(Obra “Metamechanics” de Jean Tinguely)

Nosso querido LAPSO – Laboratório de Artes e Psicologia Social – é um espaço que acolhe as artes e a psicologia, integrando-as e produzindo lindos trabalhos em prol da(s) comunidade(s). É, principalmente, um espaço de criação e de acolhimento – de acolhimento para os discentes, para os acadêmicos, para os curiosos, para aqueles que precisem de acolhimento ou para aqueles que querem fazer parte de um todo sem perder suas peculiaridades.

É um espaço de estudo, de construção do conhecimento, de transformação e também de intervenção. Um espaço que constantemente se transforma e se utiliza disso para cumprir sua pretensão de transformar o meio em que se encontra.

Partindo de uma articulação entre diversas linguagens artísticas (Artes Visuais; Música; Teatro; Cinema) e a Psicologia Social, o projeto busca abrir condições de possibilidade para elaboração, desenvolvimento e divulgação de novas tecnologias sociais. Trata-se de constituir oficinas, ateliers, espaços de criação onde possamos nos colocar (encharcados por uma prática) diante a relação que envolve processos de criação e processos de subjetivação. Trata-se, também, de oferecer um espaço acadêmico para oficinas e ateliers já constituídos por pesquisadores e estudantes diante a mesma problemática. Afinal, o que seria um ato de criação? Como ele se processa? Como acontece? Em que medida ele depende de um sujeito criador? Em que medida o ato de criação subjetiva o sujeito que o executa? E o mais importante: haveria mesmo um ato de criação agenciado pela subjetividade ou todos os processo relacionados à subjetivação, bem como à criação seriam disparados, como sugere Anne Sauvagnargues, por uma passividade constituinte?

 

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