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A internet como novo meio de acesso aos Museus.

O aumento de usuários da internet fez com que os museus passassem a se modernizar. Atualmente, a maioria deles possuem páginas que informam desde a trajetória do museu, até o acervo que lá se encontra preservado. Essa modernização tem seus pontos fortes e fracos, tais como: o museu virtual passa a atingir os visitantes virtuais que podem nunca ter tido a possibilidade de visitar certo museu pessoalmente. Como ponto fraco, podemos citar o fato de que para alguns museus, especialmente museus de arte que apreciam o “real”, pode não ser uma ideia agradável tornar-se virtual.

A internet também traz uma nova percepção de acervo, isso porque segundo o discente do Bacharelado em Museologia da UFPel Rafael Teixeira Chaves, criador do museu virtual “Museu das coisas banais”, o que é importante e memorável para mim, pode ser “banal” para outra pessoa, termo este que deu nome ao museu. Atualmente, Rafael conta que recebe em sua página, inúmeros objetos e até um piercing já esteve por lá, conta Rafael.

O museu é um local de preservação e exposição de objetos memoráveis. A internet neste caso desenvolve o papel de preservação fazendo com que a memória não se esvaia nos meios digitais. As fotografias digitais são um grande exemplo. Na década de 70, por exemplo, as fotografias por serem caras, existiam em pequenas quantidades. Hoje, basta ter um telefone móvel em mãos que serão armazenadas centenas de fotografias, algumas se perderão por algum problema tecnológico no aparelho e outras serão salvas no computador e, talvez, não lembraremos onde foram tiradas e nem o momento importante que fez com que elas fossem retratadas. Cabe pontuar, é claro, que a migração das imagens para diferentes suportes e tecnologias constitui-se como um desafio para a preservação dessas memórias.

https://www.facebook.com/pages/Museu-das-Coisas-Banais/509757732488621

Por Cristiane Rodrigues

Publicado em 12/12/2014, na categoria Notícias.