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Integrantes do LCCBio apresentam seus trabalhos na 43ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Em maio de 2020, estava programado para acontecer a 43ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (43ª RASBQ) na cidade de Maceió-AL. O evento reúne uma das maiores comunidades de químicos do Brasil e do exterior, entre estudantes, professores e pesquisadores. Entretanto, diante do agravamento da pandemia de COVID-19, a Diretoria e o Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), optaram por realizar a 43ª RASBQ de forma remota, no período de 5 a 6 de outubro de 2020.

O tema da reunião foi “Ciência e Ensino para Todos”, com o objetivo de aproximar a ciência da população em geral, ressaltando a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para a sociedade, destacando o importante papel da química no contexto atual. 

O evento contou com a participação dos integrantes do grupo LCCBio, Prof. Dr. Diogo La Rosa Novo, Mª. Fernanda Pitt Balbinot e Profª. Drª. Priscila Tessmer Scaglioni, que apresentaram trabalhos desenvolvidos pelo grupo e participaram de minicursos.  A Profª. Drª. Márcia Foster Mesko, coordenadora do LCCBio e diretora da Divisão de Química Analítica da SBQ, conduziu a conferência Nanostructured functional materials for environmental protection: sensors, treatment of wastewaters and CO2 removal, ministrada pela Profª. Drª. Maria Valnice Boldrin da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

O Diogo  apresentou o trabalho sobre a determinação de halogênios e o enxofre em unhas humanas. O método apresentado possibilita a quantificação dos elementos em uma única análise, superando as desvantagens dos métodos analíticos convencionais existentes para tal finalidade. O método segue os princípios da química analítica verde e possibilita atingir baixos limites de quantificação para todos os elementos mencionados. 

A Fernanda apresentou em seu trabalho um método desenvolvido para a determinação de bromo em mel por IC-MS. O método trata da  digestão sucessiva de elevadas massas de mel pelo método de combustão iniciada por micro-ondas (MIC). Essa alternativa possibilitou atingir baixos limites de quantificação e a viabilidade de determinar bromo em baixas concentrações.

A Priscila apresentou como as frações bioacessíveis de bromo e iodo variam de acordo com as diferentes espécies de algas marinhas comestíveis. Além disso, foi demonstrado que a concentração total de bromo e iodo em algas comestíveis pode não representar a fração bioacessível no organismo humano. Estudos como este auxiliam na compreensão das concentrações reais dos elementos que são disponibilizadas para o organismo humano após a ingestão de alimentos. 


Caso tenha se interessado pelos trabalhos, as apresentações do Diogo, da Fernanda e da Priscila estão disponíveis nos links acima.

Publicado em 04/06/2021, na categoria Notícias.