Início do conteúdo
Dinâmicas Territoriais, Territorialidades

ARTIGO “POR UMA CIDADE QUE EU POSSA TER LIBERDADE DE SER QUEM SOU”: O MEDO E A RESISTÊNCIA DA POPULAÇÃO LGBTQIA+ NO MUNÍCIPIO DE PELOTAS

Autores Pedro de Moura e Tiaraju Salini Duarte

 Viver na cidade é experimentar o encontro de corpos que estão a se mover com velocidades e ritmos diferentes, os quais produzem discursos, espaços de disputas e múltiplas ações coletivas de solidariedade. Através do cotidiano urbano e suas diversas interfaces é que a presente pesquisa constrói seu objetivo geral em que analisa a formação de territorialidades do medo e de resistência LGBTQIA+ na cidade de Pelotas/RS. Como aporte metodológico, a pesquisa divide-se em etapas. A primeira consistiu em uma revisão de literatura, traçando um quadro teórico que a estruturou conceitualmente e sustentou o seu desenvolvimento. O segundo momento foi a elaboração de um questionário estruturado sobre o medo da/na cidade e as formas de violência vivenciadas pela população LGBTQIA+. Para a aplicação do mesmo, foi utilizada a plataforma de formulários google docs e a sua divulgação foi por meio da rede social Facebook através da escolha de grupos focais, totalizando 193 respostas. Os resultados foram analisados a partir da teoria da Análise do Discurso (AD). Como resultados podemos compreender que determinados grupos produzem discursos que buscam legitimar a posse não somente de recortes do espaço urbano, mas também sobre corpos, provocando medo as comunidades LGBTQIA+. Como reação a esse movimento, constatamos como o público LGBTQIA+ busca compor estratégias para ocupar e se apropriar de determinadas áreas, constituindo territorialidades de resistência, e formas de (sobre)viver na cidade.

 

RESUMO EXPANDIDO: TERRITÓRIOS DO MEDO PARA A POPULAÇÃO LGBTQIA+: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS SOBRE A FRAGMENTAÇÃO DA CIDADE. 

Autores: Pedro de Moura e Tiaraju Salini Duarte

A cidade pode ser vista enquanto uma grande escrita, em que diferentes discursos e poderes atuam na sua construção, não podendo ser vista como uma obra acabada, mas que está em fluxo e (re)construção, sendo moldada por diferentes relações. Contudo, a produção do espaço urbano se apresenta fracionado, sendo de um lado aqueles recortes dos iluminados, os que aparecem como espetáculo, mas também outros que ficam na escuridão e que são invisibilizados. Ao mitigar subjetividades e rejeitar comportamentos e discursos considerados “desviantes”, se constrói, molda e enquadra o espaço urbano. Neste sentido, a presente pesquisa busca demonstrar as formas pelos quais os poderes ligam-se a determinados discursos, a fim de produzir efeitos de verdade e legitimar posses sobre o espaço urbano, produzindo territórios do medo para o público lésbico, gay, bissexual, transexual, travesti, queers, intersexual, assexual e as demais interseções da população LGBTQIA+.

 

RESUMO EXPANDIDO: O PROJETO DE ENSINO GEOGRAFIA POLITICA, IDENTIDADES E TERRITORIALIDADES. AUTORES: WILLIAM MARTINS LOURENÇO; TIARAJU SALINI DUARTE.

Autores: William Martins Lourenço e Tiaraju Salini Duarte

O presente artigo busca demonstrar as áreas de atuação e as ações que o projeto de ensino Geografia Política, Identidades e Territorialidades vem desenvolvendo ao longo de um ano e meio na Universidade Federal de Pelotas. Podemos então demonstrar que o grupo que vem consolidando-se na Geografia impacta diretamente na vida dos discentes bem como possibilita a construção de projetos a partir do tripé ensino, pesquisa e extensão.

 

ARTIGO: COVID-19 E A DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DESIGUAL DO SISTEMA TÉCNICO HOSPITALAR: UMA ANÁLISE DA REGIÃO DE SAÚDE SUL DO RIO GRANDE DO SUL. AUTORES: 

Autores: Tiaraju Salini Duarte, Mateus Cabreira Marzullo e Eduardo Schumann

O presente artigo objetiva analisar a distribuição desigual do sistema técnico hospitalar na região de Saúde Sul/RS e os possíveis desdobramentos do avanço da COVID-19. Destaca-se que a pandemia desenvolvida através da difusão do SARS-CoV-2 trouxe a tona discussões históricas acerca das carências do sistema de saúde, e como resultados demonstramos a existência da concentração não somente de casos confirmados, mas também da estrutura técnico hospitalar de alta complexidade em determinados municípios, evidenciando as carências de acesso a estes serviços em nosso recorte de pesquisa.

 

ARTIGO: COVID-19 NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE DIFUSÃO TERRITORIAL DO VÍRUS E SEUS IMPACTOS NO SISTEMA DE SAÚDE.

Autores: Eduardo Shumann e Tiaraju Salini Duarte

A pesquisa possui como objetivo geral analisar o processo de dispersão do vírus denominado COVID-19 no Rio Grande do Sul e seus impactos no sistema de saúde do estado. Destaca-se que esta doença, originaria da Ásia dispersou-se pelo planeta causando um aumento significativo no número de infectados e óbitos em um intervalo pequeno de tempo, tendo seu primeiro registro no estado gaúcho no mês de março do ano de 2020 e tem aumentado exponencialmente desde então.

 

ARTIGO: ESCALAS TERRITORIAIS E AS FACÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: A EXPANSÃO DO CRIME ORGANIZADO PARA A FRONTEIRA DO BRASIL COM O URUGUAI. AUTORES: 

Autores: Robinson Santos Pinheiro, Tiaraju Salini Duarte

O estado do Rio Grande do Sul possui uma fronteira significativa, em termos de distância, com o Uruguai e, neste contexto, diversas problemáticas relacionadas ao interesse de grupos que visam dominar o trafico de ilícitos entre estes países emergem no cenário atual. A partir deste campo de força que caracteriza a fronteira sulina, o presente artigo busca analisar a expansão do crime organizado relacionado ao tráfico de drogas para a fronteira sul do estado gaúcho, objetivando compreender o aumento nos índices de criminalidade dos últimos 10 anos na região. Neste sentido, podemos constatar que o Rio Grande do Sul possui uma centralidade de a tores que dominam o crime organizado, principalmente localizados em torno da Região Metropolitana de Porto Alegre e que, ao mesmo tempo, estabelecem acordos diversos com grupos menores localizados nas regiões interioranas. Na conjuntura descrita, a fronteira com o Uruguai é, na atualidade, um ponto de significativa importância logística para o tráfico de drogas e, por conseguinte , vivencia anualmente 78 o aumento da criminalidade na região derivada do conflito entre as facções e m busca da hegemonia territorial. 

 

ARTIGO: O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO DA LÓGICA DE CONSUMO NA SUBJETIVIDADE HUMANA.

Autores: Yves Pereira de Sousa Tavares; Leonardo Kegles; Tiaraju Salini Duarte

O conceito de território explora as relações de poder projetadas em um substrato espacial, as quais se evidenciam através das inter-relações sociais entre os atores e a (i)materialidade do mundo. O processo para a constituição deste recorte denomina-se territorialização, o qual é constituído a partir das projeções que possibilitam a formação territorial. Na lógica deste movimento de identificação com diversos objetos, a inserção destes em uma estrutura social pautada na reprodução do capital será o leitmotiv para a sua produção e comercialização, tornando as relações entre seres humanos e produtos centrais na sociedade. O presente trabalho busca analisar a sociedade pautada no consumo como uma das principais lógicas de interpolação entre as relações sociais e os produtos derivados da sociedade de consumidores, buscando compreender teoricamente o movimento de territorialização da simbologia dos objetos no subjetivo humano. Foram realizadas revisões bibliográficas acerca dos seguintes conceitos: território, territorialização, percepção e subjetividade. Após, foram construídos debates sobre a emergência da sociedade de consumidores conforme exposto por Zygmunt Bauman, visando entender a relação entre consumo, consumismo e estratégias voltadas a estes; por fim, foi realizada uma análise destas discussões, visando vincular a formação de uma sociedade de consumidores ao processo de territorialização das simbologias dos produtos na subjetividade humana. Evidenciou-se que os indivíduos constroem relações subjetivas, a partir da percepção, com os objetos. Logo, o movimento voltado para consumismo, através dos símbolos criados, evidencia na sociedade atual estratégias que objetivam construir processos de identificação destes com os consumidores, criando lógicas discursivas que possibilitam a sua territorialização na subjetividade humana.

 

ARTIGO: Sociedade de consumo e a territorialização da marca no subjetivo humano: Estratégias em um mundo globalizado.

Autores: Yves Pereira de Sousa Tavares; Tiaraju Salini Duarte.

O contexto do pós-Segunda Guerra Mundial nos remete a mudanças sociais, as quais são frutode novos significantes que se inserem a partir da emergência da sociedade de consumidores, trazida pelo autor Zygmunt Bauman (2008). Nesse sentido, a própria lógica da formação desta estrutura social está atrelada à evolução do meio técnico-científico-informacional, o qual acentuou os processos ditos globalizadores. A apropriação deste termo pela lógica da reprodução do capital transforma-se em um mantra paradoxal entre a liberdade individual (para o consumo) e as amarras criadas pela própria dinâmica construída pelo sistema capitalista. A partir dessa problemática, o presente artigo possui como objetivo geral analisar as estratégias construídas por empresas, tendo como base os logotipos por estas utilizados, para territorializar sua marca na subjetividade humana. Como aporte metodológico, no primeiro momento da pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre temas pertinentes à presente discussão; após esta etapa, foram selecionadas empresas em escalas diversas tendo como parâmetro o poder de capital destas; a terceira etapa centrou-se na pesquisa de campo, na qual foram apresentados os logotipos das empresas para atores sociais diversos, objetivando se há o reconhecimento das marcas e os motivos para tal. Como resultado foi possível perceber que a territorialização da marca possui caminhos diversos para a efetivação deste processo, ocorrendo uma notável disparidade entre as escalas locais e globais no reconhecimento dos logotipos.

 

ARTIGO: A industrialização do município de Pelotas/RS: Um estudo sobre a territorialização do início do século XX no bairro Porto.

Autores: Eduardo Schumann; William Martins Lourenço; Tiaraju Salini Duarte.

O presente trabalho é um recorte do projeto de pesquisa intitulado “a Universidade Federal de Pelotas e o bairro Porto: velhas formas, novas funções”, o qual busca compreender a estruturação industrial da localidade denominada bairro Porto e as dinâmicas territoriais do mesmo ao longo do processo histórico. Logo, o resumo busca compreender o processo de desindustrialização do bairro Porto e as transformações nas práticas de produção. Para entender este movimento, faz-se necessário identificar e compreender as dinâmicas industriais que anteriormente sucederam-se.

 

ARTIGO: A DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO BAIRRO PORTO DE PELOTAS/RS: UM ESTUDO SOBRE OS DESLOCAMENTOS INDUSTRIAIS NO FIM DO SÉCULO XX.

Autores: Eduardo Schumann; Tiaraju Salini Duarte

Logo, o resumo busca compreender o processo de desindustrialização do bairro Porto e as transformações nas práticas de produção. Para entender este movimento, faz-se necessário identificar e compreender as dinâmicas industriais que anteriormente sucederam-se. Desta maneira, a pesquisa divide-se em dois momentos: no primeiro, buscamos construir uma discussão que vise demonstrar os processos de industrialização no município de Pelotas e seu contexto histórico, no segundo momento, partimos para a analise dos processos que levaram a desindustrialização no bairro Porto e seus derivantes para a estrutura deste recorte.