A proposta apresentada visa incentivar a organização de uma ou mais hortas orgânicas na comunidade pelotense. São reaplicadas tecnologias sociais, selecionadas, e de baixo custo, que envolvem compostagem, adubação verde, canteiros com garrafas pet, caldas para controle de insetos e doenças, coleta de água da chuva e manejo com plantas medicinais.

Também são estimulados projetos culinários de produção agrícola com plantas alimentícias não convencionais. O projeto aponta para ações que tornem a cidade mais sustentável, criando uma paisagem que auxilie ao meio ambiente, permitindo que as pessoas que mais precisem possam ter alimentos saudáveis. Entende-se a horta urbana como uma tecnologia social, que se utiliza de outras tantas tecnologias sociais, que podem transformar a cidade.

É uma proposta que já conta com experiências dos participantes e se pretende aprimorar um processo que já vem sendo aplicado. O trabalho inicia com acordos entre comunidade e universidade para escolha dos cultivos a serem feitos, das tecnologias a serem empregadas, dos destino a serem dados com os produtos da horta e das tarefas a serem realizados pelo grupo. Logo após se iniciam ciclos de cinemas e oficinas para formação, preparo da terra, plantação, cuidados e colheita.

Como resultado se pretende que a comunidade realize o ciclo de produção e possa se alimentar da cultura efetivada, tornando Pelotas uma cidade mais sustentável. A metodologia adotada é da pesquisa-ação, na qual existe reflexão, ação e reflexão, partilhado com a comunidade envolvida, e a equipe da universidade se coloca numa posição de facilitador, pesquisador.