METODOLOGIA

 

O grupo, ainda que tenha como base a ação de extensão, considera que a pesquisa é fundamental, entender o processo que estamos promovendo, analisando limites e avanços torna toda a ação na comunidade qualificada. A pesquisa ação como metodologia do projeto possibilita isto, ela “é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Os princípios ancorados pelo tipo de pesquisa permitem que possamos refletir, planejar a ação, dialogar sobre a ação com os participantes e propor novas ações. Nosso objetivo prático é que as hortas possam efetivamente se espalhar pela cidade de Pelotas, contribuindo para sustentabilidade urbana, e nosso objetivo de conhecimento é construir caminhos para este processo que não é simples.

O processo de pesquisa-ação com as hortas urbanas é complexo, uma vez que muitos imprevistos, desde climáticos, passando por econômicos e até de ação do grupo acontecem. Até o momento usamos como estratégias: o primeiro momento do trabalho consiste na formação da esquipe multidisciplinar, interação entre membros e estabelecimento de metas para o semestre. Além disso, a equipe facilitadora se mantém estudando sobre o tema e refletindo sobre a realidade encontrada.

Os primeiros encontros com a comunidade são um diálogo inicial entre os participantes e estabelecendo os próximos passos, onde geralmente ocorrem com a apresentação de curtas-metragem (Geocinema), debates e oficinas para organização das hortas e visitas técnicas. Após os primeiros momentos, damos início à preparação da terra, na qual professores(as), acadêmicos (as) e comunidade atuam juntos. À medida que a horta anda, o grupo se reúne para construir as alternativas para os desafios que surgem.