos quedan: Paleoetnobotánica de un cerrito de indios del sitio CH2D01. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, v. 10, n. 1, p. 171-202, 2022.

DEL PUERTO, Laura et al. Pre-Columbian Mounds Harbor Distinctive Forest Communities in the Southern Campos of American Pampas. Human Ecology, v. 51, n. 1, p. 1-20, 2023.

BRACCO, Diego; LÓPEZ MAZZ, José María. ¿ Sepulturas de charrúas en la Sierra del Arbolito? Aproximación desde la Historia y la Arqueología a partir de un plano de 1834 que las señala en la República Oriental del Uruguay. Memoria americana, v. 29, n. 2, p. 148-170, 2021.

BECKER, Itala Irene Basile. Os índios Charrua e Minuano na antiga banda oriental do Uruguai. Editora Unisinos, 2002.

Referências fotográficas:

Imagem 1: sítio CH2D01: Capa do livro 

Imagem 2: sítio Pavão: Fonte: Acervo LEPAARQ-UFPEL.

Imagem e informações da reconstrução facial forense: 

https://www.ciceromoraes.com.br/doc/pt_br/Moraes/Abuela.html

Banner 04 – povos guarani

Referências bibliográficas: 

MILHEIRA, Rafael Guedes. Arqueologia Guarani no litoral sul-catarinense: história e território. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

ALMEIDA, Fernando Ozorio de. A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani. Estudos avançados, v. 29, n. 83, p. 87-118, 2015.

NOELLI, Francisco Silva. Cuidando dos seus após a vida… novas perspectivas sobre a arqueologia dos enterramentos Guarani e Tupiniquim. Revista Habitus-Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, v. 20, n. 1, p. 251-253, 2022.

KOZLOWSKI, Henrique; KNEIP, Andreas; DEBLASIS, Paulo. Aspectos da ocupação Sambaquieira e Guarani na Lagoa de Imaruí, litoral sul de Santa Catarina. Revista de Arqueologia, v. 35, n. 2, p. 63-84, 2022.

NOELLI, Francisco Silva. Sem Tekohá nao ha tekó: em busca de um modelo etnoarqueológico da aldeia e da subsistência Guarani e sua aplicação a uma área de domínio no Delta do Rio Jacuí-RS. 1993. Tese de Doutorado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

BONOMO, Mariano et al. A model for the Guaraní expansion in the La Plata Basin and littoral zone of southern Brazil. Quaternary International, v. 356, p. 54-73, 2015.

FERRAZ GERARDI, Fabrício et al. Lexical phylogenetics of the Tupí-Guaraní family: Language, archaeology, and the problem of chronology. Plos one, v. 18, n. 6, p. e0272226, 2023.

ALVES, Fabiano et al. Nhandereko Yvyrupá Py: modo de viver Guarani na terra indígena Tekoá marangatu, Imaruí, SC, Brasil. Tellus, p. 11-37, 2024.

SCHNEIDER, Fernanda. Poder, Transformação e Permanência: A Dinâmica de Ocupação Guarani na Bacia do Taquari-Antas, Rio Grande do Sul, Brasil. Tese de doutorado, UNIVATES, 2019.

Referências fotográficas: 

Imagem 1: sítio Totó: Fonte: Acervo LEPAARQ-UFPEL.

Imagem 2: sítio RS-T-114: Gentilmente cedida por Fernanda Schneider. 

Imagem e informações da reconstrução facial forense: 

Imagem criada com o emprego de inteligência artificial com o intuito de retratar uma mulher indígena do Povo Guarani do período pré-colonial. Para gerar a imagem, foram utilizados comandos específicos a fim de buscar inspirações nas feições dos Guarani contemporâneos. As pinturas corporais, elaboradas manualmente, tiveram inspiração nos grafismos corporais femininos do povo Mbya Guarani, que comumente vivem na região Sul e Sudeste do país.

Banner 04 – povos jê do sul

Referências bibliográficas:

BEBER, Marcus Vinicius. Sítios Arqueológicos do  Município de São José do Cerrito, SC.  Um Panorama. Pesquisas, Antropologia n 70, p. 43-64, 2013. 

CORTELETTI, Rafael. Paisagens Jê: uma arqueologia sobre povos indígenas do sul do Brasil / Bruno Labrador…[et al.]; Organizador e Tradutor: Rafael Corteletti. Florianópolis: Habitus, 2024.

SILVA, Fabíola Andréa; NOELLI, Francisco Silva. História indígena e arqueologia: Uma reflexão a partir dos estudos sobre os Jê Meridionais. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 27, p. 5-20, 2016.

PARELLADA, Claudia Inês. Paisagens transformadas: a arqueologia de povos Jê no Paraná, sul do Brasil. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 27, p. 158-167, 2016.

SILVA, Sergio Baptista da. Etnoarqueologia dos Grafismos\’Kaingang\’: um modelo para a compreensão das sociedades Proto-Jê meridionais. 2001. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

COPÉ, Silvia Moehlecke. A gênese das paisagens culturais do planalto sul brasileiro. Estudos avançados, v. 29, p. 149-171, 2015.

DE AQUINO, Alexandre Magno. Narrativas da territorialidade ancestral entre os Kaingang: incorporações espaçotemporais em uma perspectiva etnoarqueológica. Revista de Antropologia da UFSCar, v. 8, n. 2, p. 87-110, 2016.

COSTA, Maria Octavia Nóbrega et al. Semear floresta: Araucaria angustifolia e seu manejo conservação pelos povos Jê do sul do Brasil. 2024.

BRANCO, Carlos Frederico; PERONDI, Miguel Angelo; RAMOS, João Daniel Dorneles. Fág e Nen: Araucária e Floresta no Coletivo Kaingang. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha, v. 13, n. 1, p. 165-187, 2023.

SPRENGER, Ana Carolina. A cerâmica Jê Meridional: mudanças e permanências do fazer cerâmico do sítio Bonin, Urubici, Santa Catarina. 2023. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pelotas.

Referências fotográficas: 

Imagem 1: sítio Abeu e Garcia: gentilmente cedida pelo Prof. Dr. Rafael Corteletti.

Imagem 2: sítio Vercedino (SC-CL-43a): gentilmente cedida pelo Prof. Dr. Rafael Corteletti.

Imagem e informações da reconstrução facial forense: 

https://www.ciceromoraes.com.br/doc/pt_br/Moraes/Gufan.html

Banner: Relação econômica com os animais e plantas

artefatos usados no processamento animal”

Figura 1: mó e bastonete usados para macerar botânicos: Acervo LEPAARQ-UFPEL

Figura 2: lâmina de machado polida para corte e desbaste de árvores: Acervo LEPAARQ-UFPEL

Figura 3: bola de boleadeira mamilar para guerra e caça: Acervo LEPAARQ-UFPEL

Figura 4 – pontas de projetil para caça de mamíferos: Acervo LEPAARQ-UFPEL

Figura 5 – cerâmica com ossos de peixe na sua parte interna: Acervo LEPAARQ-UFPEL 

Figura 6 – anzol simples e anzol composto para pesca feitos em osso de peixe. Gentileza de Victória Ferreira Ulguim

Figura 7- Zoólitos de tubarão e de ave columbiforme: Acervo LEPAARQ-UFPEL

Figura 8 – pingente feito em dente de golfinho: Acervo LEPAARQ-UFPEL 

Figura 9 – Conta de colar feito em concha: Gentileza de Victória Ferreira Ulguim

Figura 10: veado. Fonte: Pinterest 

Figura 11: preá. Fonte: Pinterest

Figura 12: bagre. Fonte: Pinterest

Figura 13: corvina. Fonte: Pinterest

Figura 14: feijão. Fonte: Pinterest

Figura 15: milho. Fonte: Pinterest

Figura 16: abóbora. Fonte: Pinterest

Figura 17: mandioca. Fonte: Pinterest

Banner: Perspectivas e histórias dos povos Jê do Sul sobre Ga, a “terra/território”, e Nem, a “floresta”

Referências bibliográficas:

DILL, Fernanda M.; DORNELES, Vanessa G. Sistema de Espaços Livres para Diálogos Interculturais: Processo Projetual Colaborativo e Valorização do Povo Kaingang. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, v. 20, n. 1, p. 88-106, 2020.

CORTELETTI, Rafael; DEBLASIS, Paulo. Arqueologia Jê do Sul do Brasil: ambiente, sistema, poder e experiência na paisagem de Urubici, Santa Satarina. Revista Memorare, v. 5, n. 2, p. 132-164, 2018.

SILVA, Fabíola Andréa; NOELLI, Francisco Silva. História indígena e arqueologia: Uma reflexão a partir dos estudos sobre os Jê Meridionais. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 27, p. 5-20, 2016.

SILVA, Sergio Baptista da. Etnoarqueologia dos Grafismos\’Kaingang\’: um modelo para a compreensão das sociedades Proto-Jê meridionais. 2001. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

DE AQUINO, Alexandre Magno. Narrativas da territorialidade ancestral entre os Kaingang: incorporações espaçotemporais em uma perspectiva etnoarqueológica. Revista de Antropologia da UFSCar, v. 8, n. 2, p. 87-110, 2016.

COSTA, Maria Octavia Nóbrega et al. Semear floresta: Araucaria angustifolia e seu manejo conservação pelos povos Jê do sul do Brasil. 2024.

SPRENGER, Ana Carolina. A cerâmica Jê Meridional: mudanças e permanências do fazer cerâmico do sítio Bonin, Urubici, Santa Catarina. 2023. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pelotas.

BRANCO, Carlos Frederico; PERONDI, Miguel Angelo; RAMOS, João Daniel Dorneles. Fág e Nen: Araucária e Floresta no Coletivo Kaingang. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha, v. 13, n. 1, p. 165-187, 2023.

ROSA, Rogério Reus Gonçalves da. ” Os kujà são diferentes”: um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da terra indígena Votouro. 2005.

DE QUEIROZ, Isabella Brandão; LINO, Jaisson Teixeira. UMA ARQUEOLOGIA ETNOGRÁFICA DO RITUAL DO KIKI: ALDEIA CONDÁ, BRASIL, 2011.

Referências das imagens:

Imagem 1: Paredão rupestre que retrata uma mata de araucária. O painel está localizado em Piraí do Sul, no estado do Paraná, e está associado a ocupações que datam de até 1.000 anos atrás. Para os Kaingang, a araucária é Kamé, o que pode ser visto nos motivos empregados nas representações dos troncos e galhos. Não obstante, formas circulares Kairu-kré são também percebidas no que parece ser a representação das folhagens e pinhas destas árvores. Fotografia gentilmente cedida por Henrique Simão do Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (GUPE), de Ponta Grossa, Paraná.

Figura 1: Motivos Kamé são observados nos grafismos e no artesanato, como nas decorações dos potes de cerâmica, cestarias, esculturas de animais em madeira, dentre outros. Motivos Kairu-Kré são observados nos grafismos e no artesanato, como nas decorações dos potes de cerâmica, cestarias, esculturas de animais em madeira, dentre outros. Fonte:DILL, Fernanda M.; DORNELES, Vanessa G. Sistema de Espaços Livres para Diálogos Interculturais: Processo Projetual Colaborativo e Valorização do Povo Kaingang. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, v. 20, n. 1, p. 88-106, 2020.

Imagem2: Paredão rupestre com elementos gráficos, “máscaras” e / ou “rostos”, feitos com incisões em motivos Kamé. Sítio do Avencal, localizado em Urubici/SC. Fotografia gentilmente cedida pelo Prof. Dr. Rafael Cortelett. Fonte: https://m.folha.uol.com.br/ciencia/2016/03/1751784-escavacoes-revelam-habitos-de-indios-que-viveram-em-1000-dc-no-sul-do-pais.shtml

Figura 4: Pintura corporal com motivos Kairu-kré. Fonte: site “Cantos da Floresta”.

Figura 5: Kujãs, lideranças espirituais Kaingang, dançando ao redor do Kiki em processo de fermentação no tronco escavado de uma araucária. Aldeia Condá, localizada em Chapecó/SC, 201. Fotografia de Jaisson Teixeira Lino. Fonte: DE QUEIROZ, Isabella Brandão; LINO, Jaisson Teixeira. Uma arqueologia etnográfica do ritual do KikiI: Aldeia Condá, Brasil, 2011.

Banner: Perspectivas e histórias dos Charrúa sobre Onkaiujmar, a “grande mãe terra”, o “monte” e o “bosque” nativo

Referências bibliográficas:

RODRÍGUEZ, Mariela Eva; MAGALHÃES DE CARVALHO, Ana María; MICHELENA, Mónica. ” Somos charrúas, un pueblo que sigue en pie”: Invisibilizaciones y procesos de reemergencia indígena en Uruguay. 2018.

RODRÍGUEZ, Mariela Eva et al. Silencios, etnografía colaborativa y reemergencia charrúa en Uruguay. 2020.

RODRÍGUEZ, Mariela Eva; DÍAZ, Mónica Michelena. Memorias charrúas en Uruguay: Reflexiones sobre reemergencia indígena desde una investigación colaborativa. ABYA-YALA: Revista sobre acesso á justiça e direitos nas Américas, v. 2, n. 2, p. 179-210, 2018.

MICHELENA, Mónica. Mujeres charrúas Reafirmando el gran quillapí de la memoria en Uruguay. Conclusão de Curso em Liderança Indígena) Universidad Indígena Intercultural, Cartagena de Indias, 2011.

DEL PUERTO, Laura et al. Pre-Columbian Mounds Harbor Distinctive Forest Communities in the Southern Campos of American Pampas. Human Ecology, v. 51, n. 1, p. 1-20, 2023. BRACCO, Diego;

LÓPEZ MAZZ, José María. ¿ Sepulturas de charrúas en la Sierra del Arbolito? Aproximación desde la Historia y la Arqueología a partir de un plano de 1834 que las señala en la República Oriental del Uruguay. Memoria americana, v. 29, n. 2, p. 148-170, 2021. 

MILHEIRA, Rafael Guedes; CALIPPO, Flávio Rizzi; HAIMOVICI, Manuel. Archaeology of Fishing of the Earthen and Shell Moundbuilders (Cerritos and Sambaquis) of the Patos Lagoon, Southern Brazil, 3200–200 Years BP. In: Historical Ecology and Landscape Archaeology in Lowland South America. Cham: Springer International Publishing, 2023. p. 181-204.

Figura 1: Ilustração arqueológica de uma ocupação sobre um “monte nativo”. No período colonial, os Charrua viviam em bandos móveis. Cada núcleo familiar construía sua moradia, chamada de “toldo”, de modo que grandes conjuntos de habitações ficaram conhecidas como “tolderias”, uma forma de organização social que também foi utilizada por outras etnias indígenas diferentes no Pampa, ainda que, via de regra, partilhassem entre si laços de afinidade e parentesco. Fonte:  COPÉ, Sílvia Moehlecke; BARRETO, James Macedo; SILVA, Mariane Moreira da. 12000 anos de história: arqueologia e pré‑história do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Museu da UFRGS, 2013.

Figura 2: Constelação Atit Berá (à esquerda) e motivo rupestre pintado, do tipo “tridígito” ou “pata/pisada de ave”, encontrado em um abrigo sob rocha na Patagônia (à direita). Este tipo de motivo gráfico rupestre, elaborado através de incisões e/ou com o emprego de pigmentos, ocorre desde a Patagônia até o litoral norte do Rio Grande do Sul, estando também amplamente distribuído no tempo. Vale ressaltar, muitos povos indígenas possuem histórias a respeito do Cruzeiro do Sul, como os Mapuche que tem por território ancestral a região do Chile, que também o observam na forma de uma pegada de ema. Fonte: arte da constelação: Foto de Fefo Bouvier, ilustração de Alfonso Rosso. Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=806149921067199&id=100050165963557&set=a.231025258579671&locale=mk_MK / motivo rupestre tridígito (ACEVEDO, Agustín; FIORE, Danae. Imágenes, códigos y comunicación: un análisis del arte rupestre en el Extremo Sur del Macizo del Deseado (Patagonia, Argentina). Arqueología, v. 26, n. 2, p. 127-155, 2020)

Figura 3: Ilustração arqueológica de um ritual funerário sobre um “monte nativo”. Os Charrua narram que, no passado, os xamãs subiam-nos buscando medicinas e a comunicação com os espíritos. Nestas ocasiões, podiam permanecer longos períodos em isolamento, atingindo estado de transe através do uso de plantas, longos jejuns e sessões de autoflagelo. Com o auxílio dos espíritos, alguns xamãs aprendiam a espantar e causar catástrofes, como grandes tempestades de raios e inundações, e por isso eram temidos por seus inimigos. Fonte: https://joseramonalmeida.es/los-cerritos-de-indios-en-uruguay/

Figura 4: Fotografia do Cacique Ciro Chonik, liderança do Clã Chonik e integrante do Consejo de la Nación Charrúa del Uruguay (CONACHA), em um ritual de It Sepé, “fogo sábio/sagrado”. Os Charrua acreditam que o fogo é um “ser” e, ao mesmo tempo, um “meio” de comunicação com outros seres. Na construção do It Sepé, que é inteiramente ritualizada, os Charrua buscam preferencialmente galhos caídos naturalmente das árvores, evitando assim “feri-las”. Parte do ritual envolve a invocação dos anaxyguat, “ancestrais”, e das “quatro direções sagradas”, os quatro pontos cardeais. Fazem issoc om instrumentos musicais tradicionais: feitos com sementes e frutos, como os mbaracás, e diferentes tipos de trompas e buzinas, feitas com chifres, guampas e/ou caracóis marinhos. Fonte: https://www.resumenlatinoamericano.org/2022/11/18/pueblos-originarios-salsipuedes-y-el-grito-de-la-memoria-charrua/

Perspectivas e histórias dos Guarani do Sul do país sobre o tekohá, “lugar onde a vida ocorre”, e a ka’aguy, a “floresta”

Referências bibliográficas:

BAPTISTA DA SILVA, Sérgio. 2010. Iconografia e ecologia simbólica: retratando o coscmos Guarani. In: André Prous, Tania Andrade Lima (eds.) Os ceramistas Tupiguarani. Vol. III – Eixos temáticos. Belo Horizonte: IPHAN-MG: 115-148.

CADOGAN, Leon. 1959. AYVU RAPYTA. Textos míticos de los Mbyá–Guaraní del Guairá. Universidade de São Paulo, Fac. de Filos. Ciênc. e Letras, Boletim n. 227, Antropologia n. 5.

FAUSTO, C. 1992. Fragmentos de História e Cultura Tupinambá. Da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etno-histórico. In M. C. da Cunha (Org.) História dos Índios no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras: 381-396.

MILHEIRA, Rafael Guedes. 2014. Arqueologia Guarani na Planície Sudoeste da Laguna dos Patos e Serra do Sudeste. Pelotas: EDUFPel, 2014.

NOELLI, Francisco Silva. 1993. Sem tekoha não há tekó: em busca de um modelo etnoarqueológico da subsistência e da aldeia Guarani aplicado a uma área de domínio do delta do Jacuí – RS. 1993. Dissertação PUC-RS, Porto Alegre.

OLIVEIRA, Kelly de. Estudando a cerâmica pintada da tradição Tupiguarani: a coleção Itapiranga, Santa Catarina. Master dissertation. PUC-RS. Porto Alegre, 2008.

SCHADEN, Egon. 1974. Aspectos fundamentais da cultura Guarani. São Paulo: EdUSP.

SCHNEIDER, Fernanda. 2019. Poder, transformação e permanência: a dinâmica de ocupação Guarani na bacia do Taquari-Antas, Rio Grande do Sul, Brasil. Tese de doutorado. Universidade do Vale do Taquari, Lajeado.

TEMPASS, Martin César. 2012. A doce cosmologia Mbyá-Guarani: uma etnografia de saberes e sabores. Curitiba, Ed. Appris.

TOCCHETTO, Fernanda Bordin. 1996. Possibilidades de interpretação do conteúdo simbólico da arte gráfica Guarani. Estudos Ibero-Americanos, PUC-RS, v. XXII no. 1: 27-45. 

Figura 1: Família Mbyá-Guarani do Rio Grande do Sul. https://www.danilochristidis.com/os-guarani-mbya fotos de Danilo Christidis e Vherá Poty

Figura 2: Mbyá-Guarani do Rio Grande do Sul em uma roça de avaxí (milho). https://www.danilochristidis.com/os-guarani-mbya fotos de Danilo Christidis e Vherá Poty

Figura 3: Cruz, pilar da Terra, representado em padrões gráficos. Fontes: Oliveira (2008) e Baptista da Silva (2010).

Figura 4: Padrões gráficos fitomórficos: traços em losangos laterais entrelaçados e linhas diagonais entrelaçadas conectadas por uma linha central semelhante a um ramo, representadas em cerâmica, cabaça de chimarrão, cestaria e cachimbo. Fontes: Oliveira (2008) e Baptista da Silva (2010).

Figura 5: Os padrões gráficos do peixe pirá pará pirografado em arco e cerâmica corrente. Os padrões gráficos são representados pelas escamas de peixe com traços em linhas que se cruzam. Fontes: Oliveira (2008) e Baptista da Silva (2010).